quinta-feira, 14 de junho de 2012

Primavera = Bougainvílle = Três Marias

Quem entra pela porta lateral da EEI Bougainville passa por um caramanchão que está quase sempre florido. O nome dessa planta, popularmente conhecida como Primavera, é Bougainville: uma homenagem ao navegador e cientista francês Louis Antoine de Bougainville, de quem contamos abaixo a história. Nomes populares: Primavera, bougainvílle, três-marias. Espécies: Bouganvillea glabra, Bouganvillea spectabilis e Bouganvillea hybrida. Filho de um tabelião, Louis Antoine de Bougainville (1729 - 1811) ingressou muito jovem na faculdade de Direito, mas logo abandonou a profissão e tornou-se matemático. Aos 25 anos de idade publicou seu primeiro livro: um tratado de cálculo diferencial e integral. Em 1753 foi para o exército e se descatou por vencer diversas batalhas. Dois anos mais tarde, foi enviado a Londres como Secretário da Embaixada Francesa, e lá foi eleito membro da Royal Society. Em 1756 seguiu para o Canadá como capitão de dragões e ajudante-de-campo do Marquês de Montcalm, onde se distinguiu e recebeu o título de coronel. Entre 1766 e 1769, Bougainville comandou uma expedição ao redor do mundo, acompanhado de cientistas. Dentre eles estava o naturalista Philibert Commerson, que ao chegar ao Rio de Janeiro descobriu uma planta admirável, com grandes inflorescências de um magnífico violeta. Encantado com essa planta, Bougainville coletou alguns exemplares, levou-os para a Europa e os presenteou ao Rei Luís XIV. Foi assim que ela se tornou conhecida e passou a ser cultivada em todo o mundo. Uma amostra de tais exemplares está exposta no Museu de Paris, e é a primeira referência formal a essa espécie brasileira. Para homenagear Bougainville, seu nome passou a ser o nome científico da planta: Bouganvillea, que em latim quer dizer "planta de Bouganville". A expedição de Bougainville teve muitos feitos importantes: passou pelo Estreito de Magalhães, descobriu o arquipélago Perigoso e as ilhas do Taiti e, atravessando o Oceano Pacífico em direção a Samoa, deu nome às Ilhas dos Navegadores, Novas Hébridas e Ilhas Salomões. Quando voltou à França, Bougainville descreveu tudo no livro "Viagem ao redor do mundo", que foi publicado em 1771 e logo ficou famoso. Como marechal de campo, Bougainville combateu a favor da independência da América. Reestabelecida a paz, retornou a Paris e foi eleito membro do Instituto e da Repartição de Longitudes. Bougainville alcançou o posto de vice-almirante em 1791. Sobreviveu à Revolução Francesa, ganhou prestígio junto a Napoleão I e, na sua velhice, foi por ele nomeado Senador e Conde do Império. Um personagem importante para a história, a geografia e a ciência que, assim como a beleza da planta, merece ser lembrado e homenageado.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Chá de Amora Miúra e receita de bolo pudim de chocolate

O Chá de Amora Miúra, possui 22 vezes mais cálcio que o leite, além de conter mais potássio, magnésio, ferro natural, proteína, fibra, zinco e levedura. O chá de Amora Miúra não é remédio é complemento alimentar. Conforme estudo elaborado pelo Departamento de Pesquisa de Função dos Alimentos do Instituto de Saúde e Nutrição do Ministério da Saúde do Japão. Sobre a folha da Amora e seus componentes, o Chá de Amora Miúra ajuda no: 1 - COMBATE AO DIABETES - Possui a DNJ, Inibidora da Taxa de Glicose com a liberação Natural de insulina; 2 - Rica em Proteínas e Sais Minerais; 3 - PREVINE A OBESIDADE através da decomposição do açúcar pelo intestino delgado; 4 - Normalizador da elevação da Pressão Arterial; 5 - Melhora nas taxas de Colesterol e de Gorduras Neutras no Sangue; 6 - Melhora do funcionamento do Fígado e dos Rins; 7 - Auxiliar no tratamento de CALVICE 8 - Melhoria da Prisão de Ventre; 9 - Regulador do Intestino; 10 - Efeito Bactericida e Antiinflamatório; 11 - Previne a Osteoporose. Traduzida por: Júlia Hoçoya Sassaki - Tradutora Publica Juramentada e Interprete Comercial em Japonês.

Horta Mandala (sagrado)

A plantação é feita na forma de espiral para reaproveitar ainda mais a água da chuva. A água que cai na parte de cima da espiral vai descendo, isto é sendo absorvida pelos solos abaixo, e assim levando masi nutrientes. Por isso as ervas que necesitam de mais nutrientes são plantadas em baixo e as que necessitam de menos, em cima. Considerações: O solo usado estava com pedaços de plástico, garrafa PET, vidro e outras grandes impurezas que foram retirados cuidadosamente e descartados.

A Horta Mandala é uma horta orgânica com um formato projetado para que, de qualquer lado que esteja, você consiga alcançar o outro lado sem a necessidade de pisar no que esta plantado.

Mandala também significa fertilidade.

Objetivo: construção de um Mulch na Horta Mandala , primeiro plantio na Espiral e construção de um swale atrás da Mandala.

Metodologia: para o mulch foram seguidos os seguintes passos:

1- Coleta de papelão sem tinta ou adesivos, folhas secas, composto orgânico e esterco;
2- Colocação dos elementos coletados em camadas na ordem: papelão, composto e esterco e folhas secas.

O mulch foi feito apenas em uma parte da Mandala.

No plantio de ervas na espiral: Papelões sem tinta e adesivos foram furados com pequenos buracos foram colocados acima do solo e as sementes foram plantadas dentro dos buraquinhos.

Considerações: As sementes foram plantadas em papelões com pequenos buracos para evitar o crescimento de outras plantas que não sejam as ervas de interesse ou que essas cresçam em lugares indesejados.

SAIBA MAIS: Mulch!
O mulch em camadas é feito com o intuito de formar um novo solo, mais fértil que o anterior para melhor germinação das futuras sementes plantados na Mandala.

SAIBA MAIS: Swale
O swale é como se fosse uma valeta para evitar o escoamento superficial, deixando assim o terreno úmido, por isso ele foi feito atrás da Mandala, onde o terreno é levemente inclinado.

Quarto mutirão - Realizado quarta-feira, dia 25/10/06

Objetivo: Preenchimento da outra parte da Mandala com o Mulch em camadas e construção de um canteiro e plantio no swale e no novo canteiro.

Metologia: Para colocação do mulch, o procedimento foi o mesmo do terceiro mutirão.
O canteiro foi feito entre o swale e a Mandala. Para a sua construção o solo foi limpo e nivelado e depois o local foi delimitado por telhas.

O solo do swale e do canteiro foram adubados com esterco.

No swale foi plantado mamão e girassol. Na valeta do swale foram colocados pedaços de tijolos e folhas secas. No canteiro foi plantado melancia, abóbora, morango e melão. Todas as sementes foram plantados em buracos feitos em papelão para não crescerem outras palntas em volta.

Considerações: As crianças do Educandário participaram voluntariamente e se divertiram no mutirão ajudando com as folhas secas e retirando as impurezas maiores do solo. Estava planejado colocar composto orgânico na Mandala, porem não foi possível pois este ainda não estava pronto.

PERMACULTURA

Crescendo em círculos

Esta é a horta mandala, que tem não só um bonito desenho de canteiros mas também é eficiente na produtividade e ajuda o planeta a ficar saudável

Por Kátia Stringueto
Revista Bons Fluidos - 09/2007

Hortas de formato circular ainda não são muito comuns, embora a idéia de fazê-las assim tenha mais de 30 anos. Ganhou atenção na década de 1970, com o movimento de permacultura, criado pelo ambientalista Bill Mollison, na Austrália. Ele preconizava outra forma de dispor as espécies vegetais, mais de acordo com o ecossistema. Com a crescente preocupação envolvendo a natureza, esse conceito adquire fôlego novo e se espalha entre os agrônomos. "Esse tipo de horta economiza água, trabalha com a diversidade de plantas, aproveita melhor o espaço, usa apenas fertilizantes orgânicos e poupa o solo. Além disso, horta pode ser um meio de complementação da renda familiar", explica o agrônomo paulista Marcelo Martins. Ele conheceu o conceito da plantação circular em 2003 e, desde então, vem prestando assessoria para sua implementação. Em parceria com o agrônomo Flávio Chueire, já ajudou a criar a horta circular entre grupos de agricultores familiares em Cananéia, Botucatu, Cajamar, Franco da Rocha e Jaboticabal, no estado de São Paulo. A dupla também desenvolveu o trabalho em escolas de ensino fundamental.

O QUE SIGNIFICA?

O termo mandala vem do sânscrito e significa "sagrado" ou "círculo mágico". Trata-se de um jardim de círculos concêntricos que respeitam a agricultura ecológica. "Um dos seus princípios é: copie o desenho da natureza. Como nela tudo é arredondado, os canteiros retos foram reformulados", conta Marcelo.

Pode-se ter um tanque de irrigação no centro. Por meio de linhas de drenagem, a água escorre para o meio e é recaptada para o sistema. "Na agricultura convencional, a água é barrada para evitar a erosão do solo", distingue Marcelo.

A mistura de espécies tem um papel fundamental. Quanto maior a diversidade delas, maior o equilíbrio ambiental e menor o índice de pragas e a necessidade de intervenção. "Para isso, é necessário observar o que dá e o que não dá na região. Há plantas companheiras e outras que não se toleram", diz Flávio.

A rotatividade de plantas contribui para a saúde do solo. "Cada espécie precisa mais de um determinado nutriente. Se plantamos sempre a mesma coisa, logo o solo vai se esgotar nesse nutriente. Se alternamos espécies, ele permanece rico", resume Marcelo. A horta mandala prevê ainda a inclusão de animais. Se for construído um tanque de água no centro, é possível introduzir peixes e galinhas em cercados ao redor. Dos animais, utiliza-se o esterco como fertilizante. E o ciclo de sustentabilidade continua seu caminho.

APLICAÇÃO NO NORDESTE

O termo horta mandala ficou mais conhecido no Brasil há cerca de quatro anos, quando o paraibano Willy Pessoa criou o Processo Mandalla, um projeto de capacitação que dura em média seis meses.

Nele, o agricultor aprende a filosofia mandala, recebe noções de como implementar esse tipo de cultivo, técnicas de plantio, adubação orgânica, fazer um sistema de bomba sem a necessidade de energia elétrica e tem até aulas de nutrição básica. "O objetivo é melhorar a qualidade de vida do agricultor, sua produtividade e o equilíbrio ambiental", diz Fredericky Labad, da Agência Mandalla, responsável pelo projeto.

NO QUINTAL

Você pode fazer uma horta seguindo alguns dos princípios da mandala. Os agrônomos Marcelo Martins e Flávio Chueire sugerem:

Prepare o terreno deixando-o sem entulhos e ervas espontâneas. Prepare o solo com compostos orgânicos ou esterco animal curtido. Trace com um barbante o raio de sua mandala - o tamanho depende da área de seu quintal. Tanques no centro são utilizados em hortas maiores, com raio acima de 20 metros (neste caso, o tanque pode ter 6 metros de raio). Em áreas menores utilize no centro uma espiral de ervas com temperos. A idéia é que sejam degraus. A espécie que precisa de mais água deve estar na parte mais baixa. Comece com alecrim, manjericão, melissa e hortelã. Alecrim na parte alta, pois precisa de menos água. Em volta da espiral, crie um canteiro (1 metro de largura) circular de alface intercalado com cenoura e outra faixa de rabanete. Deixe espaço entre a espiral e o canteiro para circulação. O ideal é que a cada 80 centímetros de canteiro exista uma passagem. Renove a combinação de plantas com salsa e cebolinha, por exemplo.

A rotatividade é para não esgotar os nutrientes.

PARA SABER MAIS

Veja o passo-a-passo para a construção de uma horta mandala em http://www.agenciamandalla.org.br.
http://www.escolasustentavel.com.br

Culinária Baiana


História

Origem africana. Gerada por miscigenação de sabores.

Tombado como patrimônio natural.

É diferenciada pelo tempero mais forte.









A culinária baiana está interligada com toda a cultura e religião. Faz parte das oferendas aos orixás.





Religião Candomblé: Culto dos orixás. Tem por base a anima (alma) da Natureza.



Cada orixá tem seu correspondente na Igreja Católica como, Terça é dia de Santo Antônio, e o Olodum dá a sua benção.

Pratos Típicos - Acarajé de orixá: Comida ritual da orixá Iansã.

Acarajé da baiana: São mais carregados no tempero e mais saborosos, diferentes de quando feitos para o orixá.

Abará: Difere do acarajé por ser assado. Quando oferecido ao Orixá coloca-se pó de camarão.

Vatapá: Trazido pelos escravos no séc. XVI.

De variações com alimentos nativos se desenvolveram alguns pratos tradicionais brasileiros.

Angu

Feijoada

Moqueca: Origem indígena.

É um cozido de peixe temperado.


A moqueca baiana leva azeite de dendê e leite de coco.

Bobó: O bobó de inhame e o de vinagreira são os mais antigos, desde o século XVII.



Tornou–se sofisticado com variações de frutos do mar, com mandioca e leite de coco.







Xinxim de galinha; Faz parte da comida ritual do candomblé.

É comida dos Orixás (Oxum).

É um cozido de galinha com temperos variados.



Tapioca ou beiju (biju) Origem indígena.

Feita com a fécula extraído da mandioca.

Pode ser tapioca de chapa ou de forma, com recheios variados.





Caruru. É uma verdura. Comida do ritual do candomblé.

Trazida pelos escravos africanos. Utilizada em vários pratos tradicionais ou mesmo puro.

Cocadas. Doce feito a base de coco.

No Candomblé e culturas afros, a cocada branca é denominada "Sto. Antônio“.

Para dar sabores variados são usadas polpas de frutas.

Baba de Moça: É um dos doces mais tradicionais e requintados, referido desde o Império.

Creme exótico de gemas e coco podem ser degustados como sobremesa, à colherada, ou ser utilizado para rechear e enfeitar bolos.

Cuscuz

Preparado de sêmola de cereais e também com farinha ou polvilho de milho ou mandioca.

Pode ser um prato doce ou salgado.

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Mais saborosos cogumelos

Olha a onda aiiii gente....

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Seguindo rumo a 2012...