quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

CANOLA = Colza (mostarda)

A canola é mais uma destas histórias atuais, que mostram como a ciência, afastada do comum das pessoas, se torna cúmplice de atitudes públicas, que podem ser perigosas para a saúde coletiva.

Em primeiro lugar, é preciso estabelecer a seguinte questão: o que é canola, que, afinal, nem consta nas encicoplédias (Comptons e Encarta de 96)?

IV Encontro Estadual da Canola em Candói PR, Fazenda Santa Clara, presença da maior autoridade Brasileira no Cultivo da Canola, DR. Gilberto Tom, EMBRAPA de Passo Fundo RS

Vejam só: Canola é novo nome da Colza. Colza? Novo nome? O que é isto afinal?

Bem a Colza é uma planta da família das mostardas. É a mesma planta que foi a fonte de produção do agente mostarda, gás letal usado de forma terrível na Guerra Mundial. O óleo de colza é utilizado como substrato de óleo lubrificante, sabões e combustível, sendo considerado venenoso para coisas vivas: ótimo repelente (bem diluído) de pragas em jardins. Este poder tóxico é proporcionado pela alta quantidade de ácido erúcico que contém. Tem sido usado de forma alimentar no Extremo Oriente, na forma não refinada, e contrabalançada com uma dieta rica em gordura saturada, o que evitaria seus graves efeitos tóxicos. No entanto no ocidente o objetivo era se produzir um óleo com pouca gordura poliinsaturada, e boa quantia de ácido oléico e omega-3.

O óleo de oliva tem estes predicados, mas sua produção em larga escala é dispendiosa. Aí entram em cena empresas de "ótimas intenções", como a Monsanto, e produz uma variação transgênica da colza. Para evitar problemas de marketing, usa o nome CAN - OLA (Canadian oil - ou óleo canadense). Isto mesmo: CANOLA é absolutamente transgênica. Sua comparação aos benefícios do óleo de oliva não passa de uma estratégia de venda: o óleo de oliva é bem mais caro, mas a canola é o mais caro do que os outros óleos, apesar de ser de produção baratíssima! Bom negócio, enfim.

Bem, se você não queria usar transgênicos sem seu expresso consentimento, mas já usou o óleo de canola, talvez até aconselhado pelo seu cardiologista ou nutricionista, fazer o quê? Perdemos o direito desta opção quando nos foi retirada toda a informação. Mas se é tão bom assim como se diz, porque não informar tudo a respeito?

O óleo de canola está longe de ser tão salutar assim como se alardeia. Se observarem bem, pode deixar um cheiro rançoso nas roupas, pois é muito facilmente oxidado, e seu processo de refinamento produz as famigeradas gorduras trans (igual problema das margarinas), relacionadas a graves doenças incluindo o câncer. Produz déficit de vitamina E, antioxidante natural. Alimentos feitos com canola embolaram mais rapidamente. As pequenas quantias de ácido erúcico, que ainda persistem na planta alterada, continuam sendo tóxicas para consumo humano, e esta ação tóxica é cumulativa. Existem relatos de inúmeras outras enfermidades ligadas à ingestão e até mesmo a inspiração de vapores de canola (possível vínculo com câncer de pulmão).

A canola também ilustra um jeito de funcionar das mega empresas de biotecnologia. Em abril de 2002, nos Estados Unidos, o CFS (Centro de Segurança Alimentar) e o GEFA (Alerta de Alimentos Geneticamente Produzidos) pediram uma investigação criminal contra a Monsanto e a Aventis mais o Departamento Americano de Agricultura, que haviam permitido o ingresso ilegal de sementes de colza modificada para dentro do território americano antes da aprovação legal desta importação para produção local. Aqui e lá tudo funciona meio parecido.

A própria liberação da canola no território americano contou com estímulo de US$50 milhões do governo Canadense para que o FDA (órgão regulador) facilitasse seu ingresso na indústria alimentar de lá, mesmo sem os adequados estudos de segurança em humanos.

Enfim, novamente nos defrontamos com uma situação em que a mão do homem subverte o bom senso entre ciência e saúde, ao que parece porque os interesses econômicos são muito mais persuasivos que os interesses dos consumidores. Mais o pior é que não podemos contar com os meios de informação, que sistematicamente informam o que interesses maiores julgam mais oportuno.

A canola, podemos ter certeza, é uma fração pequena do mundo obscuro do capitalismo científico, que pesquisa fontes de enriquecimento muito mais entusiasticamente do que as verdadeiras fontes de saúde, vida e paz!


http://www.centerfoodsafety.org
http://gefa.org
http://www.tetrahedron.org
http://www.shirleys-wellness-cafe.com
http://www.canolacouncil.org
http://www.dldewey.com
http://www.epa.gov


terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Infarto Feminino


INDISPENSÁVEL PARA AS MULHERES, MESMO AS JOVENS. IMPORTANTE TAMBÉM PARA OS HOMENS PODEREM AJUDAR.

Ela comentou que não se sentia bem... Lhe doíam as costas... Ia deitar-se um pouco até que passasse... Um tempo mais tarde seu esposo foi ver como ela estava e a encontrou sem respirar... Não a puderam reviver. Eu sabia que os ataques cardíacos nas mulheres são diferentes, mas nunca imaginei nada como isto. Esta é a melhor descrição que li sobre esta terrível experiência...

Os ataques cardíacos nas mulheres raramente apresentam os mesmos sintomas 'dramáticos' que anunciam o infarto nos homens. Não apresentam a dor intensa no peito, o suor frio e o desfalecimento (desmaio, perda de consciência) súbito que eles sofrem e que vemos representados em muitos filmes.

Para que saibam como é a versão feminina do infarto, uma mulher que experimentou um ataque cardíaco nos vai contar sua história:

'Eu tive um inesperado ataque do coração por volta de 22h30min, sem haver feito nenhum esforço físico exagerado nem haver sofrido algum trauma emocional que pudesse desencadeá-lo. Estava sentada, muito agasalhadinha, com meu gato nos joelhos. Lia uma revista muito interessante, com o meu pijama preferido e muito relaxada, enquanto pensava: 'Que lindo, isto é vida...!'

Um pouco mais tarde, senti uma horrível sensação de indigestão, como quando estando com pressa comemos um sanduíche, engolindo-o com um pouco de água e parece que temos uma bola que desce pelo esôfago, bem devagar, meio embuchando-nos. É, então, que nos damos conta de que não deveríamos comer tão depressa e que deveríamos mastigar mais devagar e melhor, além disto, tomar um copo de água para ajudar ao processo digestivo. Esta foi minha sensação inicial... O 'único problema' era que eu NÃO HAVIA comido NADA desde às 17:00 h...

Depois, desapareceu esta sensação e senti como se alguém me apertara a coluna vertebral (pensando bem, agora acredito que eram os espasmos em minha aorta). Logo, a pressão começou a avançar para o meu externo (osso de onde nascem as costelas no peito). O processo continuou até que a pressão subiu à garganta e a sensação correu, então, até alcançar ambos os lados de meu queixo. Ahá!! Nesse momento, soube realmente o que estava se passando comigo... Acredito que todos temos lidos ou escutado que a dor no queixo é sinal de um ataque do coração. 'Santo Deus, acredito que estou tendo um ataque cardíaco!' Disse ao gato. Tirei os pés do pufe e tratei de ir até o telefone, mas caí no chão...

Então, disse: 'Isto é um ataque cardíaco e não deveria caminhar até o telefone nem a nenhum outro lugar, mas... se não digo a ninguém o que se está passando, ninguém poderá me ajudar.... E se demoro, talvez não possa mover-me depois.' Me levantei me apoiando em uma cadeira e caminhei devagar até o telefone para chamar a emergência. Lhes disse que acreditava que estava tendo um ataque cardíaco e descrevi meus sintomas. Tratando de manter a calma, informei o que se passava comigo. Eles me disseram que viriam imediatamente e me aconselharam deitar-me perto da porta, depois de destrancá-la para que pudessem entrar e me localizar rapidamente.

Segui suas instruções, me deitei no chão e, quase imediatamente, perdi os sentidos.

Não lembro quando, como entraram os médicos e nem quando me levaram de ambulância.

Mas, vagamente, lembro de haver aberto os olhos ao chegar no hospital e ver que o cardiologista estava esperando pronto para levar-me à sala de cirurgia. O médico se aproximou e me fez algumas perguntas (creio que perguntou se havia tomado algum medicamento) mas não pude responder nem entender o que me dizia porque voltei a perder os sentidos. Acordei com o cardiologista como descobri após algumas horas havia introduzido um pequeno balão em minha artéria femoral para instalar dois 'stents' que mantivessem aberta minha artéria coronária do lado direito.

Sei que parece que tudo o que fiz antes de chamar a ambulância houvesse demorado uns 20 ou 30 minutos, mas na realidade apenas me custou 4 ou 5 minutos... E, graças a minhas explicações precisas, os médicos já estavam esperando prontos para atender-me adequadamente quando cheguei ao hospital.

Vocês precisam saber o que aprendi depois desta terrível experiência.
Passo, então, a resumir alguns pontos:

1. Tenham em conta que seus sintomas, provavelmente, não serão parecidos em nada aos que padecem os homens. Eu, por exemplo, senti a dor no externo e no queixo. Dizem que muito mais mulheres que homens morrem em seu primeiro (e último) ataque cardíaco porque não identificam os sintomas e/ou os confundem com os de uma indigestão.

Então, tomam um digestivo e logo vão para a cama esperando que o mal-estar desapareça durante a noite. Também, porque por razões culturais nós, as mulheres, estamos acostumadas a tolerar a dor e o desconforto mais que os homens.

Queridas amigas: Talvez seus sintomas não sejam iguais aos meus, mas, por favor, não percam tempo. CHAMEM a AMBULÂNCIA, se sentem que seu corpo experimenta algo estranho. Cada um conhece o estado natural (normal) de seu corpo. Mais vale uma 'falsa emergência' do que não atrever-se a chamar e perder a vida...

2. Notem que disse 'chamem os Paramédicos/Ambulância'. AMIGAS, o tempo é importante, Além disto, não pensem dirigir nem deixem que seus esposos ou familiares as levem ao hospital. Além de que ninguém está em condições de dirigir sem que os nervos os atraiçoem, seus sintomas podem agravar-se no caminho do hospital e complicar as coisas. Tampouco é recomendável chamar O MÉDICO para que venha à sua casa. Além de perder minutos preciosos, poucos médicos levam em seu carro equipamento 'salva-vidas' necessário nestes casos; a ambulância, sim está totalmente equipada.

Principalmente, tem oxigênio que precisarás de imediato.. Em todo caso, o hospital.

3. Não acreditem que não possam sofrer um ataque cardíaco porque seu colesterol é normal ou 'nunca tiveram problemas cardíacos'... Se descobriu que o colesterol por si só (a menos que seja excessivo) raramente é a causa de um ataque cardíaco.

Os ataques cardíacos são o resultado de um stress prolongado que faz que nosso sistema segregue toda classe de hormônios daninhos que inflamam as artérias e tecido cardíaco. Por outro lado, as mulheres que estão entrando na menopausa ou já a ultrapassaram, perdem a proteção que lhes brindava os estrogênios, pelo que correm igual risco de sofrer mais problemas cardíacos do que os homens.

Um cardiologista disse que se todas as que receberem este e-mail o enviarem a 10 pessoas, ao menos UMA vida se salvará. Por isto, seja bom/boa amiga(o) e envia este artigo a todas as mulheres que te são tão queridas...

Infecção urinária


Aviso Importante principalmente às MULHERES

Vitória-ES

A morte da modelo capixaba Mariana Bridi, de 20 anos, por infecção urinária, comoveu os brasileiros, surpreendeu os médicos e chamou a atenção para um problema comum entre milhões de pessoas: a infecção urinária, que nem sempre é tratada corretamente.

Se for diagnosticada logo, os antibióticos atuam e eliminam a doença. Mas, se o corpo está debilitado, ou se o diagnóstico chega tarde, a situação se complica e pode levar à morte.

No caso de Mariana, que ficou internada durante 21 dias, a contaminação por pseudomonas e estafilococos chegou à corrente sanguínea e atingiu outros órgãos, provocando microcoágulos. São entupimentos que impedem a passagem do sangue e causam tromboses. Sem a irrigação sanguínea, as extremidades do corpo começam a necrosar.

Mariana precisou ter as mãos e os pés amputados e ainda foi operada para retirar parte do estômago. O corpo, cada vez mais enfraquecido, não resistiu.

O caso serve de alerta, principalmente para as mulheres: de acordo com a Associação Americada de Urologia, metade das pessoas do sexo feminino vai ter a doença pelo menos uma vez na vida.

A principal recomendação dos médicos é beber muita água, e sempre que sentir vontade, ir ao banheiro.

A mulher que fica horas sem urinar, corre mais risco.

Os médicos alertam ainda para um hábito errado, mas que é muito comum entre as mulheres: roupas apertadas, principalmente de Lycra e Jeans. Elas comprimem a uretra e, num ambiente úmido, a bactéria se alastra.

Jornal O Globo
Edição de 27/01/2009

Veneno ecológico para matar RATOS

Método usado por criadores de pássaros.

COMBATENDO OS RATOS

Mudei-me há poucos meses para o primeiro andar de um prédio e, como todo
paulistano, estou sendo vítima desses indesejáveis hóspedes.

Pergunta daqui, pergunta dali... uma amiga me disse que feijão triturado matava ratos, mas não detalhou porque... fui pesquisar e descobri esse estudo da Universidade Federal de Pelotas.

É FATO! Como fazer:

Pegue uma xícara de qualquer feijão cru (sem lavar mesmo), coloque no multiprocessador, ou liquidificador (SEM ÁGUA) e triture até virar uma farofinha bem fininha, mas sem virar totalmente pó.

Onde colocar:
Coloque em montinhos (uma colher de chá) nos cantos do chão, perto das portas, e janelas (sim eles escalam as janelas), atrás da geladeira, atrás do fogão, atrás de tudo!

O que acontece:

No arquivo do link consta o detalhamento técnico, mas esmiuçando em português claro...: o rato come essa farofinha, dilicia... nhami... nhami... mas ele não tem como digerir o feijão (cru), por falta de substâncias que digerem feijão cru, causando assim um envenenamento natural por fermentação.

Resumindo: a rataiada morre em até 3 dias.

DETALHE IMPORTANTE:

Ao contrário dos tradicionais venenos (racumim, por ex) o rato morre e não contamina animais de estimação e por sua vez morrem por terem comido o rato envenenado. E a quantidade de feijão que ele ingeriu e morreu é insuficiente para matar um cão ou gato, mesmo porque estes gostam de MATAR pra comer... mas morto eles não comem.

Se tiver crianças pequenas (bebês) ainda em período de engatinhamento, que colocam tudo na boca, não faz mal algum, pois o feijão para o ser humano, mesmo cru é digerido.

NÃO TEM CONTRA-INDICAÇÃO

Vídeo ensina como usar o Ratol, raticida para combater ratos e camundongos.

Sintomas pela falta de alguns alimentos


A partir de uma certa idade, temos quase todos esses sintomas, provocados pela falta dos alimentos aqui mencionados.

1. DIFICULDADE DE PERDER PESO O QUE ESTÁ FALTANDO: ácidos graxos essenciais e vitamina A
ONDE OBTER: semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos.


2. RETENÇÃO DE LÍQUIDOS O QUE ESTÁ FALTANDO: na verdade um desequilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio.
ONDE OBTER: água de côco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro e os suplementos.

3. COMPULSÃO A DOCES O QUE ESTÁ FALTANDO: cromo
ONDE OBTER: cereais integrais, nozes, centeio, banana, espinafre, cenoura + suplementos.

4. CÂIMBRA, DOR DE CABEÇA O QUE ESTÁ FALTANDO: potássio e magnésio
ONDE OBTER: banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja e água.

5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL O QUE ESTÁ FALTANDO: lactobacilos vivos
ONDE OBTER : coalhada, iogurte, missô, yakult e similares.

6. MEMÓRIA RUIM O QUE ESTÁ FALTANDO: acetil colina, inositol
ONDE OBTER: lecitina de soja, gema de ovo + suplementos.

7. HIPOTIREOIDISMO (PROVOCA GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE) O QUE ESTÁ FALTANDO: iodo
ONDE OBTER: algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água salgada e sal marinho.

8. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS O QUE ESTÁ FALTANDO: colágeno
ONDE OBTER: peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos.

9. FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR O QUE ESTÁ FALTANDO: vitaminas A, C, e E e ferro
ONDE OBTER: verduras, frutas, carnes magras e suplementos.

10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS O QUE ESTÁ FALTANDO: Ômega 3 e 6
ONDE OBTER: sardinha, salmão, abacate, azeite de oliva.

Osteoporose



Queridas: a velhice nos espera, e isto pretende ser uma boa notícia.

Significa que já não morremos como se morria antigamente - de parto, gripe, dor de dente ou infecções bobas, hemorragias, tumores inextirpáveis e males afins.

Estamos vivendo mais tempo, e isto tem prós e contras.

Se por um lado é a promessa de que vamos ter tempo para ler todos aqueles livros e conhecer nossos bisnetos, ou algo assim, por outro lado teremos de conviver com várias questões que só aparecem depois de certa idade. Mazelas, achaques, coisas da velhice. Por exemplo;

Fantasma predileto de quem defende a adição de hormônios na menopausa, a osteoporose tem sido enquadrada como doença - mas não é. Faz parte do envelhecimento.

É uma condição, um estado dos ossos, que com a idade avançada podem ir descalcificando e se tornar porosos, frágeis e quebradiços, especialmente na coluna vertebral, nas costelas e na bacia.

Afeta 25% das mulheres ocidentais com mais de 60 anos e apenas 8% dos homens. Nosso esqueleto está sempre sendo remodelado pela perda de 300 a 700 mg de cálcio por dia.
Repor esse cálcio através da alimentação ou de suplementos é fácil, fazer os ossos assimilarem é que são elas.

A assimilação depende de vários fatores, entre eles sol, vitamina D, exercícios, fósforo, magnésio e estrogênio. Por isso a situação da mulher cuja massa óssea já não é muito densa pode se tornar problemática após a menopausa, já que haverá muito menos estrogênio em circulação.

Mas atribuir a osteoporose exclusivamente à falta de estrogênio é muito simplismo.
Estudo recente envolvendo uma série de amostras de densidade óssea de mulheres de 20 a 88 anos mostrou que 50% da massa óssea são perdidos antes da menopausa.

E por que se perde cálcio?

Por miríades de razões da vidinha cotidiana: ansiedade, depressão, stress, falta de exercício, diarréia, disfunção na tireóide, excessos de proteína, gordura, sal, açúcar, fibras suplementares e ácido oxálico na comida, deficiência de ácido hidroclorídrico, ingestão habitual de álcool e cafeína, uso de antiácidos, tetraciclina, heparina, laxativos, diuréticos, anticonvulsivantes, aspirina e cortisona.

O consumo de refrigerantes, carnes conservadas, queijos fortes, molhos industrializados, pães e massas de farinha branca também atrapalha, já que nos faz absorver muito fósforo, mineral que inibe a absorção do cálcio se estiver em maior proporção.

A lactose (açúcar lácteo) tem um papel decisivo na assimilação do cálcio do leite.
Pessoas alérgicas ou cujo organismo não digere a lactose aproveitarão pouco cálcio,
ainda que seu consumo de leite e laticínios seja grande.

Na osteoporose, tudo depende de duas coisas: a densidade óssea inicial e a velocidade com que se vai perdendo o cálcio. Ambas podem ser modificadas pelo estilo de vida.

Na verdade, uma mulher com alto risco de osteoporose faria bem em adotar uma alimentação mais vegetariana: perderia muito menos cálcio.

É o caso das mulheres orientais, cuja taxa de osteoporose é baixíssima apesar do pequeno consumo de cálcio.

Mas quando passam a comer uma dieta americanizada, muito rica em proteína, sua eliminação de cálcio pela urina aumenta, porque o organismo gasta muito cálcio para processar a proteína. E isso não tem nada a ver com redução de estrogênio.

Ébano & marfim

Mulheres negras têm uma densidade óssea inicial 25 a 30% maior que as brancas, ou seja, não precisam se preocupar tanto. A candidata mais forte à osteoporose é a mulher branca que tem ossos pequenos, fuma, bebe álcool ou descende de europeus do norte, especialmente se alguma mulher da família teve osteoporose. Se você quer saber a quantas andam seus ossinhos, procure fazer uma densitometria óssea.

Isso se vê através de uma radiografia simples e com dose de radiação mais baixa que uma radiografia dentária. Nos Estados Unidos qualquer dentista presta este serviço à sua saúde; aqui, por enquanto, você ainda tem que ir atrás de clínicas ortopédicas e serviços especiais. Alô, amigas dentistas, há possibilidade de dar atenção a isso?

O MAPA DA MINA - Mexa-se

Atividade física é a chave para conservar a densidade óssea. Pessoas de 50, 60 e 70 anos que se exercitam têm 30% mais densidade óssea que as sedentárias. Se você não usa, os ossos se atrofiam. Mas devem ser exercícios que estimulem o alongamento dos músculos, como andar, correr, dançar, andar de bicicleta.

Nadar não conta, porque a água não oferece resistência que os músculos e ossos possam enfrentar.

Tome sol para garantir a vitamina D, Ela é sintetizada na pele quando tomamos sol e possibilita a absorção de cálcio nos intestinos. Meia hora de exposição por dia, com o mínimo de roupa ou sem ela, é suficiente para as pessoas de pele clarinha; as mais morenas precisam duas ou três vezes mais tempo.

Gema de ovo e fígado de galinha são boas fontes de vitamina D. Cuidado com os suplementos, que podem ser tóxicos, especialmente acima de 25 mg por dia. Muito melhor tomar sol neste vastíssimo país tropical...

Cuide de suas glândulas

Tireóide, adrenais, ovários e pâncreas funcionando bem:
este equilíbrio é essencial para o seu balanço de cálcio.

Não fume

Entre mulheres de condições semelhantes, as que fumam têm menos densidade óssea que as não fumantes. Como a ansiedade está ligada a um gasto maior de cálcio, e também ao hábito de fumar, pode ser que você mate três coelhos de uma cajadada só livrando-se da ansiedade, do cigarro e da osteoporose.

Cuidado com o excesso de proteína

A dieta muito proteica aumenta a perda de cálcio pela urina, especialmente se for proteína animal, que tem maior volume de certos ácidos cujo efeito é retirar cálcio dos ossos.

No interior do Japão, velhinhas que nunca consumiram mais de 300 mg diários de cálcio têm muito menos osteoporose que as norte-americanas, que consomem 800 mg de cálcio por dia. Mas as japonesas comem apenas 30 g de proteína por dia, enquanto as americanas comem 80 g ou mais.

Varie as fontes de cálcio

Não precisa depender do leite:
agrião, folhas de batata-doce, caruru/bredo, melado, espinafre, folhas de nabo, couve-chinesa, todos eles são boas fontes de cálcio se você comer em porções generosas. Se quiser garantir mais ainda a presença de cálcio na comida, use o pó da casca de ovo - seque ao sol, ou torre no forno; bata no liquidificador ou moa no pilão até obter um pó fininho; guarde num vidro. Use uma colherinha de café por dia, na sopa, no feijão ou no mingau, deixando antes de molho num pouquinho
de vinagre ou limão para desmanchar a estrutura microscópica que prende o cálcio.

Uma casca de ovo contém 2.400 mg de cálcio, um copo de leite 290 mg, uma xícara de agrião cozido 300 mg.

Evite refrigerantes

O nível de fósforo no organismo tem que ser um pouco menor que o de cálcio para haver uma boa absorção. Os refrigerantes usam muito fósforo em suas fórmulas - em cada copo de coca-cola há 116 mg e uma pessoa que toma refrigerantes regularmente acaba se expondo aos riscos de perda óssea e hiperparatireoidismo.

Controle sal, açúcar e fibras

O alto consumo de sal faz perder cálcio na urina, o consumo de açúcar também - só que, no caso do açúcar, a ação é indireta: ele provoca a eliminação de cobre, que faz falta para a mineralização dos ossos. Farelo de trigo ou biscoitos de fibras podem impedir a absorção de cálcio, principalmente se a pessoa consumir basicamente farinhas e grãos refinados, como farinha de trigo branca, pão branco, macarrão branco, arroz branco.

A pessoa que usa grãos integrais não tem esse problema, a não ser que coma um excesso de fibras adicionais.

Olho nos minerais e na vitamina c

A ingestão adequada de cálcio, fósforo, magnésio, manganês, zinco e cobre pode ser decisiva para a sua saúde óssea; se for o caso, peça à sua médica a indicação de suplementos.

O magnésio ativa a vitamina D e permite que o cálcio forme cristais nos ossos.
Tem sido usado em doses de 500 mg diários.

O boro reduz a excreção de cálcio e magnésio pela urina e tem uma ação positiva sobre o estradiol-17-beta, que é a forma de estrogênio mais ativa no sangue.
Para obtê-lo você pode aumentar o consumo de alguns alimentos ricos em boro:
brotos de alfafa, repolho, alface, ervilhas, subprodutos fermentados da soja, maçã,
tâmara, ameixa preta, uva-passa, amêndoas, amendoins.

A vitamina C é fundamental para a síntese do colágeno, tecido conjuntivo dos ossos.
Tem sido usada a dosagem de 2 g diários.

Suplementos de cálcio?
Não confie. Porque eles podem simplesmente não funcionar.

O sistema mais sofisticado do organismo é o que cuida da absorção de cálcio.
Ele modula a secreção de hormônios, secreção de muco, utilização de nutrientes, eliminação de resíduo celular, contração muscular, secreção ácida do estômago, resposta inflamatória, cura de lesões. A quantidade necessária a cada momento depende de um conjunto de circunstâncias.

Se você tomar suplementos de cálcio nas refeições corre o risco de não aproveitar o cálcio e ainda inibir a absorção de ferro, manganês e zinco, elementos-traço essenciais à saúde.

O Dr. Jeffrey Bland diz que os suplementos dão uma falsa sensação de segurança às pessoas - elas acham que é uma resposta fácil para a dificílima questão de como conduzir a vida. "Sou contra essa mentalidade band-aid", resmunga.

Capítulo integral do livro Só Para Mulheres, de Sonia Hirsch
http://www.unioeste.br/projetos/unisol/projeto/c_fisioterapia/osteroporose.htm

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Uma em cada 10 manicures tem hepatite



A melhor forma de se prevenir é usar luvas e esterilizar os intrumentos

Que existem chances de transmissão de algumas doenças por meio dos instrumentos usados para fazer unha muitas pessoas já sabem. Mas, o que a maioria não desconfia é que a profissional é também vítima do contágio das hepatites B e C. Esse é o resultado de uma pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Saúde na cidade de São Paulo, cujos dados apontam que uma em cada 10 manicures tem a doença. Ao total, oito delas apresentaram o tipo B, enquanto as outras duas possuem o tipo C.

No estudo realizado entre 2006 e 2007, foram entrevistadas 100 participantes das quais 50 trabalham em shoppings centers e o restante em salões de beleza localizados em alguns bairros da capital paulistana. Servem de alerta também outras duas constatações, como a falta de utilização de medidas de biossegurança para evitar a transmissão dos vírus e ainda a desinformação em relação ao risco de contágio dentro da atividade que exercem. Para se ter idéia, 72% desconhecia as formas de transmissão da hepatite B e 85% não sabia como se pega hepatite C. Além disso, 45% acreditava não transmitir nenhuma doença a seus clientes.

Segundo Paulo Olzon Monteiro da Silva, infectologista chefe da disciplina de Clínica Médica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a melhor maneira de prevenção é conhecer os riscos de transmissão envolvidos na profissão. "Para a hepatite B existe vacina e é aconselhável que alguns profissionais, como dentista e manicure, passem pela vacinação", afirma. "Outra boa prática é usar luvas sempre", aconselha o médico.

E embora a vacina esteja disponível gratuitamente às profissionais da categoria no Sistema Único de Saúde (SUS), a pesquisa mostrou que 74% das manicures não estão imunizadas.

"O grande problema é que essas profissionais usam o mesmo instrumental para tirar a própria cutícula", afirma Andréia Cristine Deneluz Schunck de Oliveira, enfermeira do Instituto Emílio Ribas responsável pelo estudo. "Como em geral não adotam os cuidados de biossegurança, é bem provável que estejam se contaminando com a hepatite e transmitindo o vírus também às suas clientes", diz a enfermeira.

O infectologista Olzon diz que todos os materiais usados na realização da manicure e pedicure (alicate de cutícula, cortadores de unha, espátulas) devem ser lavados com detergente antes da esterilização. O melhor aparelho voltado para isso é o autoclave, usado somente por 26% das entrevistadas. Dentre as participantes da pesquisa, 8% utiliza até forno elétrico e 2% contou não usar nenhum método para esse fim.

Conheça um pouco sobre as hepatites B e C:

Hepatite B
O que é: inflamação do fígado causada pelo vírus HBV.

Transmissão: o contágio é feito por meio de transfusão de sangue, contato sexual sem camisinha e perfuração por objetos contaminados.

Prevenção: tomar vacina.

Diagnóstico: realizado por meio de sorologia, ou seja, exame de sangue no qual detecta a presença de anticorpos contra o vírus HBV.

Sintomas: cansaço, indisposição, dor nas juntas, fezes claras, urina escura e icterícia (coloração amarelada das mucosas e da pele). Em alguns casos, ainda há febre.

Tratamento: realizado com Interferol. "A medicação é injetada na veia e, por ser um tratamento delicado, é indicada internação", afirma Olzon. "Há efeitos colaterais graves, como queda de cabelo e infecções por causa da redução da resistência", explica o médico.

Riscos: insuficiência hepática e câncer de fígado. Em casos severos, necessidade de transplante de fígado.

Hepatite C
O que é: inflamação do fígado causada pelo vírus HCV.

Transmissão: o vírus é contraído por meio de materiais contaminados.

Prevenção: não existe vacina contra o vírus HCV.

Diagnóstico: realizado por meio de sorologia, ou seja, exame de sangue no qual detecta a presença de anticorpos contra o vírus HBV.

Sintomas: "Geralmente, o paciente descobre a hepatite C por acaso quando realiza um exame de sangue", diz o infectologista. "O vírus desse tipo de hepatite evolui lentamente e a pessoa não percebe", explica Olzon.

Tratamento: também realizado com prescrição de Interferon.

Riscos: insuficiência hepática, sendo necessário em alguns casos, o transplante de fígado.

Redação Terra

Dieta antioxidante



As frutas vermelhas lideram a lista dos heróis desta dieta. Ricas em antioxidantes – antiinflamatórios naturais –, ajudam você a emagrecer sem perder energia. Sua pele também fica outra: adeus, rugas e celulite!

por Eliane Contreras

Massa e doce engordam e, socorro, envelhecem! Pior: existem outros alimentos que, consumidos em excesso, provocam uma espécie de inflamação nas nossas células, impedindo que exerçam bem suas funções. Aí os prejuízos vêm de baciada: falta de disposição, resistência baixa, rugas e excesso de peso. Agora um pouco de notícia boa: a ciência descobriu várias comidinhas que, ao contrário dos alimentos aí de cima, têm ação antiinflamatória. Ou seja, ajudam você a recuperar o pique e a pele lisa, além de emagrecer.

O assunto é destaque nos atuais congressos de nutrição. “As pesquisas indicam que a inflamação celular está na origem de várias doenças, como diabetes e obesidade”, diz a nutricionista Andréia Naves, diretora da VP Consultoria em Nutrição, em São Paulo.

O americano Nicholas Perricone, dermatologista preferido de estrelas como Julia Roberts e Jennifer Aniston, também associa o consumo excessivo de alimentos pró-inflamatórios (que provocam inflamação) à pele flácida e enrugada. Isso porque as células comprometidas têm dificuldade em se renovar.

Quais são os principais vilões? No topo da lista estão os alimentos com alto índice glicêmico (açúcar, pães e massas feitos com farinha branca). No momento em que caem no estômago, são transformados em glicose, aumentando a taxa de açúcar no sangue num piscar de olhos, o que faz disparar a produção de insulina. Esse hormônio é responsável em transportar o açúcar circulante para dentro das células. Mas, liberado depressa demais, tem efeito inflamatório, além de fazer o organismo estocar gordura. Daí para estabelecer o ciclo vicioso de mais inflamação é um pulo: “A gordura corporal, principalmente aquela acumulada na barriga, estimula a produção de radicais livres, também consideradas substâncias inflamatórias”, explica o nutrólogo carioca Alberto Serfaty. A situação é ainda mais grave se você adora fritura e comidinhas ricas em gordura saturada ou trans.

Reverter o quadro e manter as células saudáveis é fácil. Mas você precisa investir nos alimentos antiinflamatórios – grandes aliados na batalha contra os quilinhos extras e a pele opaca. Frutas vermelhas, castanhas, peixes e folhas verdeescuras são os itens que mais aparecem nessa dieta. O cardápio, na próxima página, foi elaborado pela nutricionista Selma Gorini, da Serfaty Clínicas Integradas, no Rio de Janeiro. Comece agora, só não esqueça de fazer sua parte: diminuir a porção dos alimentos pró-inflamatórios (veja a seguir Heróis da dieta) e, claro, não consumir mais calorias do que gasta. Para completar seu programa antioxidante, evite o excesso de sol, fuja de ambientes muito poluídos e se empenhe de fato em controlar o stress do dia-a-dia.

Heróis da dieta
O consumo de alimentos antiinflamatórios, segundo Andréia Naves, deve se tornar um hábito diário. Acerte também nas porções. Veja quanto comer de cada item se não quiser seguir a dieta pronta

Azeite de oliva extravirgem: além de ter propriedades antiinflamatórias, é essencial para a absorção dos antioxidantes antiinflamatórios presentes nas verduras.
Porção: 1 colher de sopa de azeite por dia.

Aveia: suas fibras ajudam a reduzir o açúcar no sangue e, por isso, é um cereal aliado no processo antiinflamatório. Porção: 2 colheres de sopa de farelo de aveia.
Brócolis: contêm fitonutrientes que potencializam os sistemas antioxidantes de defesa do organismo. Porção: ½ xícara de chá por dia.

Chá verde: tem substâncias antioxidantes (as catequinas), além de ações termogênica (acelera o metabolismo) e oxidativa das gorduras (evita a absorção da gordura). Os estudos ainda mostram que o chá verde diminui o açúcar no sangue. Porção: 5 xícaras de chá por dia.

Frutas vermelhas: são as queridinhas nesta dieta. Carregam uma quantidade enorme de antocianinas, substâncias antioxidantes com poder antiinflamatório. Opções: ameixa, amora, morango, açaí, acerola, framboesa, goiaba vermelha. Porção: 1 xícara de chá por dia.

Iogurte: os probióticos, com lactobacilos vivos que facilitam a digestão e o funcionamento do intestino, estimulam a produção de substâncias antiinflamatórias. O kefir (veja nesta edição a reportagem Kefir parece iogurte...) é outra ótima opção. Porção: 1 pote por dia.

Peixes: o salmão é campeão em DMAE, substância fundamental para manter a pele firme e evitar rugas. Também é fonte de ômega 3, ácido graxo que combate os radicais livres e é antiinflamatório. Outros peixes também são bem-vindos. Porção: 2 filés por semana ou 2 cápsulas por dia de óleo de peixe.

Semente de linhaça: tem ômega 3 e uma turma de antioxidantes. Vale ressaltar a vitamina E, que contribui para a renovação celular e, por isso, adia o envelhecimento. Gergelim, castanhas e outras oleaginosas, ricas em gordura do bem, também entram na lista dos alimentos antiinflamatórios. Porção: 2 colheres de sopa por dia.

Soja: o grão cozido, torrado ou fermentado (missô) é rico em isoflavonas – fito-hormônios que inibem a produção de substâncias inflamatórias. Na forma de iogurte, leite ou queijo (tofu), essa leguminosa é uma boa fonte de proteína – importante para a manutenção da massa magra, que faz o corpo queimar mais calorias, mesmo quando você está parada. Porção: 2 colheres de sopa do grão por dia (ou 1 copo do iogurte ou leite de soja).

Fonte: http://boaforma.abril.com.br/edicoes/241/fechado/Dieta/conteudo_623.shtml

Doenças e causas


Segundo a psicóloga americana Louise l. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. Todas as doenças tem origem num estado de não-perdão, diz a psicóloga americana Louise L. Hay...

Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.

Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais. Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento. A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas psicológicas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena tentar evitá-las:

DOENÇAS / CAUSAS:
AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização.
DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente
ENXAQUECA: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro (a).
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSÔNIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente..
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIREÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

Curioso não? Por isso vamos tomar cuidado com os nosso sentimentos... principalmente daqueles, que escondemos de nós.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Despensa cheia - Lucia Pacífico e Marcia Bindo.

Tem quem goste de fazer supermercado, tem quem prefira escapulir desse compromisso como quem foge da cruz. Mas uma coisa é certa: alguém tem que encarar as gôndolas para abastecer a casa. Para ajudar nessa tarefa muitas vezes maçante, porém necessária, consultamos especialistas em economia doméstica que dão sábios conselhos. Definimos também uma lista básica de compras para evitar esquecimentos e aquelas saídas sorrateiras à loja de conveniência para comprar algum produto que não está na sua despensa (e acabar pagando mais caro por isso). Com essas dicas, segundo Lucia Pacífico, presidente do Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais, é possível tomar gosto pelas compras do lar. Dicas para não faltar nem sobrar

TENHA INTIMIDADE COM OS PREÇOS: Pesquise os preços em lugares diferentes e encartes de jornais para ter parâmetros e saber se um item está caro ou barato. "Uma pessoa familiarizada com os preços consegue economizar cerca de 40% em relação a um leigo", diz o economista Luís Carlos, autor de Sobrou Dinheiro! - Lições de Economia Doméstica (Sextante).
LEVE UMA LISTA AO SUPERMERCADO: Com ela em mãos, você não esquece o que precisa comprar. Antes de sair de casa, cheque na despensa, armários e geladeira os produtos de que precisa. Você também pode planejar as listas de acordo com o cardápio programado para a semana.
NÃO FIQUE ZANZANDO PELAS GÔNDOLAS: No supermercado, marque na lista o que você coloca no carrinho. As listas são divididas em segmentos como mercearia, limpeza e hortifrúti - do mesmo jeito que se encontram os itens nos mercados. Assim você não fica andando para lá e para cá. E gasta menos tempo.
NÃO VÁ AO SUPERMERCADO COM FOME: A chance de você colocar quitutes a mais no carrinho quando a barriga está roncando é grande. Evite levar crianças para as compras; elas geralmente vão pedir para você comprar tudo e mais um pouco.
COMPRA DA SEMANA: É recomendada para produtos que estragam rápido, como frutas, verduras, carnes e frios. Deixe para a compra do mês itens duráveis, de higiene pessoal, limpeza etc. Quem mora sozinho deve fazer compras semanais.
DEPOIS DAS COMPRAS: Primeiro guarde os produtos que vão na geladeira - esses itens entram por último no carrinho para não estragarem durante as compras. Na despensa ou no armário, coloque os produtos que vencem antes na frente. LISTA DE COMPRAS: Esta é uma sugestão para você levar ao supermercado. Tire cópias ou faça sua própria seleção de produtos e imprima sua lista: http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/063/lista_compras.shtml (acesso a lista)

Febre Amarela




"O esclarecimento é o primeiro passo para a prevenção" Célia Jorge Dino - médica.

SECRETARIA DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL - SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE
- DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA -

1- O que é Febre Amarela? É uma doença infecciosa, causada por um vírus e transmitida pelos mosquitos Haemagogus, Sabethes e Aedes aegypti. Possui dois ciclos epidemiológicos distintos:silvestre e urbano.
2 - Qual a diferença entre febre amarela silvestre e a urbana? Ambas são semelhantes do ponto de vista etiológico, fisiopatológico, imunológico e clínico . A principal diferença é em relação ao vetor. No caso da forma urbana, o mosquito transmissor é o Aedes aegypti e, na forma silvestre, os mosquitos transmissores são os Haemagogus, Sabethes .

A febre amarela silvestre é uma doença típica de macacos que vivem nas florestas tropicais e equatoriais. Ela ocorre de forma cíclica, com maior intensidade a cada cinco ou sete anos. O aparecimento de casos humanos da doença é precedido de epizootias (morte de macacos). A febre amarela urbana não ocorre no Brasil desde 1942, entretanto com a ampla disseminação do mosquito Aedes aegypti, no país, há risco de reurbanização do vírus da febre amarela.

3 - Como se pega? Por meio da picada do mosquito infectado com sangue de animais doentes, sendo o macaco a principal fonte de infecção da doença.
4 - Quais são os sinais e sintomas da doença no ser humano? Inicialmente surge febre,calafrios,icterícia (olhos e pele amarelados ), dor de cabeça, nas costas e nos musculos, mal estar, náuseas, vômitos e diarréia. Pode evoluir para complicação hepático-renal. É fatal quando não diagnosticada e tratada corretamente e quando evolui com complicações graves.
5 - A Febre Amarela pode ser confundida com outras doenças? As formas leve e moderada da febre amarela são de difícil diagnóstico diferencial, pois podem ser confundidas com outras doenças infecciosas que atingem os sistemas respiratório, digestivo e urinário. As formas graves, com quadro clínico clássico ou fulminante, devem ser diferenciadas de malária e leptospirose, além das formas fulminantes de hepatites. Devem ser consideradas ainda, as febres hemorrágicas de etiologia viral, como a dengue hemorrágico e septicemias.
6 - Todos os casos de Febre Amarela são fatais? Não, porque depende da forma adquirida, que pode variar de leve a muito grave. O percentual de óbitos varia de 5 a 50%.
7 - O que fazer em caso de aparecimento de sinais e sintomas da doença? Procurar imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima da sua casa para avaliação médica. De preferência levar o cartão de vacinação e não esquecer de informar sobre história de viagens e exposição a matas, florestas etc.
8 - Quais são os exames que confirmam a doença? Exame de sangue. Em caso de óbito, outros exames são indicados para confirmação da doença.
9 - Qual é o tratamento para a doença? O paciente deve ser hospitalizado e ter assitencia medica rigorosa. Deve permanecer em repouso, ser hidratado e os sintomas de forma especifica. Em caso de necessidade, transfusão e transferencia para uma unidade de tratamento intensivo.
10 - Como evitar a doença? A vacina é a principal medida de prevenção contra a doença, conferindo proteção de 99%. Outras medidas de prevenção:evitar exposição a matas e florestas e, nos casos de exposição a estes locais, usar vestuários adequados (blusas de manga longa, calça comprida, meias) para diminuir as áreas de exposição, usar repelentes e mosquiteiros.
11 - Quem deve tomar a vacina?
Todas as pessoas a partir de seis (06) meses de idade que não tenham sido vacinadas nos últimos 10 anos. Na primeira vacinação, seu efeito de proteção so começa apos 10 dias da data de vacinação e tem duração de 10 anos. A vacinação deve ser repetida a cada 10 anos, com efeito de proteção imediato.
12 - Onde posso ser vacinado? Em qualquer posto de saude, em horario comercial. Leve consigo carteira de vacinação e qualquer outro documento de identificação.
13 - Qual o esquema de vacinação? Uma dose de vacina injetável (subcutânea) com revacinação a cada 10 anos.
14 - Quem não pode tomar a vacina contra febre amarela?
* Crianças menores de 6 meses;
* Pessoas com alergia grave (história de reação anafilática) a ovo e seus derivados;
* Pessoas com infecção aguda e febre acima de 38,5º C;
* Pessoas com imunodeficiência (de nascença ou adquirida) - pacientes com Aids, pós transplante de medula óssea (até 2 anos do procedimento);
* Pacientes em uso de quimioterapia, radioterapia e corticóide em doses elevadas e por período superior a 15 dias;
* Gestantes
Recomenda-se às pessoas com as restrições acima relacionadas, avaliação dos riscos e consideração às medidas de prevençãomdescritas no item 10.
15 - A vacina contra febre amarela pode ser administrada no mesmo dia, com outras vacinas do esquema de vacinação? Sim. Desde que feitas em regiões anatômicas diferentes
16 - A vacina contra febre amarela pode provocar reações adversas ou efeitos colaterais? Sim. Dor no local de aplicação, febre, dor de cabeça (cefaléia), dores musculares (mialgia), nos primeiros dias após a vacinação durando de 1 a 3 dias na maior parte dos casos. Casos graves são raramente relatados. Na ocorrência de eventos adversos, procurar o serviço de saúde para que seja feita a notificação, investigação do fato.
17 - Quem ingere bebida alcoólica pode se vacinar? Qualquer bebida alcoólica sempre deve ser ingerida com moderação. Em relação à vacina contra Febre Amarela, não há relatos de qualquer interferência pela bebida.
18 - Quem já tomou a vacina, mas não lembra a data, o que deve fazer? Esgotada a possibilidade de encontrar o cartão, procurar o centro de saúde para se vacinar.
19 - Existe campanha de vacinação para Febre Amarela no Brasil? No momento, a rotina de vacinação esta sendo intensificada e a vacina esta disponivel em todos os centros de saúde, nas salas de vacinação, de 2ª a 6ª feiras, no horário de 8 às 12h e 14 às 17h.
20 - Há registro de casos de Febre Amarela no Brasil e Distrito Federal? No Brasil, desde 1942, não há registros de casos de febre amarela urbana, porém existem registros de casos de febre amarela silvestre. Atualmente, as áreas definidas como de risco para febre amarela são: região norte, centro-oeste, área pré-amazônica do Maranhão, Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo.
21 - O que fazer ao encontrar um macaco morto? Não manipular o animal e comunicar imediatamente a Diretoria de Vigilância Ambiental, em horario comercial. Após às 17 horas, nos finais de semana e feriados, comunicar a Polícia Militar Ambiental. Em caso de dúvida, chame o corpo de bombeiros.
22 - Qual é a importância da morte de macacos em relação a doença? A morte de macacos (epizootias) representa um alerta para o aparecimento de casos de febre amarela em humanos. Por isso, é fundamental o monitoramento da morte destes animais para a vigilância e controle da febre amarela.
23 - Onde obter mais informações? Para outras informações, acessar os sites a seguir:
Secretaria de Saúde do Distrito Federal - www.saude.df.gov.br
Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde - www.saude.gov.br/svs
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - www.anvisa.gov.br
Organização Mundial de Saúde www.who.int

Tabaco (Fumicultura)

Ocupa lugar de destaque no cenário econômico e social do país. Em 1999, por exemplo, o tabaco foi responsável pela arrecadação de U$$ 5,5 bilhões de impostos. Naquele ano as exportações de fumo e seus derivados totalizaram U$$ 1 bilhão, representando 2,5 % das exportações brasileiras.

Já na área social, o resultado é a geração de milhões de empregos. De acordo com a associação de fumicultores do Brasil (AFUBRA), somente no campo, o fumo ultiliza a mão de obra de 650 mil agricultores. As usinas de beneficiamento e as fábricas de cigarro empregam outras 30 mil pessoas.

Considerada a soma dos empregos diretos e indiretos gerados pelo setor desde o plantio até a comercialização do cigarro, incluindo fumicultores, funcionários das indústrias de beneficiamento e das fábricas de cigarros e charutos, fabricantes e distribuidores de insumos agrícolas, fornecedores de matéria prima, distribuidores de cigarros, transportadores e pontos de venda, há o envolvimento de cerca de 2,2 milhões de pessoas.

Toda essa cadeia é responsável, segundo dados do Sindicato da Industria de Fumo (Sinifumo), pela movimentação de cerca de 140 bilhões de cigarros por ano. A contribuição do setor à economia e à sociedade poderia ser mais relevante, não fosse a nefasta indústria clandestina que põe em circulação cerca de 40 bilhões de cigarros anualmente.


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Àrvores do CERRADO

Tabebuia vellosoi floresce no Inverno.

A flor do Ipê Amarelo é mencionada como a Flor Nacional do Brasil.  

Ipê Rosa (Tabebuia pentaphylla)


Ipê branco(Tabebuia alba)


Roxinha, Pau-de-rosas, Pau-rosa, Cega-machado - Physocalymma Scaberrimum

Lobeira, fruta-lobo - Solanum lycocarpum

Bate-caixa, gritadeira, chapéu-de-couro - Palicourea rigida

A região do Cerrado no Brasil que comporta 21% do país, é a maior extensão de savana na América do Sul. Com uma estação sem chuvas muito definida, suporta uma carga de seca e de fogo, mas há plantas que se adaptam - e que não se reproduzem noutro lugar se deslocadas - e uma surpreendente gama de pássaros. Grandes mamíferos tais como o tamanduá-bandeira, o tatu gigante, onça-pintada e o lobo-guará, também ainda sobrevivem aí, mas estão competindo com a rápida expansão da fronteira agrícola brasileira, que se concentra primordialmente na soja e milho e, ultimamente, no cultivo da cana de açúcar. Criação de gado é outra ameaça à região, já que comporta quase 40 milhões de cabeças por ano. As plantas do Cerrado têm raízes longas de forma a lutar por água na região inferior e suas folhas, sementes, flores e raízes são usadas na flora medicinal.

Calliandra dysantha


Rosa do campo, Flor de Santa Rita - Kielmeyera rubriflora

Candombá - Vellozia variabilis

Canela-de-ema - Vellozia flavicans


Chuveirinho - Paepalanthus acanthophyllus

Sombreiro - Paepalanthus Spenciosus

Flor-do-pau - Wunderlichia mirabilis

Orchidaceae Koellensteinia tricolor

Flor Marcela(Achyrocline satureoides)

Mimosa regina - Mimosaceae Baeneby

Arnica(Lychnophora ericoides)

Pequi - Caryocar brasiliense

Corda de viola - Ipomoea procumbens


Flor do cerrado

Orquídea do cerrado

Para-tudo / Gomphrena officinalis


Turnera longiflora

Viajando para o norte de Minas Gerais saindo de Arcos indo para Janaúba, no trajeto parei para entrevistar os vendedores de Articum ou Marolo. Zenaido Lima da Fonseca coordenador do Grupo de Ação Ambiental Guaxinin - Engenheiro agronomo da EMATER-MG Arcos - Brasil. Necessitamos de um filmadora e um máquina fotográfica para melhorarmos nosso trabalho de valorização da nossa biodiversidade e sobretudo, da vida. Contatos sejamosiluminados@yahoo.com.br (37) 8826 1600 (37) 3351 1544

Ruibarbo-amarelo / Trimezia junciflora

Pau Terra da Folha Larga - Qualea grandiflora

Lírio do campo - Arrabidaea sceptrum

Famílias descobrem nas frutas do cerrado à oportunidade do próprio negócio. Enquanto as mulheres de um assentamento rural de Nioaque fazem artesanato com fibras de plantas, famílias inteiras descobriram que arvores e frutas do cerrado também podem ser uma boa fonte de renda. Pequi, Jatobá, Bocaíuva e o Cumbaru, sabores diferentes que tem sido bem aceito pelo público, seja na forma de sorvetes, doces ou castanhas. O sucesso é tanto que começa a surgir uma pequena indústria no local.



Artesanato com flores do cerrado (sempre vivas).

Mangaba e Bacupari - Frutos do Cerrado de Goiás, Serra Dourada


Manejo do Bacurizal Nativo



Trecho do documentário Cordisburgo Roseana, de Vitor Borysow.

No You, It´s 4shared

Mais saborosos cogumelos

Olha a onda aiiii gente....

Olha a onda aiiii gente....
Seguindo rumo a 2012...