quinta-feira, 19 de julho de 2012

Banana + 100 tipos (Nanica e Prata)

Nunca coloque sua banana na geladeira! Isso é interessante. Depois de ler isto, você nunca vai olhar para uma banana da mesma maneira novamente. A banana contém três açúcares naturais - sacarose, frutose e glicose, combinados com fibra. A banana dá uma instantânea e substancial elevação da energia. Pesquisas provam que apenas duas bananas fornecem energia suficiente para um treino de 90 minutos extenuantes. Não é à toa que a banana é a fruta número um dos maiores atletas do mundo. Mas energia não é a única forma de uma banana poder nos ajudar a manter a forma. Pode também nos ajudar a curar ou prevenir um grande número de doenças.Tornando-se uma obrigação adicionar a banana à nossa dieta diária. Depressão: De acordo com recente pesquisa realizada pela MIND, entre pessoas que sofrem de depressão, as pessoas se sentiam melhores após ter comido uma banana. Isto porque a banana contém triptofano, um tipo de proteína que o corpo converte em seratonina, reconhecida por relaxar, melhorar o seu humor e, geralmente, fazem você se sentir mais feliz. TPM Esqueça as pílulas - coma uma banana. A vitamina B6 regula os níveis de glicose no sangue, que podem afetar seu humor. Anemia: contendo muito ferro, bananas estimulam a produção de hemoglobina no sangue e ajudam nos casos de anemia. Pressão Arterial: Este fruto tropical é muito rico em potássio, mas reduzido em sódio, tornando-a perfeita para combater a pressão alta. Tanto é assim, que a Food and Drug Administration nos Estados Unidos, permitiu que a indústria da banana oficialmente informasse ao publico, que ao comer essa fruta,ela poderá reduzir o risco de pressão alta e infarto. Cérebro: 200 estudantes da escola Twickenham na Inglaterra, tiveram ajuda nos exames este ano, comendo bananas no café da manhã, lanche e almoço em uma tentativa de elevar sua capacidade mental. A pesquisa mostrou que o elevado teor de potássio na banana, pode ajudar a aprendizagem, tornando os alunos mais alertas. Constipação: com elevado teor de fibra, incluir bananas na dieta pode ajudar a normalizar as funções intestinais, ajudando a superar o problema sem recorrer a laxantes. Ressaca: uma das formas mais rápidas de curar uma ressaca é fazer uma vitamina de banana, adoçado com mel. A banana acalma o estômago e, com a ajuda do mel aumenta os níveis de açúcar no sangue, enquanto o leite suaviza e reidrata o sistema. Azia: elas têm efeito antiácido natural no organismo, por isso, se você sofre de azia, experimente comer uma banana para aliviar. Enjôo matinal: comer uma banana entre as refeições ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue elevado e evita as náuseas. Picadas de mosquito: antes do creme para picada de inseto, experimente esfregar a zona afectada com a parte interna da casca da banana. Muitas pessoas acham excelentes para reduzir o inchaço e a irritação. Nervos: Bananas são ricas em vitaminas do complexo B que ajuda a acalmar o sistema nervoso. Excesso de peso e no trabalho? Estudos do Instituto de Psicologia na Áustria mostram que a pressão no trabalho leva à excessiva ingestão de alimentos como chocolate e biscoitos. Estudando 5000 pacientes em hospitais, pesquisadores concluíram que os mais obesos eram os que mais sofriam de pressão alta e ataques de ansiedade. O relatório desse estudo, concluiu que: para evitar que comamos biscoitos e doces qdo estamos ansiosos,então é necessario que se coma alimentos ricos em carboidratos a cada duas horas para manter níveis estáveis de acúcar no sangue,e é aí que entra a nossa querida banana. Úlceras: A banana é usada na dieta diária contra desordens intestinais pela sua textura macia e suavidade. É a única fruta crua que pode ser comida sem desgaste em casos de úlcera crônica. Também neutraliza a acidez e reduz a irritação, protegendo as paredes do estômago. Controle de temperatura: Muitas culturas vêem a banana como fruta 'refrescante', que pode reduzir tanto a temperatura física como emocional de mulheres grávidas. Na Tailândia, por exemplo, as grávidas comem bananas para os bebês nascerem com temperatura baixa. Seasonal Affective Disorder (SAD): a banana auxilia os que sofrem SAD, porque contêm a vitamina B6 e Triptofano, que nos acalma e nos faz ficar bem humorados. Fumar e Uso do Tabaco: As bananas podem ajudar as pessoas que tentam deixar de fumar. Vitaminas - A, B6 e B12, assim como o potássio e magnésio, ajudam o corpo a recuperar dos efeitos da retirada da nicotina. Stress: O potássio é um mineral vital, que ajuda a normalizar os batimentos cardíacos, levando oxigênio ao cérebro e regula o equilíbrio de água no corpo. Quando estamos estressados, nossa taxa metabólica se eleva, reduzindo os níveis de potássio que podem ser reequilibrado com a ajuda da banana,que é rica em potássio. Enfarto: de acordo com pesquisa publicado no New England Journal of Medicine, comer bananas como parte de uma dieta regular, pode reduzir o risco de morte por enfarto em até 40%! Verrugas: os interessados ​​em alternativas naturais juram que se quiser eliminar verrugas, pegar um pedaço de casca de banana e colocá-lo sobre a verruga, com o lado amarelo para fora. Segure cuidadosamente a casca no local com esparadrapo! Assim, a banana é um remédio natural para muitos males. Quando você compará-lo com uma maçã, tem quatro vezes mais proteínas, duas vezes mais carboidratos, três vezes mais fósforo, cinco vezes mais vitamina A e ferro e o dobro das outras vitaminas e minerais. Também é rica em potássio e é um dos alimentos mais valiosos p'ra nossa saúde. Então talvez seja hora de mudar essa frase em ingles,tão conhecida: 1 apple (maça) a day, keep the doctor away, e que nós traduzindo deveríamos usar: "Uma banana (é uma das poucas palavras com o significado de fruta na língua portuguesa e inglesa) por dia mantém o doutor sem freguesia!" Bananas devem ser a razão pela qual os macacos são tão felizes o tempo todo! Vou acrescentar uma dica aqui; quer um brilho rápido nos sapatos? Pegue a parte de DENTRO da casca da banana e esfregue diretamente sobre o sapato passe após, um pano seco. Fruto incrível! A banana é o fruto (ou melhor: uma pseudobaga) da bananeira, uma planta herbácea vivaz acaule (e não uma "árvore", apesar do seu porte) da família Musaceae (género Musa - além do género Ensete, que produz as chamadas "falsas bananas"). As bananas constituem o quarto produto alimentar mais produzido no mundo, a seguir ao arroz, trigo e milho. São cultivadas em 130 países. São originárias do sudeste da Ásia, sendo atualmente cultivadas em praticamente todas as regiões tropicais do planeta. Vulgarmente, inclusive para efeitos comerciais, o termo "banana" refere-se às frutas de polpa macia e doce que podem ser consumidas cruas. Contudo, existem variedades cultivares, de polpa mais rija e de casca mais firme e verde, geralmente designadas por plátanos, banana-pão ou plantains, que são consumidas cozinhadas (fritas, cozidas ou assadas), constituindo o alimento base de muitas populações de regiões tropicais. A maioria das bananas para exportação são do primeiro tipo, ainda que apenas 10 a 15% da produção mundial seja para exportação, sendo os EUA e a União Europeia as principais potências importadoras. As bananas formam-se em cachos na parte superior dos "pseudocaules" que nascem de um verdadeiro caule subterrâneo (rizoma ou cormo) que chega a ter uma longevidade de 15 anos ou mais. Depois da maturação e colheita do cacho de bananas, o pseudocaule morre (ou é cortado), dando origem, posteriormente, a um novo pseudocaule. As pseudobagas formam-se em conjuntos (clusters) que se agrupam até cerca de vinte bananas em "pencas". Os cachos de bananas, pendentes na extremidade do falso caule da bananeira, podem ter 5 a 20 pencas e podem pesar de 30 a 50 kg. Cada banana pesa, em média, 125g, com uma composição de 75% de água e 25% de matéria seca. São uma fonte apreciável de vitamina A, vitamina C, fibras e potássio. Ainda que as espécies selvagens apresentem numerosas sementes, grandes e duras, praticamente todas as variedades utilizadas na alimentação humana não apresentam sementes, como fruto partenocárpico que é. Símbolo dos países tropicais e conhecida no mundo todo, a banana é a fruta mais popular do Brasil. A banana é uma fruta de alto valor nutritivo, energética e sem gorduras (fat-free), além de não conter colesterol (colesterol-free). Pode ser servida para pessoas de todas as idades, sendo muito comum nas papinhas de bebês (bay foods) à base de banana. Existem cerca de cem tipos de bananas plantadas no mundo todo, porém as mais cultivadas no Brasil são nanica e a prata. A banana nanica tem casca fina com cor amarelo-esverdeada, mesmo quando madura, apresentando polpa doce, macia e com aroma agradável. Já a prata, preferida por boa parte dos brasileiros, tem o fruto reto de até 15 cm de comprimento, de casca bem amarela com pequenas manchas marrons, com cinco facetas e polpa menos doce que a da nanica. Além disso, é mais consistente, inclusive para fritar ou assar. A banana brasileira, devido ao clima e natureza favoráveis, é cultivada em grande parte do Brasil e pode ser encontrada e adquirida o ano todo. Tanto a banana nanica como a prata, além de serem ótimas para o consumo “in natura”, são recomendadas cozidas, fritas ou assadas, podendo ser usadas nos mais variados tipos de prato: salada de frutas, tortas, sorvetes e mingais. E ainda, no Brasil são servidas empanadas. Experimente! Como sobremesa ou como primeira refeição do dia, ficam excelentes amassadas com aveia e açúcar, farinhas enriquecidas ou chocolate em pó. Venha ao Brasil provar ou tente reproduzir esta forma de consumo. É uma delícia. Você pode encontrar nossas bananas em seu país de janeiro a dezembro e também aqui no Brasil, onde estamos prontos para recebê-los com alegria. A banana, principalmente a prata, dentro do contexto atual alimentar e nutricional, é uma fruta com características originais e peculiares. Energética, fácil de consumir e rapidamente digerida - em menos de duas horas -, a banana é recomendada para todas as idades. Para os bebês é um alimento privilegiado devido sua diversidade de nutrientes. É base de muitas formulações para crianças de primeira idade (baby foods). As crianças, de uma maneira geral, aceitam as bananas voluntariamente, podendo-se reforçar as merendas escolares, por exemplo. Para os esportistas são indicadas pela sua riqueza em glicídios (açúcares), vitaminas do grupo B, potássio e magnésio, elementos importantes para um bom desempenho muscular. Para os adultos ela pode isoladamente constituir ou complementar uma refeição rápida e agradável. Saudável, a banana pode auxiliar na manutenção das defesas imunológicas graças aos seus aportes de vitaminas C e B, em minerais e em oligo-elementos variados (zinco, cobre, manganês, selênio etc.). Como Escolher as Banana Escolha bananas com um bom aspecto e aroma característico e, se estive pré-embalados leia com atenção as instruções e a data de validade. Na hora da compra, prefira as de casca bem amarela com pequenas manchas marrons, com aspecto firme e sem partes moles ou machucadas. Caso não venha a ser consumida logo, dê preferência às que estão regularmente verdes, aguardando até amadurecerem. Para sua proteção o consumidor deve comprar produtos devidamente etiquetados com selos de marca e indicações nas lojas de varejo que permitam identificar o tipo de produto, sua origem, bem como os exportadores e importadores. As etiquetas são um meio privilegiado de comunicação das propriedades do produto com o consumidor. Como Manusear as Bananas As bananas devem ser manuseadas com cuidado, pois são sensíveis a choques e batidas, que provocam oxidações e manchas na casca principalmente dando um mau aspecto ao produto. Transporte a fruta com cuidado e não coloque outras compras ou objetos em cima. Compre apenas o necessário e consuma em poucos dias para evitar perdas de qualidade e ou deteriorações. Como guardar e manter as bananas em boas condições; A banana deve ser conservada em lugar fresco e seco, nunca na geladeira, pois perde o sabor e se deteriora com mais facilidade. As bananas são sensíveis ao frio e podem sofrer estragos a temperaturas abaixo de 13°C. O ideal para conservação da qualidade é mantê-las entre 15°C e 21°C, em lugares arejados. Temperaturas altas poderão acelerar a maturação a estágios não desejados rapidamente. Veja como fazer a desbrota da bananeira. Aprenda o conceito mãe-filha-neta e faça a desbrota correta do seu bananal. Obtenha maior produtividade fazendo a desbrota correta. Retirada de brotos em excesso. www.mundodabanana.com.br Este vídeo mostra que a bananeira oferece mais alimento além da banana. O coração da bananeira é rico em uma porção de vitaminas, sais minerais além de muita fibra que são necessárias para o sistema digestivo. Veja como aproveitar. Produzida na maioria dos países tropicais, a banana é uma das frutas mais consumidas no mundo, tendo o Brasil como o segundo maior produtor e primeiro consumidor mundial. As variedades mais difundidas no País são: Prata, Maçã, Terra e Nanica. A banana é considerada hoje uma das principais fontes de amido na dieta dos trópicos, onde é consumida normalmente cozida quando ainda verde. A análise da composição química comprova que a banana não é somente rica em carboidratos e energia, mas possui também elevadas proporções de minerais e vitaminas. A banana verde na forma cozida é apropriada ao preparo de subprodutos, como a farinha e a biomassa (polpa e/ou casca verde cozida e processada), devido ao seu alto conteúdo de amido presente na polpa e também nas fibras na casca. Outra vantagem para sua utilização, é a palatabilidade conferida pelo amido presente na banana verde, que é bastante superior ao das fibras provenientes e cereais integrais, permitindo sua aplicação nas mais diversas preparações doces e salgadas, que ficam ainda mais nutritivas.

História do ARROZ e o Sashimi

O arroz (constituído por sete espécies, Oryza barthii, Oryza glaberrima, Oryza latifolia, Oryza longistaminata, Oryza punctata, Oryza rufipogon e Oryza sativa) é uma planta da família das gramíneas que alimenta mais da metade da população humana do mundo. É a terceira maior cultura cerealífera do mundo, apenas ultrapassado pelo milho e trigo. É rico em hidratos de carbono. Para poder ser cultivado com sucesso, o arroz necessita de água em abundância, para manter a temperatura ambiente dentro de intervalos adequados, e, nos sistemas tradicionais, de mão-de-obra intensiva. Desenvolve-se bem mesmo em terrenos muito inclinados e é costume, nos países do sudeste asiático, encontrarem-se socalcos onde é cultivado. Em qualquer dos casos, a água mantém-se em constante movimento, embora circule a velocidade muito reduzida. Campos de arroz na ilha de Java, na Indonésia. Originário do Japão, onde é cultivado há pelo menos 7 mil anos, o arroz é presença marcante no quotidiano do povo asiático. Em muitas culturas do continente, é comum que uma mãe dê ao recém-nascido alguns grãos de arroz já mastigados, num ritual que significa sua chegada à vida. No Vietnã, o cereal está tão integrado à alma dos camponeses que muitos fazem questão de ser sepultados nos arrozais. Durante os enterros há farta distribuição de arroz, como muitas festas, cantos e danças. Os Hani do sul do Japão evitam fazer barulho quando estão nos campos, pois crêem que os espíritos dos arrozais se assustam facilmente e, ao fugirem, podem provocar a infertilidade da terra. Desde a época do Japão antigo, jogar arroz em recém-casados é um ato que representa votos de abundância ao novo casal; este costume passou depois ao Ocidente, sendo hoje muito comum em Portugal. A Paraíba é o maior produtor de arroz-vermelho, seguido de perto pelo Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Bahia e Minas Gerais. O plantio é feito durante a estação chuvosa, nos baixos alagados. A mão-de-obra familiar é a mais usada pelos produtores no cultivo, o que contribui para baixar os custos. O primeiro colocado no ranking nacional é o município de Uruguaiana, com uma produção de 590.329 toneladas, equivalente a 5,1% da produção orizícola do País, superando o segundo colocado (Itaqui) em cerca de 132 mil toneladas. Uruguaiana também é apontada como maior produtora do grão na América Latina. A produção de arroz em Portugal começou a ser documentada nos primeiros anos do século XVIII. Embora se cultivasse muito antes nas regiões do Sul e como herança dos Muçulmanos, só a partir desta data houve registos da presença do cereal nas zonas limítrofes do estuário do Tejo, atualmente, a produção de arroz é feita apenas em 5 rios (Mira, Sado, Sorraia, Tejo e Mondego); a cultura mais a norte é impedida pelo frio. A produção de arroz ronda as 1 250 mil toneladas/ano. Portugal é o maior consumidor de arroz da Europa com valores superiores a 15 kg/capita/ano. O arroz dourado é uma variedade do Oryza sativa produzida por engenharia genética para que biossintetizasse o betacaroteno. Sashimi é uma iguaria da culinária japonesa que consiste em um bolo de arroz com molho no qual ele pode ser mergulhado (geralmente shoyu, pasta de wasabi, condimentos como gengibre fresco ralado ou ponzu), e guarnições simples como shiso e raiz de daikon fatiada. As dimensões variam de acordo com a espécie de peixe utilizado e o chef, porém costumam ter em torno de 2,5 cm de largura e 4 cm de comprimento, com 0,5 cm de espessura. A palavra sashimi significa "corpo furado", onde " = sashimi = sashi ("perfurado", "preso") e = mi ("corpo", "carne"), o que deve derivar da prática culinária de fincar o rabo e a barbatana do peixe às fatias de modo a identificá-lo. Outra possibilidade para o nome pode estar relacionada ao método tradicional de pesca; tradicionalmente, os peixes usados no sashimi são pescados individualmente, e assim que ele é apanhado a sua cabeça é perfurada com um espeto afiado - que o mata instantaneamente - e é colocado em meio ao gelo. Esta perfuração é chamada de processo Ike jime. Devido ao fato da carne do animal morto desta maneira conter uma quantidade mínima de ácido lático, encontrado em maior quantidade em animais que sofreram mortes lentas, ele permanecerá fresco por mais tempo no gelo. O termo sashimi já foi integrado ao português e demais idiomas ocidentais, e frequentemente é usado para se referir a outros alimentos preparados sem qualquer cozimento, além do prato japonês tradicional abordado neste artigo. Exemplos de sashimi menos comuns (mas não raros) são os itens vegetarianos, como yuba, e carnes vermelhas cruas, como carne bovina ou de cavalo. O sashimi é quase sempre o primeiro prato em uma refeição formal japonesa. Muitas pessoas acreditam que o sashimi, tradicionalmente considerado o melhor prato da culinária japonesa, deve ser saboreado antes dos outros pratos, para que o paladar não seja afetado. O sashimi frequentemente é o primeiro prato a ser servido em uma refeição formal japonesa, porém também pode ser o prato principal, apresentado com arroz e sopa de missô (missoshiro) (em recipientes separados). Muitos japoneses acreditam que o sashimi, tradicionalmente o prato mais refinado da culinária japonesa, deve ser consumido antes que outros sabores fortes afetem o paladar. Em termos culinários, o sashimi representa a apreciação cultural dos japoneses pela sutileza. Os peixes e frutos do mar fatiados que compõem os ingredientes principais costumam ser servidos sobre alguma guarnição; tipicamente, esta consiste de daikon, uma espécie de rabanete asiático, fatiado em tiras longas e finas, acompanhados por uma folha verde de shissô para cada fatia. A pasta de wasabi por vezes é misturada diretamente no shoyu (o que não é feito, geralmente, quando se consome o sushi); os puristas, no entanto, se opõem a esta prática de misturar o wasabi ao molho de soja, alegando que isto dilui o sabor picante do wasabi. Um dos motivos alegados para o consumo do wasabi junto com o sashimi (além do gari, gengibre em conserva), além do próprio sabor, é o de matar bactérias e parasitas que possam estar presentes na comida crua. Alguns dos ingredientes mais populares usados no sashimi são: Sake: Salmão Ika: Lula Ebi: Camarão cozido Maguro: Atum Saba: Cavalinha Aji: Carapau Tako: Polvo Toro: Atum gordo Hamachi: Olho-de-boi Fugu: Takifugu (espécie de baiacu) Hotate-gai: Vieira Alguns ingredientes do sashimi, como o polvo, são servidos após serem cozidos devido à sua textura peculiar. A maior parte, no entanto, é servida crua. Tataki ou "golpeado", "despedaçado" é um tipo de sashimi que é selado (frito rápidamente), por fora, deixando o seu interior cru. Ikezukuri, lit. "preparado vivo") é um método de preparar sashimi, mais difícil que os métodos tradicionais de sashimi devido à condição do ingrediente. Ele requer um peixe vivo ou um crustáceo como uma lagosta. Restaurantes de ikezukuri possuem um tanque do qual um peixe vivo é escolhido, às vezes no jantar. A carne é removida de um lado da espinha do peixe, cortado em fatias finas, e arranjado no peixe ainda vivo. O peixe é então colocado em seu prato na ordem que é cortado. Algumas vezes o peixe está vivo ou ligeiramente vivo ao final do jantar. A prática é banida na Austrália e na Alemanha, onde é visto como crueldade com os animais. Fugu é um sashimi preparado com o peixe baiacu (Fugu) que é venenoso por conter tetrodotoxina e pode levar a morte, por isso, no Japão, quem prepara o fugu precisa ter uma licença especial do governo. Como precisa de licença e ainda há o risco de morte é o mais raro e caro sashimi.

SUSHI (base Arroz) - Culinária Japonesa

As suas origens remontam ao século IV a.C no Sudeste Asiático. Utilizava-se então uma porção de arroz cozido para conservar o peixe salgado através da fermentação do arroz. Meses depois, o arroz era descartado e o peixe consumido. A origem é desconhecida, mas tornou-se famosa a partir da culinária japonesa. O sushi é um prato da culinária japonesa que possui origem numa antiga técnica de conservação da carne de peixe em arroz avinagrado. O sushi, da forma em que é conhecido atualmente, tem cerca de 200 anos; inicialmente, era vendido em barracas, como comida de rua, numa espécie de "fast food". O sushi tradicionalmente é feito com arroz temperado com molho de vinagre, açúcar e sal, ao qual é combinado com algum tipo de peixe ou frutos do mar, ou ainda vegetais, frutas ou até mesmo ovo. A tradição japonesa é de servi-lo acompanhado de wasabi. A forma tradicional do sushi é peixe fermentado e arroz, conservados com sal em um processo que veio do Sudeste Asiático, onde ainda continua popular nos dias de hoje. O termo "sushi" vem de uma forma gramatical arcaica, não usada mais em outros contextos, e significa, literalmente, "é azedo", um reflexo das suas raízes históricas de alimento fermentado. A ciência por trás da fermentação do peixe embalado no arroz é que o vinagre produzido a partir da fermentação do arroz quebra a proteína do peixe em aminoácidos. Isso resulta em um dos cinco paladares básicos, chamado umami em japonês. A forma mais antiga de sushi no Japão, Narezushi, ainda se assemelha muito com esse processo. No Japão, o Narezushi evoluiu para Oshizushi e, por último, para Edomae nigirizushi, que é o alimento conhecido mundialmente apenas como "sushi". Atualmente, o sushi japonês preserva poucas semelhanças com o tradicional prato de arroz lacto fermentado. Originalmente, quando o peixe fermentado era tirado do arroz, apenas o peixe era consumido e o arroz fermentado era descartado. O funazushi de gosto e cheiro fortes, um tipo de narezushi feito próximo ao Lago Biwa no Japão, é o que mais lembra a forma tradicional de preparação do sushi fermentado. Iniciando-se no período Muromachi (1336-1573), o vinagre foi adicionado a mistura peixe-arroz para dar um melhor paladar e conservação. O vinagre acentuava o azedume do arroz aumentando seu tempo de conservação e permitindo que o processo de fermentação encurtasse, acabando por ser abandonado na preparação do prato. Nos séculos seguintes, o sushi de Osaka evoluiu para o oshi-zushi. Frutos do mar e arroz eram prensados usando-se uma esteira de bambu, Em meados do século XIII, essa forma de preparação chegou a Edo (a atual Tóquio). A versão contemporânea, internacionalmente conhecida apenas por 'sushi', foi desenvolvida por Hanaya Yohei (1799–1858) no final da era Edo. Essa técnica era uma forma primitiva de fast-food que não era fermentada, pois era preparada rapidamente, e podia ser comida em bancas armadas na rua ou em teatros. Nessa época, esse tipo de sushi ficou conhecido como Edomae zushi, pois era produzido com peixes frescos pescados em Edomae (a atual Baía de Tóquio). Apesar de hoje em dia os peixes não virem mais desse lugar, o sushi ali produizido ainda é formalmente conhecido como Edomae nigirizushi. Os principais ingredientes do sushi tradicional, peixe cru e arroz, possuem baixas taxas de gordura, altas taxas de proteína, carboidratos, vitaminas, minerais e omega-3 (nos sushis com peixe). O mesmo não ocorre com o Sushi no estilo ocidental que adiciona cada vez mais ingredientes não tradicionais, tais como maionese, abacate, e creme de queijo. Peixe, tofu, frutos do mar, ovo e muitos outros recheios usados no sushi possuem alto nível proteico. Vitaminas e minerais são encontrados na maioria dos vegetais e dos frutos do mar usado no sushi. Carne de camarão, por exemplo, é rica em cálcio e iodo, enquanto carne de salmão é rica em vitamina D. Gari e nori, usados para fazer o sushi, são ricos em nutrientes. Outros vegetais embrulhados junto com o arroz também oferecem várias outras vitaminas e minerais. Carboidratos são encontrados no arroz e nos vegetais. Como muitos alimentos que utilizam frutos do mar e peixes, o sushi não está livre de riscos de saúde. Alguns peixes grandes, como atum (especialmente rabilho), pode estar contaminados com altos níveis de mercúrio. Isso se deve ao fato de o atum estar no topo de sua cadeia alimentar, logo ele acumula a contaminação dos peixes menores quando os consome. Assim, o atum, e outros peixes, podem causar intoxicação por mercúrio se consumidos em alta quantidade. Infecções por parasitas são raras. Os japoneses costumam congelar a noite toda os peixes antes de comer para evitar serem infectados por parasitas, particularmente o anisakis. Também é de se considerar os riscos de reações alérgicas, nos casos dos pratos feitos com frutos do mar, temperos utilizados ou ainda à algas. Uma outra preocupação, é a contaminação por bactérias, principalmente a da família dos coliformes, pois é tradicional o prato se preparar com as "mãos nuas", pois segundo os puristas, o uso de luvas ou a lavagem das mãos com detergentes bactericidas altera o sabor do sushi. Existindo ainda, como fontes, no referente à contamição o armazenamento dos ingredientes, limpeza do local onde é preparado bem como dos utensílios utilizados. Os males variam desde uma indigestão leve até, em casos mais graves, complicações como diárrea, úlceras e até mesmo o óbito. Outras formas de sushi, mais notavelmente as que usam peixes venenosos (como Tetraodontidae) podem causar graves envenenamentos se não forem devidamente preparadas. O fugu, particularmente, tem uma dose letal de tetrodotoxina em seus órgãos internos e precisa ser preparado por um cozinheiro licenciado e qualificado por um exame nacional do Japão. O ingrediente comum em todos os diferentes tipos de sushis é o arroz de sushi. A variedade aparece na escolha dos recheios e coberturas, na escolha de outros condimentos, e na maneira em que são montados. Os mesmos ingredientes podem ser montados de formas inteiramente diferentes para a obtenção de efeitos totalmente diferentes. Esta seção lista as diferentes formas de construir o sushi, independentemente dos tipos de recheio e cobertura. Makizushi (sushi enrolado). Um pedaço cilíndrico, formado com a ajuda de uma esteira enrolável de bambu, chamada makisu ou sudare. O makizushi é geralmente embrulhado em nori, uma folha de alga marinha desidratada que abriga o arroz e o recheio. Futomaki (rolinhos grandes). Cilíndrico e grande, é um dos mais populares sushis. Possui como recheio variada combinação de peixes, folhas e raízes. Tendo tradicionalmente recheios ímpares, é um dos mais apreciados em festivais e datas comemorativas. Hosomaki (rolinhos finos). Um pedaço cilíndrico fino, com o nori na parte externa. O hosomaki típico tem por volta de dois centímetros de espessura e dois centímetros de largura. Eles são geralmente feitos com apenas um recheio, simplesmente porque não há espaço suficiente para mais de um. Kappamaki. Hosomaki recheado apenas com pepino em tiras é um dos mais tradicionais sushis. Foi batizado dessa forma em homenagem ao Kappa, figura folclórica japonesa, que tinha o pepino como seu alimento preferido. Tekkamaki. Tendo como recheio o atum, é uma das variantes mais conhecidas de hosomaki. Temaki (rolinhos de mão). Um pedaço grande em formato de cone, com o nori na parte externa e os ingredientes até à boca da extremidade larga. Um temaki típico tem por volta de dez centímetros de comprimento, e é comido com as mãos, já que é muito estranho pegá-lo com palitinhos. Uramaki (enrolado ao contrario). Um pedaço cilíndrico médio, com dois ou mais recheios. Uramaki se diferencia dos outros maki porque o arroz está na parte externa e o nori na interna. O recheio fica no centro, rodeada por uma camada de nori, então uma camada de arroz e uma cobertura de outro ingrediente como ovas de peixe ou sementes de gergelim torradas. Tem como seu mais popular representante um sushi americano, o California Roll. Correção, este último conceito é originário do Brasil. No Japão, "rolo invertido" é na verdade "Gyakumaki". Oshizushi (sushi prensado). Um pedaço em forma de bloco usando um molde de madeira, chamado oshibako. O chef alinha o fundo do oshibako com a cobertura, cobre-o com arroz de sushi, e pressiona a tampa do molde para baixo para criar um bloco compacto e retilíneo. O bloco é removido do molde e cortado em pedaços que cabem na boca. Nigirizushi (sushi feito à mão). Pequenos pedaços ligeiramente similares ao sushi prensado ou sushi enrolado, mas feito sem a utilização de makisu ou oshibako. Montar um nigirizushi é surpreendentemente difícil de fazer da forma correta. A forma mais simples é um pequeno bloco de arroz de sushi com uma lasca de wasabi e uma camada fina de uma cobertura colocada sobre ele, possivelmente amarrada com uma tira fina de nori. Gunkanzushi (sushi navio de guerra). Também conhecido como gunkanmaki é um sushi pequeno, ovalado, similar em tamanho e aparência ao hosomaki. Um punhado de arroz é embrulhado à mão em uma tira de nori, mas ao invés do recheio ficar no centro, tem alguns ingredientes — como ovas de peixe — empilhados no topo. Inarizushi (sushi recheado). Um pequeno pacote ou bolsinha cheia de arroz de sushi e outros ingredientes. O pacote é confeccionado de tofu bem frito ou abura age), uma omelete fina ou fukusazushi), ou folhas de repolho (ou kanpyo). Chirashizushi (sushi espalhado). Uma tigela de arroz de sushi com outros ingredientes misturados. Também conhecido como barazushi. Edomae chirashizushi (sushi espalhado no estilo Edo). Ingredientes crus arranjados de forma artística em cima do arroz na tigela. Gomokuzushi (sushi no estilo Kansai). Ingredientes cozidos ou crus misturados no meio do arroz na tigela. Narezushi é uma forma mais antiga de sushi. Um peixe é recheado com sal após seus órgãos e escamas serem removidos. Estes peixes são colocados em um barril de madeira mergulhados em sal e comprimidos com um tsukemonoishi pesado ou uma pedra específica. Eles são fermentados por entre dez dias e um mês. Então esses peixes são colocados na água por entre 15 minutos e uma hora. Os peixes são então colocados em outro barril, encaixados e colocados em camadas com arroz cozido no vapor e peixe resfriados. Então eles são novamente selados de forma parcial com otosibuta e uma pedra específica. Conforme os dias passarem, a água fermentada deve ser retirada. Seis meses depois, esses funazushi podem ser comidos, podendo também durar mais de seis meses. O Japão retira do mar os principais alimentos que compõem a sua cozinha. Os peixes, as algas e os frutos do mar estão presentes em praticamente todos os pratos da culinária japonesa. As terras são montanhosas e são poucos os locais onde é possível desenvolver a agricultura. O arroz é uma cultura de alta produção em áreas pequenas. O sushi é um alimento que tem origens remotas. Antigamente, no japão, os peixes para serem transportados para outros lugares eram conservados no arroz cozido. Os japoneses sabiam que o arroz liberava o ácido acético e láctico que garantiria a qualidade por mais tempo. Assim, retirava-se a cabeça e as vísceras do peixe e o filé era conservado salgando-o e acondicionando-o entre camadas de arroz, onde o peixe fermentava naturalmente, adquirindo um sabor ácido. A técnica também era usada pelos pescadores que ficavam pescando em alto mar, criando-se assim o sushi prensado. A técnica de conservação do peixe foi, aos poucos, transformando-se num prato, e o sabor ácido consequente da fermentação foi substituído por ácido acético e, mais tarde, pelo vinagre. Finalmente, o peixe e o arroz com vinagre passaram a contar com o shoyu, enriquecendo ainda mais o seu sabor. Por volta do século XIV, os japoneses, grandes apreciadores de arroz, passam a consumir não só o peixe como também o arroz, antes que este fermentasse. Surge assim o namanarizushi, que originou os tipos de sushi conhecidos na atualidade. No período Edo (séculos XVII a XIX), o arroz passa a ser temperado com o vinagre e o peixe, devido à fartura de pescados e frutos do mar na baía de Tóquio, passa a ser consumido cru e fresco. Surgiu assim o hayazushi. Preparado basicamente com arroz, peixes e frutos do mar, o sushi tornou-se moda em vários países do Ocidente, por seu sabor exótico e agradável e por ser reconhecido como uma das iguarias mais saudáveis do mundo. No início do século XIX, quando Tókio ainda era chamado Edo, surgiram em suas ruas os Yatais, barracas onde a população se alimentava rapidamente. Nessa época, surge o niguirizushi, o casamento perfeito do oniguiri (bolinho de arroz) e do peixe cru. O niguirizushi é também chamado de edomaezushi, porque eram utilizados pescados, frutos do mar e algas retiradas da baía de Tókio, produtos típicos de Edo. Hanaya Yohei, considerado o primeiro sushiman da história, tornou-se famoso ao aperfeiçoar o sabor, a forma e a apresentação mais simples do sushi, ou seja, introduziu o costume de saboreá-lo com as mãos, sem o uso do hashi. Em 1923, ocorreu o grande terremoto de Tókio, que fez com que muitos sushimen abandonassem a cidade e retornassem às suas províncias de origem, propagando o sushi por todo o país. A partir de 1980, nos Estados Unidos, difunde-se a idéia de que a cozinha japonesa, especialmente o sushi, é saudável, o que causou o chamado "sushi boom" por todo o mundo, com a abertura de sushi-bares, rodízios de sushi, utilização de robôs na sua produção etc. O sushi contemporâneo caracteriza-se pela oferta de novos tipos de sushi com a adoção de elementos culinários próprios de cada país, aliados à técnica e à inspiração dos sushimen. De acordo com o chef Carlos Watanabe, "o sushi contemporâneo, ou fusion, surgiu nos países cuja identidade gastronômica não estaria enraizada em culturas gastronômicas muito rígidas, permitindo experiências inusitadas, que aliam a cultura tradicional com a cultura local e suas diversas influências, atraindo cada vez mais pessoas de paladares ecléticos e ávidos por novas experiências". Sushi no Brasil Como todos os aspectos da cultura a culinária recebe a influência da cultura local. O sushi tradicional também recebe a interferência da culinária brasileira. É muito comum verificar que os sushiman desenvolvem modalidades de sushis com característica próprias. No Ceará, vemos uma variedade de combinações como por exemplo: sushi de caranguejo - carne de caranguejo, arroz, gergelim e alga marinha que só é servido as quintas feiras; ebi maki com queijo - camarão, queijo, arroz, gergelim e alga marinha; maki de morango - morango, arroz, gergelim e alga marinha; skin roll com queijo - salmão frito, queijo, arroz, gergelim e alga marinha; kappa maki - pepino, arroz, gergelim e alga marinha; Califórnia abacate - abacate, manga, kani, pepino, arroz, gergelim e alga marinha; Califórni - manga, kani, pepino, arroz, gergelim e alga marinha; maki de patê - salmão, atum, arroz, gergelim e alga marinha; berinjela - berinjela desidratada, arroz e alga marinha; berinjela com queijo - berinjela desidratada, queijo, arroz e alga marinha; berinjela com tomate seco - berinjela desidratada, tomate seco, arroz e alga marinha.

Edamame e Natto (base Soja) - Culinária Japonesa

Edamame é um preparado feito com grãos de soja ainda dentro da vagem, comumente encontrado no Japão, Havaí, China e Coreia. As vagens são fervidas em água junto com condimentos (como sal) e servidas inteiras. Fora da Ásia Oriental o prato costuma ser encontrado em restaurantes japoneses e em alguns chineses, e é considerado uma comida saudável. O nome japonês edamame, que costuma ser usado para se referir ao prato, significa literalmente "galho de feijão" (eda = "galho", e mame = "feijão"), e se refere aos grãos jovens de soja colhidos com seus galhos. Edamame também pode significar o prato fervido em sal, um popular acompanhamento servido em izakayas japoneses, com diversas variedades locais sendo servidas de acordo com a estação. O sal é extremamente importante para o edamame; no Japão o arajio é a variedade de sal preferida, por ser um sal marinho natural. O sal a ser usado no prato é então umedecido na salmoura, o que o carrega de sabores minerais e oceânicos. No chinês, os grãos de soja jovens são chamados de maodou (pinyin: máodòu, literalmente ‘feijão peludo’), e cada grão individualmente é conhecido como maodoujia. Como a maneira mais costumeira de servi-lo é após fervê-lo, o prato normalmente é identificado através de um nome descritivo, como "maodou fervido" ou "maodou fervido no sal", dependendo da maneira de preparo. Na Coreia, o edamame é chamado de kong, um termo geralmente usado para todos os tipos de feijão. A primeira referência sólida ao vegetal data do ano de 1275, quando o célebre monge japonês Nichiren Shonin escreveu uma nota agradecendo um fiel pelo presente de "edamame" que este havia deixado no templo. Os grãos de soja verdes das vagens são colhidos antes que amadureçam. As extremidades das vagens podem ser cortadas antes de serem fervidas na água ou cozidas no vapor. O modo de preparo mais comum usa o sal, que pode tanto ser dissolvido na água antes das vagens serem introduzidas, quanto adicionado depois do cozimento. O edamame é servido normalmente depois de esfriar, porém também pode ser consumido ainda quente. Outros condimentos utilizados podem ser o jiuzao (pinyin: jiǔzāo, literalmente ‘sedimento de vinho’), feito a partir dos resíduos altamente fermentados de grãos que sobram da destilação do vinho de arroz, utilizado para acrescentar fragrância e sabor. Algumas receitas também usam a pimenta de Sichuan, para dar mais gosto, bem como o pó de cinco especiarias. Além de serem consumidos inteiro, os grãos podem ser servidos como um molho; sachês com tempero para molho de edamame podem ser encontrados em diversos mercados de comida asiática e oriental. Natto é um alimento tradicional japonês feito de soja fermentada, popularmente degustado no café da manhã. Sendo rico em proteínas, o natto foi uma fonte vital de nutrição no Japão feudal. Para alguns, o natto é único devido ao seu poderoso cheiro, sabor forte e consistência pegajosa. No Japão o natto é mais popular nas regiões orientais, incluindo Kanto, Tohoku e Hokkaido. Fontes divergem sobre a origem do natto. Os materiais e ferramentas necessárias para produzir o natto tem sido comumente disponíveis no Japão desde tempos remotos. Uma fonte coloca a primeira utilização do natto no período Jomon (10000-300 BC). De acordo com outras fontes do produto podem ter origem na China durante a dinastia Zhou (1134-246 aC). Existe também a história de Minamoto no Yoshiie que estava em uma batalha no nordeste do Japão entre 1086 e 1088, quando um dia eles foram atacados enquanto destila soja para os seus cavalos. Eles apressadamente embalaram as sementes, e não abriram a palha até alguns dias mais tarde, altura em que as sementes já haviam sido fermentadadas. Os soldados comeram e gostaram do sabor, oferecendo alguns a Yoshiie, que também o aprovou. Uma terceira fonte coloca a origem do natto sendo mais recentemente, no período Edo (1603-1867). É possível também que o produto foi descoberto independentemente por várias pessoas em momentos diferentes. Uma mudança significativa na produção de natto aconteceu no período Taisho (1912-1926), quando pesquisadores descobriram uma forma de produzir a cultura do Bacillus natto sem a necessidade da palha. Esta maneira simplificada no processo de produção permitiu resultados mais consistentes. No passado, trouxinhas feitas de palha de arroz eram recheadas com os grãos de soja cozidos no vapor e depois guardadas em ambientes quentes e úmidos. Isso resultava na fermentação causada pela bactéria que vive na palha de arroz, o Bacillus natto. Durante a fermentação, as proteínas e os glicídios da soja se decompõem, produzindo os inconfundíveis fios de natto, que podem ser esticados até 6 metros. O natto é mais comumente comido no café da manhã para acompanhar o arroz, possivelmente com alguns outros ingredientes, por exemplo, molho de soja, tsuyu, mostarda, daikon ralado, quiabo, ou um ovo cru de codorna. Em Hokkaido e Tohoku (norte da região), algumas pessoas comem o natto com açúcar. Ele também é comumente usado em outros alimentos, tais como sushi, temaki, sopa de miso, salada, como um ingrediente no okonomiyaki, ou até mesmo com espaguete ou fritos. Sua forma seca possui pouco odor e pode ser comido como um lanche nutritivo. Existe também o sorvete de natto. Hoje em dia, o natto é industrializado em fábricas automatizadas, onde a quantidade ideal de Bacillus natto é borrifada sobre os grãos de soja cozidos no vapor. Em seguida, máquinas transferem a soja para recipientes pequenos. Uma esteira rolante leva-os para o armazenamento, onde a temperatura e os níveis de umidade controlados são ideais para a fermentação e a maturação da soja. Depois de ser embalado, o natto está pronto para ser comercializado.

Soja, como fazer Leite, Tofu e Okara

Soja (Glycine max) é um grão rico em proteínas, cultivado como alimento tanto para humanos quanto para animais. A soja pertence à família Fabaceae (leguminosa), assim como o feijão, a lentilha e a ervilha. É empregada na alimentação, sobretudo na indústria de óleos comestíveis. A palavra soja vem do japonês shoyu. A soja é originária da China e do Japão. O óleo de soja é o mais utilizado pela população mundial no preparo de alimentos. Também é extensivamente usado em rações animais. Outros produtos derivados da soja incluem óleos, farinha, sabão, cosméticos, resinas, tintas, solventes e biodiesel. Os maiores produtores de soja do mundo, segundo dados de 2010, são os Estados Unidos (35%), seguido do Brasil (27%), Argentina (19%), República Popular da China (6%) e Índia (4%). A produção mundial de soja em 2010 foi de 258,4 milhões de toneladas. No Brasil, até o século XIX, a soja era plantada na Bahia, em pequena escala. Sua disseminação em larga escala pelo Brasil se deu posteriormente, graças aos imigrantes japoneses. O processo de beneficiamento da soja inicia-se com o esmagamento dos grãos, no qual basicamente se separa o óleo bruto (aproximadamente 20% do conteúdo do grão) do farelo, utilizado largamente como ração animal. O óleo bruto passa por um processo de refino até assumir propriedades ideais ao consumo como óleo comestível. A soja é uma das plantações que estão sendo geneticamente modificadas em larga escala, e a soja transgênica está sendo utilizada em um número crescente de produtos. Atualmente, 80% de toda a soja cultivada para o mercado comercial é transgênica. Cerca de 80% de toda a soja cultivada mundialmente é utilizada para alimentar animais para consumo humano em vez de ser consumida diretamente pelos humanos. A Monsanto é a empresa líder na soja geneticamente modificada. Este projeto teve início em 2008 com pacientes de enfermarias e ambulatórios e gestantes atendidos pela Divisão de Nutrição. Em dezembro de 2009, os idosos do Grupo Renascer, frequentadores do Centro Multidisciplinar de Pesquisa e Extensão sobre o Envelhecimento, passaram a participar do projeto também. A soja é considerada alimento de alto valor nutritivo e de grande importância na alimentação humana. O extrato hidrossolúvel de soja, de bom valor nutritivo, apresenta aspecto semelhante ao do leite de vaca. A adição de polpa de fruto a esse extrato minimiza a sensação, por vezes desagradável, da soja pura, bem como enriquece o valor vitamínico do produto obtido. O consumo de frutos e hortaliças aumenta ano após ano devido tanto ao alto valor nutritivo que eles encerram bem como aos efeitos terapêuticos que eles promovem no homem. As dietas ricas em vegetais têm sido associadas à redução e prevenção de várias doenças crônicas cardiovasculares e cancerígenas. A celulose presente nos vegetais estimula o peristaltismo intestinal, promovendo o funcionamento regular dos intestinos. Os fotoquímicos encontrados em frutos, hortaliças e alguns tipos de raízes, ao serem ingeridos diariamente, são capazes de modificar o metabolismo humano de maneira favorável à prevenção do câncer e a outros tipos de doenças degenerativas. Os objetivos do projeto são levar a pacientes e idosos preparações formuladas com soja, frutos, hortaliças e raízes; verificar qual a opinião de cada provador sobre a preparação; e explicar os benefícios do consumo desses alimentos para a melhoria do estado de saúde deles. As respostas colhidas pelo aplicador da prova são analisadas gerando apresentações de trabalhos em eventos internos e externos à UNIRIO. Durante 2010, pacientes enfermos e ambulatoriais e gestantes provaram bebida de soja, laranja, abóbora e beterraba e idosos provaram bebida de soja, maracujá, couve e gengibre. Entre os idosos prevaleceram o sexo feminino e a faixa etária de 70 a 79 anos. Quarenta e nove idosos apresentaram sobrepeso e vinte foram considerados obesos. A grande maioria deles apresentava algum tipo de doença crônica. 75% dos idosos afirmaram que não apreciavam bebida de soja pura, popularmente tratada por "leite de soja". Ambos os tipos de bebidas conseguiram agradar mais de 60% dos provadores. As presenças da abóbora e do gengibre nas bebidas representaram uma inovação para eles. A palestra "Tópicos em Alimentos e Nutrição" foi apresentada para os idosos, no dia 14 de outubro, em comemoração à Semana Mundial da Alimentação. Os resultados alcançados nesses trabalhos foram considerados bons junto a esses provadores sinalizando que a execução do projeto deve prosseguir. Tofu é um alimento produzido a partir da soja. Tem uma textura firme parecida com a do queijo, sabor delicado, cor branca cremosa e apresenta-se sob a forma de um cubo branco. É originário da China, mas muito comum também na alimentação japonesa e coreana. O processo de fabricação a partir do leite de soja, é muito similar ao do queijo fabricado a partir de leite, tendo também a mesma consistência. É por isso também conhecido por queijo de soja. Tem um sabor suave, e por isso é geralmente usado em receitas relativamente simples. Na culinária asiática o tofu é usado em todo o tipo de receitas, tanto doces como salgadas. Pode ser comido cru, frito, cozido em sopas ou em molhos, cozido a vapor, recheado com diferentes ingredientes, ou fermentado como pickles, etc. Nutricionalmente tem um conteúdo proteico muito rico e por isso é usado no Ocidente como substituto da carne por vegetarianos. Os coagulantes mais utilizados são cloreto de magnésio e nigari. É possível também coagular a proteína de soja com limão ou vinagre, mas estes alteram o sabor do tofu, além de não serem tão eficazes. Outra possibilidade é o cloreto de cálcio. Um kit para tofu é normalmente constituído por uma caixa retangular com furos, de madeira, plástico ou metal, um pano de algodão e algumas doses de coagulante. Estes kits foram introduzidos no mercado para que utilizadores domésticos pudessem produzir tofu em casa, a partir do leite de soja, de uma forma rápida e econômica. As primeiras caixas eram fabricadas principalmente no Japão, em madeira de cipreste, que não deixa sabor no tofu. Mais recentemente, contudo, apareceram também caixas de metal e plástico, que são mais duradouras do que a madeira e fáceis de limpar. As de plástico são ainda significativamente mais baratas do que as de metal ou madeira. Para se fazer tofu com o kit o processo é: Aquecer o leite de soja (ou aproveitar o leite acabado de fazer numa máquina de leite de soja) e colocar o coagulante. Ao fim de poucos minutos o coagulante faz separar a proteína da soja da água. Nessa altura coloca-se o pano de algodão (filtro) aberto sobre a caixa e despeja-se a mistura sobre o kit. A água sai pelos furos da caixa mas os coágulos de proteína ficam, dando origem ao tofu. Okara são os restos da polpa da soja que fica no fundo do jarro das máquinas de leite de soja. Muitas pessoas não sabem que essa polpa é um nutritivo alimento que contém abundante fibra solúvel e insolúvel e uma modesta quantidade de proteínas. Pode ser usada imediatamente após a confecção do leite de soja ou guardada no frigorífico para usar mais tarde. Conserva-se no frigorífico 2-3 dias e no congelador 4 ou 5 meses. Okara, tal como o tofu, tem um sabor neutro, mas existem muitas maneiras de lhe proporcionar um sabor delicioso: Use para engrossar sopas ou molhos. Adicione à massa do pão. Substitua 1/3 da farinha por okara e reduza um pouco a quantidade de líquidos, para compensar o fato da okara ser um alimento úmido. Use como base de hambúrgueres, croquetes, almôndegas. Use como ingrediente na confecção de patés vegetais. Análise nutricional da okara (por 100 g): energia: 77 kcal proteínas: 3,22 g total de gorduras – 1,73 g gorduras saturadas: 0,193 g gorduras monosaturadas: 0,295 g gorduras polisaturadas: 0,755 g hidratos de carbono: 12,54 g fibras: 7,8g cálcio: 80 mg ferro: 1,30 mg magnésio: 26 mg potássio: 213 mg sódio: 9 mg zinco: 0,56 mg cobre: 0,200 mg manganês: 0,404 mg selénio: 10,6 mcg vitamina B1 (tiamina): 0,020 mg vitamina B2 (riboflavina): 0,020 mg vitamina B3 (niacina): 0,100 mg vitamina B5 (ácido pantoténico): 0,088 mg vitamina B6: 0,115 mg Existem diversos tipos de máquinas de leite de soja. As indústrias usam máquinas de grande porte, com capacidade para produzir diversos litros de leite por hora. Estas foram as primeiras máquinas a serem produzidas, para colocar no mercado grandes quantidades de leite embalado. Mais recentes são as máquinas para uso doméstico, que se apresentam na forma de um pequeno eletrodoméstico, capaz de fazer leite de soja, de forma rápida e econômica. São semelhantes a máquinas de sumos, mas têm capacidade para cozer, moer a soja e filtrar o resíduo, separando-o da água. Embora a designação mais comum seja de máquina de leite de soja, em rigor estes pequenos eletrodomésticos deveriam ser chamados máquinas de leite vegetal, visto que todos os modelos têm capacidade de confeccionar leite de arroz, de aveia e de frutos secos, como amêndoa e avelãs. Para isso, dispõem de dois ou mais programas diferentes, sendo os mais comuns os seguintes: 1) Programa para fazer leite de soja ou arroz, que consiste num processo alternado de cozedura e moagem. Este programa demora, tipicamente, 12 a 25 minutos, dependendo da máquina. 2) Programa para fazer leite de amêndoa, avelã ou outro fruto seco, que não precisa de cozedura. Este programa demora, na maioria das máquinas, de 2 a 6 minutos. Originárias da Ásia em finais do século XX, estas máquinas tornaram-se rapidamente populares em praticamente todo o mundo ocidental. Os modelos mais comuns permitem produzir 1 a 2 litros de leite e pesam 2 a 4 kg. Estas máquinas são, muitas vezes, usadas também em conjunto com um kit para tofu, permitindo fazer tofu em casa. Hondashi (em japonês "a base verdadeira do tempero") é uma marca registrada da empresa Ajinomoto. Trata-se de um tempero a base do peixe Bonito, muito utilizado em sopas, molhos, legumes entre outros tipos de pratos salgados. É um tempero equivalente ao caldo de galinha consumido no Brasil, mas a base é de peixe. O Hondashi é muito utilizado no Japão e há alguns anos está sendo comercializado no Brasil, desidratado. Dashi é um de muitos ingredientes de sopa considerado fundamental para Culinária do Japão. A forma mais comum de dashi é um simples caldo de pescado ou feito aquecendo-se kombu e katsuobushi (flocos de atum seco) em água. Dashi forma a base para sopa de miso, caldo para macarrão, e vários outros tipos de comidas ensopadas. Muitas pessoas usam granulado ou líquido instantâneo.

Peixes denominados BACALHAU

A pesca do bacalhau. Com 6-7 anos de idade os cardumes migram para o Lofoten, região ao Noroeste do Mar da Noruega, onde se realizam as maiores pescarias de bacalhau do mundo, especialmente no Mar de Barents. 87% do bacalhau que é consumido no Brasil tem sua origem na Noruega, país que é pioneiro no planejamento da pesca a longo prazo. A cidade de Aalesund é considerada a capital mundial do bacalhau, pela concentração de um grande número de indústrias de transformação e por ter um dos principais portos de exportação. Veja imagens da cidade, da pesca e do processamento do bacalhau no Álbum de Fotografias. Os peixes que são transformados em bacalhau São cinco os peixes transformados em bacalhau (veja também Fotografias com os peixes, os respectivos tipos salgados e secos, e as formas de corte.) O primeiro é o Cod Gadus Morhua, o Bacalhau do Atlântico Norte, o legítimo bacalhau; a seguir o Saithe, o Ling e o Zarbo, que também são peixes salgados e secos. O quinto peixe é o Cod Gadus Macrocephalus, o Bacalhau do Pacífico ou do Alaska. http://www.bacalhau.com.br/peixe.htm Bacalhau – espécie de peixe conhecida demais para precisar de qualquer descrição. É impressionante prolífico. Leewen-Hoek contou nove milhões trezentos e oitenta e quatro mil ovos em um bacalhau-fêmea de tamanho médio – um número que frustrará quaisquer esforços feitos pelo homem no sentido de exterminá-lo. J. Smith Homans & J. Smith Homans Jr., editors Cyclopedia of Commerce and Commercial Navigation, Nova York, 1858 Carla Gugino

Agricultura natural - Mokiti Okada

O uso de agroquímicos foi difundido e intensificado como prática convencional a partir da Primeira Grande Guerra Mundial, época em que a escassez de alimentos impulsionou a produção agrícola em larga escala e em tempo acelerado, o que promoveu um impacto ambiental devastador. A aplicação de agroquímicos no solo altera seu ciclo natural e causa desequilíbrio biológico em função da eliminação de microrganismos fundamentais ao desenvolvimento das plantas que, com suas características modificadas, tornam-se dependentes dos produtos químicos. Como solução, Mokiti Okada (1882 - 1955) indicou a aplicação do método agrícola sustentável, que preserva o meio ambiente, promove a saúde e oferece alimentos puros e saborosos. O método privilegia a força do solo, cuja qualidade é fator primordial para a obtenção de boas colheitas. Segundo esse princípio, a fertilização do solo consiste no fortalecimento de sua energia natural. Para isso, basta e litorná-lo puro limpo. Quanto mais puro é o solo, maior é a sua força para o desenvolvimento das plantas. Missão: Produzir e comercializar alimentos que promovam a saúde e o bem-estar do consumidor, assim como a prosperidade do produtor, utilizando métodos produtivos que gradativamente concretizem a Agricultura Natural preconizada por Mokiti Okada, através de um modelo, social, ambiental e economicamente sustentável. Planeta Vivo 2000, O Relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), revelou que os ecossistemas... Fundação Mokiti Okada e a Korin Agricultura Natural Ltda. realizam trabalhos para preservação e recuperação do meio ambiente, aliando Responsabilidade Ambiental e Responsabilidade Social.O método da Agricultura Natural foi idealizado por Mokiti Okada (1882-1955), como alternativa para os problemas decorrentes da prática da agricultura convencional. Ao analisar o método agrícola convencional, Mokiti Okada manifestou uma profunda preocupação com o emprego excessivo de agroquímicos no solo. Como solução, indicou a aplicação de um método agrícola sustentável, que preservasse o meio ambiente e promovesse a saúde, oferecendo alimentos puros e saborosos. O uso de agroquímicos foi difundido e intensificado como prática convencional a partir da Primeira Grande Guerra Mundial, época em que a escassez de alimentos impulsionou a produção agrícola em larga escala e em tempo acelerado, o que promoveu um impacto ambiental devastador. A aplicação de agroquímicos no solo altera seu ciclo natural e causa desequilíbrio biológico em função da eliminação de microrganismos fundamentais ao desenvolvimento das plantas que, com suas características modificadas, tornam-se dependentes dos produtos químicos. Mokiti Okada alertou para a necessidade de uma avaliação cuidadosa sobre os "bons resultados" obtidos pelo uso indiscriminado de agrotóxicos, que têm caráter passageiro e acarretam graves conseqüências ao meio ambiente. A impregnação de resíduos químicos nos alimentos, a alteração do verdadeiro sabor dos mesmos, o comprometimento da saúde do lavrador, que manipula tais produtos, e do consumidor, além da contaminação de mananciais, leitos de rios, lençóis freáticos, enfim da ampla degradação ambiental que afeta toda a cadeia alimentar. Observador dos princípios da Natureza, Mokiti Okada criou, na década de 1930, o método da Agricultura Natural para resgatar a pureza do solo e dos alimentos e preservar a diversidade e o equilíbrio biológico. Essa prática agrícola, desenvolvida com respeito ao meio ambiente, resguarda a qualidade das águas e contribui para a elevação da qualidade da vida humana. O método privilegia a força intrínseca do solo, cuja qualidade é fator primordial para a obtenção de boas colheitas. Segundo esse princípio, a fertilização do solo consiste no fortalecimento de sua energia natural. Para isso, basta torná-lo puro e limpo. Quanto mais puro é o solo, maior é a sua força para o desenvolvimento das plantas. Diferentemente dos métodos convencional e orgânico, o método da Agricultura Natural não emprega produtos químicos ou esterco animal, e sim faz uso de compostos vegetais, que conservam a pureza do solo e permitem a reciclagem dos nutrientes para o desenvolvimento das plantas. Além dos aspectos que envolvem saúde e ecologia, o método de cultivo natural tem claras implicações econômicas e sociais. A crise provocada pelo método convencional de produção - intensificada após o surgimento de efeitos como a doença da "Vaca Louca" e das "Superbactérias" - tem impulsionado o crescimento da demanda por produtos orgânicos mais confiáveis. Especialmente na Europa e nos Estados Unidos, que sofreram diretamente esses efeitos, a agricultura orgânica vem apresentando um crescimento expressivo. Isso exige uma maior oferta destes produtos, o que representa uma excelente oportunidade de crescimento para o setor no Brasil, país rico em recursos e condições de produção. Além do favorecimento econômico, a Agricultura Natural tem forte impacto social, na medida em que fortalece os pequenos núcleos de Agricultura Familiar, tão fragilizada pelo domínio da agricultura extensiva. Essa fragilidade da Agricultura Familiar é uma das principais causas da contínua migração dos homens do campo para os centros urbanos, o que provoca o aumento da pobreza e da marginalidade no Brasil. Assim, a Agricultura Natural atende à consolidação de um outro conceito representativo deste início de milênio: o Consumo Responsável/Consciente. Ciente da importância do desenvolvimento agrícola sustentável para a consolidação de uma sociedade mais justa, o método de Agricultura Natural de Mokiti Okada é aplicado e difundido pelo Centro de Pesquisa, mantido pela Fundação Mokiti Okada, que realiza pesquisas para a recuperação e a preservação ambiental, e pela Korin Agricultura Natural, que produz e comercializa produtos alimentos naturais (livres de agroquímicos) em parceria com núcleos de produção familiar.

No You, It´s 4shared

Mais saborosos cogumelos

Olha a onda aiiii gente....

Olha a onda aiiii gente....
Seguindo rumo a 2012...