quarta-feira, 25 de março de 2009

Capacidade mental começa a diminuir


Uma pesquisa de cientistas americanos sugere que a capacidade mental de uma pessoa começa a deteriorar aos 27 anos, marcando o início do processo de envelhecimento.
Timothy Salthouse, da Universidade de Virgínia, descobriu que raciocínio, agilidade mental e vizualização espacial entram em declínio perto dos 30 anos de idade, depois de chegar ao auge aos 22.

Ele acredita que tratamentos que têm o objetivo de amenizar o processo de envelhecimento deveriam começar mais cedo.

O estudo, publicado na revista Neurobiology of Aging, foi feito ao longo de sete anos e incluiu 2 mil pessoas saudáveis com idades de 18 e 60 anos.

Os participantes tiveram que resolver quebra-cabeças, lembrar-se de palavras e detalhes de histórias, além de identificar padrões em grupos de letras e símbolos.
Os testes são os mesmos já utilizados por médicos para procurar sinais de demência.

Em nove dos 12 testes realizados, a média de idade dos indivíduos que tiveram o melhor desempenho foi de 22 anos.

A idade em que se observou uma piora marcante no desempenho dos participantes em testes de agilidade mental, raciocínio e habilidade para resolver quebra-cabeças visuais foi 27.

Funções como a memória ficaram intactas até os 37 anos, em média, e as habilidades baseadas no acúmulo de informações, tais como desempenho em testes de vocabulário e conhecimentos gerais, aumentaram até os 60 anos de idade.

Segundo Salthouse, os resultados sugerem que "alguns aspectos do declínio da função cognitiva em adultos com boa saúde e nível de instrução começam aos 20 e poucos ou 30 e poucos anos”.
http://www.bbc.co.uk/portuguese

Passatempos podem adiar perda de memória, diz estudo

Um estudo feito nos Estados Unidos afirma que ter um passatempo como ler livros, costurar, tricotar ou até se divertir com jogos de computador pode adiar a perda da memória associada à idade avançada.

Os pesquisadores da Clínica Mayo, do Estado de Minnesota, analisaram cerca de 200 pessoas entre 70 e 89 anos com leves problemas de memória e compararam estas pessoas com um grupo que não apresentava os sintomas.

Aqueles que, na meia idade, se ocuparam com leitura, jogos ou em hobbies como costura ou tricô, apresentaram 40% menos risco de ter o problema.

Anos depois, estas mesmas atividades reduziram o risco entre 30% e 50%.

"Este estudo é empolgante, pois demonstra que o envelhecimento não precisa ser um processo passivo", disse o autor do estudo e neurocientista Yonas Geda.

"Simplesmente ao fazer um exercício cognitivo você pode se proteger contra perda de memória no futuro", disse o pesquisador, salientando que mais pesquisas são necessárias para confirmar as descobertas.

As conclusões da pesquisa serão apresentadas em uma reunião da Academia Americana de Neurologia neste ano.

Televisão
O estudo descobriu também que assistir televisão não conta como atividade para adiar a perda de memória. Na verdade, segundo o estudo, passar períodos longos em frente à televisão pode acelerar a perda de memória.

No grupo pesquisado pelos cientistas da Clínica Mayo, os que assistiram televisão por menos de sete horas por dia também mostraram uma probabilidade 50% menor de desenvolver perda de memória do que aqueles que passavam um tempo maior do que este.
Para Sarah Day, chefe de saúde pública da Sociedade Britânica de Alzheimer, existe uma grande necessidade de encontrar formas de evitar a demência.

"Exercitar e desafiar seu cérebro, ao aprender novas habilidades, fazer atividades como palavras cruzadas e até aprender um novo idioma, pode ser divertido."

"Mas é necessário fazer mais pesquisas, acompanhando as pessoas por mais tempo, para entender se estas atividades podem reduzir o risco de demência", disse.
http://www.bbc.co.uk/portuguese

Trabalhar demais 'aumenta risco de demência', diz estudo

Uma pesquisa liderada por cientistas finlandeses sugere que excesso de trabalho pode aumentar o risco de declínio mental e, possivelmente, de demência.

Demência é um termo genérico que descreve a deterioração de funções como memória, linguagem, orientação e julgamento. Existem vários tipos de demência, mas o mal de Alzheimer, com dois terços dos casos, é a forma mais comum.

O estudo analisou 2.214 funcionários públicos britânicos de meia idade e descobriu que aqueles que trabalhavam mais de 55 horas por semana tinham menos habilidades mentais do que os que faziam o horário normal.

A pesquisa, divulgada na publicação científica American Journal of Epidemiology, descobriu que os que trabalhavam demais tinham problemas com a memória de curto prazo e lembrança de palavras.

Ainda não se sabe a razão de o excesso de trabalho causar estes efeitos no cérebro.
Mas os pesquisadores afirmam que os fatores mais importantes podem incluir o aumento de problemas do sono, depressão, estilo de vida prejudicial à saúde e o aumento do risco de doenças cardiovasculares, possivelmente ligados ao estresse.

"As desvantagens das horas extras devem ser levadas a sério", afirmou a pesquisadora que liderou a pesquisa Marianna Virtanen, do Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional.

Efeito cumulativo
Os funcionários públicos que participaram do estudo fizeram cinco testes diferentes para avaliar a função mental, uma vez entre 1997 e 1999 e novamente entre 2002 e 2004.
Os que faziam mais horas extras tiveram pontuações menores em dois dos cinco testes, que avaliavam raciocínio e vocabulário.

Os efeitos eram cumulativos, quanto mais longa a semana de trabalho, piores eram os resultados nos testes.

Os empregados que trabalhavam em excesso tinham menos horas de sono, relatavam mais sintomas de depressão e consumiam mais bebidas alcoólicas do que os que trabalhavam apenas no horário normal.

O professor Mika Kivimäki, que também trabalhou na pesquisa afirmou que os cientistas vão continuar com o estudo.

"É particularmente importante examinar se os efeitos são duradouros e se o excesso de trabalho pode levar a problemas mais graves como demência".

Cary Cooper, especialista em estresse no local de trabalho na Universidade de Lancaster, Grã-Bretanha, afirmou que já se sabe há algum tempo que trabalhar em excesso de forma regular pode prejudicar a saúde em geral, e agora este estudo sugere que também pode haver danos ao funcionamento mental.

"Isto deve enviar uma mensagem aos empregadores de que insistir que as pessoas trabalhem em excesso na verdade não é bom para os negócios", disse.

"Mas a minha preocupação é que em uma recessão as pessoas trabalhem mais. (...) As pessoas irão para o trabalho mesmo se estiverem doentes, pois querem mostrar comprometimento e garantir que não sejam os próximos funcionários demitidos", acrescentou.

http://www.bbc.co.uk/portuguese

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