quarta-feira, 20 de abril de 2011

Pintassilgo ( Carduelis - cucullata)

O Pintassilgo pertence a um grupo de pássaros de gaiola que está entre os mais conhecidos e desejados de todo o mundo. Ele se destaca pela melodia do canto, pela suavidade do temperamento e pela adaptabilidade à vida doméstica. Seu canto lembra muito o do Pintassilgo brasileiro; com gorjeios alegres e sonoros; cheio de vivacidade, ele está sempre saltitando na gaiola, enchendo de vida o ambiente onde for colocado e ao qual se adapta com facilidade e sem maiores exigências.

O Carduelis cucullata ficou conhecido pelo nome de Pintassilgo da Venezuela porque era abundante neste país, na região ao norte da Cordillera, e também porque porque a Venezuela foi o país que mais exportou estes Pintassilgos. Na natureza, é encontrado também no nordeste da Colômbia e em Trinidad, sendo que nesta ilha o registro de sua existência é bastante escasso. Ele habita regiões tropicais, de vegetação bem aberta, cobertas de capim e moitas de arbustos; na Venezuela, em regiões relativamente áridas, com altitude variável entre 300 e 400 metros.

Este pássaro tem cerca de dez centímetros de comprimento. O macho tem a cabeça, a garganta e a cauda pretas e asas também pretas com mancha vermelha. O restante do corpo é vermelho, exceto o centro do abdômen, que é branco. A fêmea tem cor geral marrom tingido de vermelho; lados da cabeça e garganta acinzentados; cinza-escuro na cauda e nas asas, estas com barras cor de laranja; lados do peito também cor de laranja e partes inferiores esbranquiçadas.

Um aspecto que o destaca, na Canaricultura, de outros Pintassilgos seus parentes é o fato de ele ser o introdutor do fator vermelho nas cores do Canário doméstico. Assim, ele também tem sido muito valorizado por criadores de canários que se utilizam do macho, fazendo acasalamentos com canárias para obter linhagens de canários “vermelhos”, que já há alguns anos dominam o mercado específico da Canaricultura (o Canário vermelho tem um fator genético para esta cor; mas ele só a mantém com uma alimentação à base de caroneto).

Também por este fato ele é um pássaro raro na natureza, devido à perseguição que lhe foi movida no passado. Entretanto, hoje existem leis severas de proteção, em particular na Venezuela, visando a assegurar a sobrevivência da espécie em liberdade. Além disso, em face da sua progressiva raridade, os criadores começaram a se interessar pela sua reprodução em cativeiro, já não só em cruzamentos com canárias, mas também com fêmeas de sua própria espécie. Assim, se ele vier a se extinguir na natureza, apesar das precauções tomadas, pelo menos continuará enfeitando as gaiolas dos criadores com sua cor rica e seu canto melodioso.

Trinca Ferro ou Pixarro


O Trinca Ferro é uma ave encantadora da fauna brasileira e são bem conhecidos pelo seu lindo canto e também por sua beleza. essa ave é conhecida também por bico-de-ferro, pixarro, estevo ou tiachica. Possuem o bico preto e forte, de onde vem seu nome. Se alimentam de ovos, insetos e sementes e vivem bordas de matas e também capoeiras. Podem ser encontrados em diversas áreas brasileiras, com maior concentração no sul e sudeste.



Coleirinhas (Fringilídeos - Sporophila)


Os Coleirinhas săo pássaros muito comuns. Pertencem à grande família dos Fringilídeos e ao gęnero Sporophila. Săo pássaros pequenos, de coloraçăo variada, sendo na maioria pobres em cores exuberantes. Temos conhecimento de 26 tipos diferentes e principais de Coleirinhas, os quais, na maioria, săo de pequeno tamanho, apresentam uma figura semelhante e, alguns deles, trazem uma marcaçăo de cor preta, em forma de colar, na altura do peito. O tipo mais característico em nosso meio, e de resto em todo o Brasil, e mesmo nos países vizinhos de língua espanhola, é o Sporophila caerulescens, que alguns chamam somente por Coleirinha(o), outros somente por Papa-Capim ou Coleirinha Papa-Capim, e que outros, por motivos que desconhecemos, chamam de Coleirinho Cruzeiro (Rio Grande do Sul) e de Coleirinho Virado. Sua zona de distribuiçăo geográfica abrange quase todo o Brasil, com certas áreas de preferęncia, mais a Argentina, o Uruguai, a Bolívia e o Paraguai. Nestes países vizinhos seu nome popular é Corbatita.

A plumagem deste espécime tem a cor cinza no dorso, é branca no ventre, tem a fronte preta ou escura e, logo abaixo do bico, tem na garganta uma mancha também preta. No peito apresenta um colar ou coleira de cor preta. Apresenta dimorfismo sexual apresentando-se as fęmeas com coloraçăo mais pálida. Os filhotes machos, antes da muda, se assemelham às fęmeas e năo tem coleira. Vivem em bandos e principalmente em lugares onde abunda alimentaçăo. Em cativeiro, dentre várias sementes, apreciam as sementes de Capim Arroz (Crista de Galo).

O canto deste pássaro é muito controvertido, sendo para uns agradável e para outros insignificante. Na verdade, os bons tipos săo exímios cantores, apresentando notas de boa melodia, se bem que baixas. A procriaçăo destes pássaros se inicia nos meses mais quentes do ano. O ninho é em forma de tigela aberta e a fęmea deposita de 2 a 3 ovos de cor branca e salpicados de manchas marrons. Os filhotes se desenvolvem rapidamente, chegando alguns espécimes ma­chos a cantar já nos seis meses, quando ainda năo possuem a cor definida dos tipos adultos.

Este Sporophila caerulescens tem hábitos migratórios assim como a maioria dos outros pássaros que pertencem a este gęnero. Năo apreciam os climas frios e sempre estăo a migrar para as regiőes de climas mais quentes e amenos. Aqueles espécimes que habitam em regiőes de inverno menos rigoroso passam a adotar hábitos sedentários.

Além do tipo acima descrito, que é um dos mais comuns, existe em nosso meio um certo Coleiro do Brejo (Sporophila c. meanocephala), que é disputado pela preferęncia de inúmeros amantes de aves. De belo canto e de bela plumagem, este tipo, muito comum no Rio Grande do Sul, se constitui numa das grandes posses dos ornitófilos que conhecemos. Conforme seu próprio nome indica (melanocephala; cabeça preta), tem a cabeça de cor preta e, abaixo do bico, na garganta, tem uma mancha de cor branco-marfim; possui no peito uma coleira de cor preta e, do lado ventral, é amarelento, cor de telha. As asas que tęm a cor do ventre apresentam marcaçőes pretas. No conjunto é um belo pássaro. Na fronte, e de cada lado, tem uma pequena manchinha branca ou creme. Geralmente o Sporophila c. melanocephala possui canto próprio e agradável, porém, em alguns espécimes de "cabeça mole", o canto pode se assemelhar com o de outros pássaros (Azulăo, Curió, Canário etc.). Há dimorfismo sexual acentuado. Tem o hábito de viver e nidificar, de preferęncia, entre junco de lagoas e banhados.

Com o nome comum de Coleiro do Brejo săo conhecidos ainda mais tręs outros pássaros: o Sporophila c. colaris, o Sporophila pileata e o Sporophila c. ochrascens. De uma maneira grosseira, e para simplificar o entendimento, se pode dizer que todos se assemelham entre si.

O Sporophila collaris colaris tem a cabeça, a nuca e a cauda pretas; o dorso e a cobertura da cauda săo de cor parda-amarelada; a garganta é clara; o peito, o ventre e o uropígio săo amarelos cor de telha. Na fronte, e de cada lado, tem uma pequena manchinha de cor clara ou branca. Na garganta tem uma marcaçăo preta que lembra uma coleira. Este coleiro recebe também os nomes populares de Coleiro do Sapę ou Coleiro Ganga.

Já o Sporophila pileata apresenta uma cor castanho parda com asas e cauda de cor escura; o lado ventral é quase branco e, ao nível do peito ou garganta, possui uma marcaçăo em forma de coleira.

Sobre o Sporophila c. ochrascens năo sabemos como definir ou descrever com segura precisăo.

Além dos espécimes descritos acima podemos ainda citar mais 21 tipos diferentes, mas também característicos, que compreendem outras espécies e subespécies, recebem os nomes populares mais variados, como os de Patatíva, Caboclinho etc., os quais, a nós parece, săo termos que se confundem com o de Coleirinha ou săo quase que sinônimos.

Assim pois temos a Sporophila plumbea que é a mais característica e conhecida das Patativas, de cor cinza predominante (Iat.: plumbum, chumbo), sem mancha preta sob o bico, de ventre branco e com coleira preta e bem marcada. Além dos tipos vistos acima podemos destacar ainda a S. p. white leyana (Patativa da Amazônia), a S. p. aurantrirostís (Patativa do Bico Amarelo), aS. leucoptera (Patativa Chorona), a S. n. nigricolis (Coleirinha da Serra), a S. melanops (coleirinha amarela), a S. c. helimayre (Coleirinha do Peito Amarelo), a S. falsirostris (Cigarrinha), a S. lineola (Bigodinho), a S. albogularis (Brejal), a S. b. pileata (Caboclinho Paulista), a S. b. bouvreuil (Caboclinho Fradinho) a S. ruficolis (Caboclinho Paraguaio), a S. palustris (Caboclinho Papa Branco), a S. cinnamomea (Caboclinho Goiano), a S. m. hipoxantha (Caboclinho Vermelho), a S. nigro rufa (Caboclinho de Campo Grande), a S. castaneiventris (Caboclinho do Amazonas), a S. melanogaster (Caboclinho Bico de Ferro), a S. m. minuta (Caboclinho do Norte), e a S. B. saturata (Caboclinho do Peito Branco).

Dos espécimes referidos acima há alguns que, sendo mais conhecidos, merecem também uma maior destaque, assim como já se fez com o Coleiro Virado, a Patativa e alguns Coleiros do Brejo.

Dentre estes destaca-se de início o Bigodinho (Sporophila Iineola) de lindo e mavioso canto. Este tipo tem todo o dorso negro e uma estria branca no vértice; sob cada olho, e de caca lado da cara, há uma marcaçăo branca que se assemelha a um bigode. O ventre é branco com uma marcaçăo preta na garganta. Bico e pés pretos. Apesar de somente apresentar duas cores, a preta e a branca, estas se distribuem de tal forma que dăo ao tipo uma beleza toda original.

Após o Bigodinho se faz necessário, também, que todo o interessado em aves de gaiola, e em especial as de pequeno porte, conheça o Sporophila b. bouvreuil ou Caboclinho Fradinho. É muito pequeno. Os machos tęm toda a porçăo inferior clara, levemente rosada; asas pretas com marcaçőes brancas; cauda preta; coroa da cabeça preta "assim como o frade".

O Sporophila n. nigricolis, chamado vulgarmente de Coleiro da Bahia e também de Coleirinha da Serra tem a presença da cor preta na cabeça, na nuca e na garganta; a cauda é preta com reflexos esverdeados; o peito, o uropígio e o ventre săo brancos; a parte interna da cauda é acinzentada.

Outro tipo freqüentemente encontrado em nosso meio, trazido por viajantes do norte e nordeste do Brasil é o Sporophila leucoptera, que se conhece por Patativa Chorona ou simplesmente Chorăo. A porçăo superior do corpo do macho é acinzentada; a cauda e as asas săo mais escurecidas. A porçăo ventral é branca. O bico é vermelho. A fęmea se distingue do macho por apresentar a porçăo inferior do corpo em tonalidade vermelho-clara.

O Brejal, ou Coleirinha do Brejal, é o Sporophila albogularis. É muito parecido com o nosso Coleiro Cruzeiro. A cor predominante é a acinzentada, ou preto fosca, sendo que nas asas existem penas mais carregadas de preto; o peito, a garganta e o ventre săo brancos. Tem uma coleira preta bem marcada na altura da garganta. O bico é amarelo alaranjado.

De uma maneira geral todos os pássaros tratados aqui e pertencentes ao gęnero Sporophila săo ainda conhecidos como Papa­-Capim. Há, no entanto, uns espécimes deste gęnero que, sendo de maior tamanho, já săo considerados como Papa-Arroz; geralmente săo citados ao lado dos que anteriormente referimos, apesar de năo guardarem entre si algumas características comuns, que seja, aspecto e tamanho!

Dentre estas outras aves do gęnero Sporophila, de maior tamanho, destaca-se a Sporophila superciliaris e a Sporophila frontalis (Pichochó Estrela), sendo que, nesta oportunidade, apenas destacaremos a segunda.

O Pichochó Estrela, também conhecido como Pichanchăo, Papa­-Arroz e Chăo-Chăo, é comum na regiăo sul do Brasil. Na porçăo dor­sal, em repouso de asas, mostra-se de cor esverdeada, tendo a cor oliva ou azeitonada; o lado ventral é esbranquiçado. Sobre os olhos apresenta marcaçőes brancas (estrias) e, nas asas, marcaçőes amarelas. Este tipo anda em bandos rondando os arrozais. O canto do Pichochó Estrela é semelhante ao do Coleiro Cruzeiro.

Como muitas vezes se confunde o Pichochó Estrela descrito acima com o Hapospliza unicolor, também chamado de Pichochó, lembramos de que este último é praticamente unicolor e de cor acinzentada. Um nada tem a ver com o outro!

Corrupião, Turpial (troupial)



Nome comum: Corrupião
Nome científico: Icterus jamacali

REGIÃO ONDE É ENCONTRADO
O Corrupião é um dos pássaros mais bonitos e de voz melodiosa do Brasil. Em cativeiro tornam-se extremamente mansos, aprendem truques e trechos de músicas, como por exemplo do hino nacional, este pássaro habita a caatinga, cerrado e zonas descampadas secas nos estados do Maranhão, Bahia e Minas Gerais.

ALIMENTAÇÃO
Alimenta-se basicamente de frutas, legumes e verduras como maçã, mamão, laranja, goiaba, banana, jiló, berinjela, cenoura, beterrada, couve, almeirão.

CRIAÇÃO
O período de reprodução inicia-se na primavera e se estende até o fim do verão onde a fêmea cria de 2 a 3 ninhadas com 2 a 4 ovos em média. Depois de um período de 14 dias, os filhotes nascem podendo ser separados da mãe com 40 dias de vida.

O troupial ou turpial, também conhecido como currupião (Icterus icterus) é uma ave Icteridae. É o pássaro nacional da Venezuela. O nome é usado também para o oriole americano, que faz parte da mesma família. O troupial é uma ave preta e amarela com uma raia branca longa através da asa (que é preta). Habita a floresta onde se alimenta de insetos e outros artrópodes. Os adultos ocupam territórios que defendem ferozmente de invasores. O comportamento territorial e do acasalamento é espectacular, especialmente porque ambos os pássaros chamam alto a toda a hora.
O troupial come todos os tipos de frutas, mas também insetos, ovos e filhotes de outros pássaros. Constrói seu ninho em cactos elevados mas pode também apropriar-se de ninhos de outros pássaros.

Canários do Reino, da Terra (Saffron Finch), Belga, Rollers


Canários Bernois, Border, Bossu Belga, Espanhola, Fife Fancy, Fiorino, Frisado do norte- do sul - italiano - parisiense - suíço, Giber Italicus, Giboso espanhol, Gloster, Hoso japonês, Lizard, Llarget espanhol, Melado Tinerfenho, Münchener, Norwich,Scoth Fancy, Topete Alemão, Yorkshire

Para os criadores que desejam dedicar-se à criação destas raças de canários, um dos principais cuidados a ter é com o regime alimentar, diferente do de todas as outras raças. A semente de nabo constitui na sua alimentação, o principal elemento. Outra preocupação do criador é o ensinamento dos pequenos canários para o canto, que exige um trabalho paciente e dedicado.

As aves são colocadas em pequenas caixas individuais (vinte e cinco centímetros de comprimento e vinte centímetros de fundo e altura) diante de um canário velho que funciona como "professor", havendo quem utilize disco ou gravação magnética. Quando atingem os dois meses, os canários começam a esforçar-se para cantar, sendo a altura ideal para os separar e colocar em pequenas gaiolas, chamadas de canto, iniciando-se o ensinamento. O canário cantor aprende por imitação, tornando-se indispensável para uma boa aprendizagem a existência de um bom "mestre", de que vai depender significativamente a qualidade do canto do "aluno".

Achamos de toda a vantagem que a aprendizagem seja natural, isto é, que canários novos tenham como professor um canário velho, já experiente e bom cantor. No entanto, com o aparecimento de novas técnicas como já referido, há quem utilize outros meios, não nos competindo a nós contrariar esta opção.

As pequenas gaiolas são colocadas em prateleiras, num local pouco iluminado e tranquilo para que os canarinhos estejam calmos e concentrados. O "mestre", quando for caso disso, é colocado o mais central possível, de modo a ser bem ouvido e visto pelos seus "alunos".

A aprendizagem consta, geralmente de uma ou duas lições pela manhã, uma ou duas pelo meio do dia e mais uma ou duas pelo fim da tarde dependendo muito, como é lógico, da orientação ou metodologia do criador. A operação repete-se por um período de dois a quatro meses, usual, de uma aprendizagem completa.

Canario Belga Amarelo Cantador

canário da terra (Saffron Finch)

canário da terra california

Gloster Corona

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Olha a onda aiiii gente....

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Seguindo rumo a 2012...