
Outra característica importante na cozinha paulista é a forte presença do milho, feijão e abóbora. Os bandeirantes, em suas expedições, plantavam estes alimentos durante seu percurso para comer no retorno das longas viagens - e tal plantio servia também aos próximos aventureiros. E foi nessa época de desbravamento que surgiu o famoso virado, uma mistura de farinha de milho com feijão ou galinha que os paulistas levavam embrulhado em um pano.
A escravização do negro africano enriqueceu ainda mais nossa gastronomia: carne-seca, pimenta e inhame foram assimilados ao paladar paulista. Foi o último "tempero" para concretizar a culinária paulista.
Até 1800, aproximadamente, a cozinha paulista reinou. O crescimento da produção de café, entretanto, modificou este cenário: os barões de café, ao retornarem das viagens, traziam novos hábitos alimentares, como molhos espelhados na cozinha francesa e outros ingredientes. Foi o primeiro passo de "internacionalização" da cozinha local. A cozinha paulistana teve, e ainda tem, muito da culinária paulista - o famoso picadinho de carne, por exemplo, ainda se mantém nos restaurantes da cidade. Atualmente, a mistura de povos fez de São Paulo uma das cidades mais saborosas do país, com cerca de 560 mil trabalhadores espalhados nos 70 mil bares e restaurantes da cidade.

Pela rodovia Fernão Dias você tem acesso a Bragança Paulista. No mês de Julho acontece o Festival de Artes de Serrinha. Lá muitoa amigos e gente muito interessante de varias partes do pais se encontram num momento especial... Cinema, artes plásticas, arvorismo, gastronomia e os show que fazem do Festival da Fazenda Serrinha inesquecível!

A urgência de mão-de-obra nas lavouras de café abriu as portas para os imigrantes: espanhóis, poloneses, japoneses, alemães, libaneses e vários outros chegam à chamada "Terra das Oportunidades". Essa fusão de etnias, raças e culturas aumenta com o processo migratório, mais acentuado entre 1920 e o final dos anos 50. Milhares de pessoas, de todas as partes do País, atraídas pelos mais diversos motivos, contribuíram bastante com a miscigenação que caracteriza o Estado e, principalmente, sua Capital. Recheada com as mais variadas culturas, sotaques e tradições, a gastronomia paulista agrega fatores diferenciados entre a capital, o litoral e o interior. Claramente influenciada pelo mar, a culinária caiçara abusa de elementos da cultura portuguesa (bolinhos, caldeiradas, ensopados). No interior, encontra-se a tradição "caipira", evidente nos costumes afro-indígenas misturados aos hábitos portugueses e à culinária dos tropeiros - que, apesar de ter praticamente desaparecido, ainda sobrevive em pratos típicos como a mandioca frita, o arroz carreteiro e o feijão gordo. Ainda no interior, próximo às divisas, surge influência dos costumes culinários de outros Estados, como com o churrasco e o chimarrão do Mato Grosso do Sul ou com o feijão tropeiro de Minas Gerais. Alguns lugares chamam atenção, como Barretos, que exalta a culinária típica dos tropeiros numa das maiores festas de peão boiadeiro do País e Campos do Jordão, cidade turística que é referência gastronômica no Estado.



INHAME

CUSCUZ A PAULISTA

VIRADO A PAULISTA

PICADINHO

LEITÃO A PURURUCA

MUQUECA INDIGENA

FEIJÃO TROPEIRO

FRANGO COM QUIABO
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