sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Centro de Citricultura



O Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Citros Sylvio Moreira (CAPTACSM), vinculado ao Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), foi criado em 1928 com o nome de Estação Experimental de Limeira.

O Centro consolidou-se na comunidade citrícola como um Centro difusor de material genético e de tecnologia, crescendo junto com a citricultura brasileira. Por longo tempo permaneceu como Estação Experimental de Limeira, sendo por muito ainda assim conhecido.

O Centro é sem sombra de dúvida uma referência nos assuntos de pesquisa e desenvolvimento, procurando interface com todos os agentes da cadeia de produção e do conhecimento. Seu lema, 'Pesquisa para a Agronegócio', reflete sua inserção no setor e a visão de seu corpo técnico da função social da Pesquisa, que deve ser um agente de suporte e transformação do agronegócio.

O perfil principal do Centro APTA Citros ´Sylvio Moreira´ como gerador de conhecimento e tecnologia está bem caracterizado em suas linhas principais de projetos de pesquisa e desenvolvimento voltados para o melhoramento de citros.

Para tanto, mantém um dos maiores acervos de germoplasma de citros do mundo, na forma do Banco Ativo de Germoplasma (BAG-Citros), do qual derivam todas as variedades copa e porta-enxerto que dão suporte à citricultura atual.

Antiga sede do Centro de Citricultura 'Sylvio Moreira' do IAC.

Os trabalhos para a instalação da Estação se iniciaram naquele mesmo ano de 1928 e não tiveram mais fim. Uma das primeiras providências foi a construção de um poço semi-artesiano, que até hoje fornece água de boa qualidade para todas as dependências da unidade de pesquisa, logo a seguir foram construídas as casas da colônia e iniciada as pesquisas em citros com o plantio de experimentos e da coleção de citros.

Em 1988 foi inaugurado o Centro de Convenções da Citricultura, cuja obra foi realizada mediante convênio entre a Secretaria da Agricultura e a Prefeitura de Cordeirópolis, e contou com a colaboração das empresas Sucocítrico Cutrale e Citrosuco Paulista. Outro convênio entre a Secretaria de Agricultura e a Prefeitura de Cordeirópolis possibilitou a construção do prédio do Laboratório de Biotecnologia, que começou a operar em 1992.

Ambas as empresas foram também parceiras decisivas na implementação desse laboratório. No ano seguinte, foram instaladas as duas primeiras estufas teladas, uma destinada à borbulheira e a outra ao rotótipo de mudas certificadas, embrião do sistema atual de produção de mudas.

Em 1995 foi inaugurado o novo prédio sede do Centro de Citricultura. No inicio de 1998 foram reformadas as Clínicas Fitopatológica e Entomológica de Citros, e foi ampliada a área coberta com estufas protegidas com telados à prova de insetos para oito mil metros quadrados.

Sede atual do Centro APTA Citros 'Sylvio Moreira' do IAC.

Uma das características principais da pesquisa desenvolvida pelo Centro de Citricultura é sua inserção e as parcerias com todos os segmentos da cadeia de produção e do conhecimento. Com forte suporte das agências de pesquisa, com destaque para a FAPESP, CNPq e FINEP o Centro de Citricultura participa por mérito técnico-científico de projeto como Genoma, Agronomical and Environmental Genome (AEG) e Temáticos da FAPESP, além de ser um dos Núcleos de Excelência do Pronex e Instituto do Milênio do CNPq/MCT.

Entre seus parceiros do setor de produção destacam-se viveiristas, produtores, indústria e o Fundecitrus. No setor de P&D o Centro participa e coordena projetos com Instituto Biológico , APTA Regional, Esalq/USP , Cena/USP , Unesp/FCAV , Unesp/FCA , Unicamp e Embrapa.

www.centrodecitricultura.br

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