quinta-feira, 26 de março de 2009

Porquê o URUCUM é excelente para a saúde

O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Camilo Flamarion de Oliveira Franco (diretor técnico da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba S.A. e autor do livro Urucum - Sistemas de Produção para o Brasil), apresentou na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), a palestra "O agronegócio do urucum em Minas Gerais".

Para um auditório repleto de pesquisadores, estudantes, empregados e moradores da região Nordeste de Belo Horizonte (onde está localizada a EPAMIG) o pesquisador destacou os recentes resultados das pesquisas relativas ao urucum, também chamado de "ouro vermelho", que fornece as sementes para o "colorau" ou "colorífico", muito utilizado na culinária doméstica, inicialmente, mas, hoje também utilizado na culinária industrial, sendo o pigmento natural mais utilizado pela indústria de alimentos.

O urucum está presente na Carta de Pero Vaz de Caminha a D. Manoel I, Rei de Portugal, em 22 de abril de 1509: "Creia V. Majestade, a verdadeira mina do Brasil, são uns ouriços que os índios trazem nas mãos para colorir o corpo. Os ouriços são cheios de grãos vermelhos, pequenos, que, esmagados entre os dedos, fazem tintura muito vermelha, da que eles andam tintos; e quanto se mais molham mais vermelhos ficam." Urucum tem o nome científico Bixa orellana L.. Em Tupi-Guarani, é "URU-KU" e significa "vermelho". Hoje em dia é conhecido como urucum, urucu, açafrão e açafroa.

Aspectos agronômicos da planta urucum
É um arbusto que pode alcançar de 2 a 9 m de altura;
É planta ornamental, utilíssima como;
Fornecedora de sementes condimentares;
Estomáticas, laxativas, antiinflamatórias para as contusões e feridas;
Apresenta emprego interno na cura das bronquites, febres, doenças do peito, e externo, nas queimaduras;
Suas folhas têm ação contra as bronquites, faringites e inflamação dos olhos;
Da polpa que envolve as sementes se obtém valiosa matéria tintorial amarela e/ou vermelha, dependendo da cultivar, chamada "BIXINA".
Normalmente, as raízes são utilizadas na medicina popular no combate às bronquites e doenças respiratórias.
Condições edafoclimáticas para o urucum

Clima
Amplitude térmica: 22° a 27° C;
Temperatura ideal: 25° C;
Precipitação pluviométrica: 800 a 1200 mm/ano;
Precipitação ideal: ³ 1000 mm (bem distribuídas);
Umidade relativa do ar: em torno de 80%;
Altitude: desde o nível do mar até 1200 m;
Altitude ideal: entre 100 a 800 m (>teor de bixina);
Ventos: frios e fortes, podem causar prejuízos.

Solo
Preferencialmente de boa drenagem;
Fertilidade natural variando de média a alta;
pH entre 5,5 e 7,0;
Bons níveis de cálcio e magnésio;
Ausência de alumínio, principalmente;
Topografia plana ou ligeiramente ondulada.

De acordo com o pesquisador, depois do infarto do miocárdio e da violência, o Câncer é a terceira maior causa de mortes no mundo. "Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até o ano 2020 o Câncer vai aumentar em até 50% em todo o nosso planeta. Atualmente, 20 milhões de pessoas vivem com Câncer no mundo. Deste total, 10 milhões morrem anualmente", disse. Dados do Instituto Nacional do Câncer do Brasil, mostram que em 2007 foram registrados 470 mil novos casos de Câncer, sendo 232.000 em homens e 238.000 em mulheres. O Câncer de Próstata matou 49.500 homens; o de Mama matou 49.400 mulheres; o de Pulmão matou 27.200 pessoas; o de Colo de Útero matou 18.620 pessoas; o de Estômago matou 30.600 pessoas. Dos 470 mil novos casos de Câncer registrados no ano de 2007 no Brasil, 130 mil terminaram em óbitos. Entre 1979 e 2003, a taxa de mortalidade cresceu 30% e os gastos do Governo Federal aumentaram em 103% de 2000 a 2005. "E onde entra o urucum neste contexto? Dentre os corantes naturais, a Bixina exerce um papel fundamental na redução do Câncer, principalmente o do Estômago. Para tanto, basta que haja conscientização das pessoas, na reeducação dos hábitos alimentares", destaca.

A Bixina é o pigmento vermelho ou alaranjado, dependendo da cultivar, presente em maior concentração nas sementes do URUCUM, representando mais de 80% dos carotenóides totais. Os índios utilizavam a Bixina para coloração da pele para embelezamento; para se protegerem dos raios solares e para se protegerem contra picadas de insetos. Os corantes naturais são todos os compostos orgânicos que têm a capacidade de absorver, seletivamente, a luz, adquirindo intensa coloração, que confere aos corpos aos quais se adere. Quimicamente, corantes são apenas substâncias capazes de colorir, de modo irreversível uma matriz. De todos os corantes naturais utilizados no mundo, cerca de 70% provêm da Bixina do urucum e 50% de todos os ingredientes naturais que têm função corante nos alimentos.

Por que colorir os alimentos?

De acordo com o pesquisador, por vários motivos:

Restituir a aparência original do alimento, cuja cor foi afetada durante as etapas do processamento, estocagem, embalagem ou distribuição, o que poderia comprometer sua aceitação no momento do consumo;

Tornar o alimento visualmente mais atraente, ajudando a identificar o aroma normalmente associado a determinados produtos e conferir cor àqueles descoloridos;

Reforçar cores já presentes nos alimentos.

A cor como um fator de escolha: é o primeiro quesito de qualidade do produto;

Sugestões visuais permitem a identificação do alimento e por experiências anteriores evocam sensações sensoriais.

A cor é a primeira característica de um alimento a ser observada;
A cor pode indicar o aroma;
A cor pode dar informação sobre a qualidade e estado do alimento;

Da percepção humana, 87% são captados pela visão, 9% pela audição e as 4% restantes, pelo olfato, paladar e tato. Segundo Camilo Flamarion, o consumo crescente dos corantes naturais está sendo favorecido pela tendência ecológica, bem como, pela nova maneira de conceber os produtos industrializados, isentos de aditivos, principalmente nos alimentos, verificados em diferentes regiões do mundo. Dos carotenóides presentes nas sementes do urucum, 80% correspondem a Bixina, e sua concentração se altera com a cultivar, clima, solo e manejo. Os carotenóides são classes de moléculas oxidáveis, amarelas, alaranjadas ou vermelhas, lipossolúveis, comuns em vegetais e essenciais como precursores da síntese da vitamina A em animais.

A Bixina na indústria
Compram sementes de urucum (kg)
R$ 0,80 a R$ 1,00/Ponto de Bixina
Vendem Bixina cristalizada (90%) corantes especiais
Kg= R$ 300,00

Vendem concentrado (%) de Bixina pó/kg/produto
60%= R$ 15,00 80%= R$ 20,00 100%= R$ 25,00

Venddem extrato oleoso (%) para colorífico/litro
5%= R$ 13,00 8%= R$ 20,00 10%= R$ 26,00

Fonte: Christian Hansen-SP, 2007.

Urucum na agroindústria

Farmacêutica: De acordo com o pesquisador, o urucum é utilizado como detector do Câncer de Mama, no fabrico de remédios contra febres e gripes, queimaduras, tosses e asmas, cápsula para bronzeamento, clareamento dental. Também é encontrado como antioxidante: Geranilgeraniol e Tocotrienois - bloqueia o efeito danoso dos radicais livres e são os responsáveis pelo retardamento do envelhecimento das células.

Têxtil: No tingimento de tecidos - tintas e verniz.

Cosméticos: É utilizado na produção de shampoos, condicionadores, delineadores líqüidos, esmaltes, sombras, bronzeadores, corretivo maquiagem, base líqüida, contorno para lábios, tintura para cabelos, rímel, lápis olho, perfumes, etc.

Alimentos: Na produção de margarinas, lingüiças, salsichas, manteigas, queijos, queijo do reino, sorvetes, doces, recheios, molhos, sopas, temperos, bombons, salames, recheios de biscoitos, produtos de panificação, hambúrgueres, massas, iogurtes, sobremesas em pó, cereais, queijo processado light, cereais em barra, sorvete light.

O urucum é uma planta originária da América do Sul, mais especificamente da região amazônica. Seu nome popular tem origem na palavra tupi "uru-ku", que significa "vermelho". De suas sementes extrai-se um pigmento vermelho usado pelas tribos indígenas brasileiras e peruanas como corante e como protetor da pele contra os raios solares intensos. Hoje ele é usado amplamente na indústria alimentícia como corante de diversos produtos.

A empresa Aveda Cosméticos de Rio Branco (AC) vem negociando com comunidades indígenas a extração do pigmento azul do jenipapo bem como o fornecimento e o processamento do urucum para aplicação na formulação de cosméticos. Os índios Yawanawa, no Acre foram os primeiros a fazer um acordo com a Aveda. Teriam recebido US$ 150 mil pôr seu trabalho no fornecimento de urucum. Já os índios Guarani-Kayowa, do Mato Grosso do Sul, teriam obtido US$ 51 mil dólares na extração do azul do jenipapo.

Os índios iauanauá vivem em três aldeias no Oeste acreano, uma das regiões mais recônditas da Floresta Amazônica. De Tarauacá, o povoado mais próximo, até a reserva indígena, são dez dias de barco. Mesmo no isolamento de matas e rios, eles estão conectados ao comércio mundial. Desde 1995, os iauanauá são fornecedores exclusivos de urucum para a Aveda, empresa de cosméticos naturais dos Estados Unidos, comprada recentemente pela francesa Estée Lauder.

O urucum iauanauá é usado na fabricação de um batom especial, vendido na Europa e nos Estados Unidos como produto genuinamente natural e de alta qualidade. O pó do urucum está sendo testado ainda num tipo específico de condicionador de cabelo. A inusitada parceria surgiu de forma casual, num encontro na Rio-92 entre o então presidente da Aveda, Horst Rechelbacher, e o cacique Biraci Brasil que, à época, presidia a Organização dos Agricultores e Extrativistas Iauanauá do Rio Gregório. Numa reunião de representantes de organizações não-governamentais, o jovem e ambicioso líder dos iauanauá reclamou da falta de alternativas econômicas dos índios brasileiros.

Horst, que estava na platéia, decidiu propor a parceria. Em 95, provando que o mundo está globalizado, a primeira safra do urucum iauanauá estava sendo remetida à fábrica da Aveda, em Mineápolis (EUA). Pelo contrato firmado entre as duas partes, a empresa se compromete a comprar todo o urucum produzido pelos índios. Os iauanauá produzem em média três toneladas de urucum por ano, num terreno de 13 mil hectares, dentro da reserva indígena do Rio Gregori. Os índios vendem as sementes por US$ 2,40 o quilo, mas o pó do produto é repassado à empresa americana por US$ 16 por quilo - preço do mercado internacional. A diferença é que o urucum dos iauanauá é considerado imbatível em grau de pureza. Parte da renda do comércio e do financiamento a fundo perdido feito pela Aveda desde 93 foi destinada à construção de escola e posto de saúde e à compra de uma máquina de separar sementes do urucum e de um sistema de uso de energia solar.

A Organização Iauanauá, em Tarauacá, ganhou computador e fax e só não foi conectada à Internet porque a cidade, de 26 mil habitantes, não tem provedor. No início da década, os iauanauá eram pouco mais de 200. Hoje, são mais de 400. Famílias que depois de tentarem a sorte na cidade ou em outras áreas rurais começaram a voltar à tribo, quando descobriram que as condições de vida ali estavam melhorando. Mas nem tudo é festa. O sistema de energia solar está desativado e, não faz muito tempo, a Aveda reclamou da má administração dos R$ 250 mil investidos na tribo desde 93. Para a empresa, nem todos os índios eram beneficiados.

Os Yawanawá e os Katukina são da mesma família étnico-lingüística Pano. Ambos dividem mais de 92 mil hectares de terra no rio Gregório. O primeiro contato dos Yawanawá com os brancos brasileiros foi no final do século passado, quando os nordestinos vieram explorar a borracha na Amazônia. O segundo contato foi na década de 70, com os integrantes das Missões Novas Tribos do Brasil.

3 comentários:

Anônimo disse...

Prezados (as) Senhores (as)
Trabalho com corantes naturais já há mais de 30 anos, notadamente os derivados do urucum. Participei do 1 Simpósio de Corantes Naturais, realizado no anfiteatro da USP, promovido pelo Instituto Adolfo Lutz, que era presidido na ocasião pela Dr. Walkiria Maria de Carvalho, com supervisão do Dr. Germinio Nazario, onde tive a oportunidade de dar palestra sobre corantes de Urucum. Participava também a Roche produtora do beta caroteno sintético considerado pela legislação brasileira como IDÊNTICO AO NATURAL, era dona do mercado de massas alimentícias e outros, e aos poucos o urucum e cúrcuma, substituiu o famoso beta caroteno sintético, com grandes vantagens.
Trabalhei na indústria Firace, durante 16 anos e após abri a empresa Corantec, e hoje estamos formando outra indústria na Bahia, que é a Bcen Corantes e Extratos Naturais Ltda.

Pois bem.
Fizemos um desenvolvimento na Empresa, visando a coloração interna e externa da salsicha e para nossa surpresa, fomos informados que não seria possível tal coloração, pois poderia mascarar o produto (salsicha), pois teria a coloração da carne com corante especial de urucum com ph neutro.
Ora usa-se o corante de urucum em massas alimentícias (onde mesmo com a adição de ovos a cor amarelada não é pronunciada, atuando dessa forma como um coadjuvante de tecnologia) usado também em margarinas, queijos, snacks e outros alimentos e em muitos casos substituindo o beta caroteno sintético
O uso de nosso produto (pasta de urucum) iria acelerar inclusive a produção de salsichas, pois evitar-se-ia 2 etapas finas a saber:
1- tingimento
2- banho de fixação e neutralização do ph (normalmente alto)

No entanto usa-se internamente o corante carmim, que é bastante combatido por sua origem de extração insetos dessecados (vale salientar que o corante é elaborado dentro de normas legais de produção), mas o que nos causa mais espanto que tem a coloração da carne???, Muito mais acentuada que o próprio urucum.
Gostaríamos se possível v pronunciamento a respeito, e se realmente esse corante especial não poderá ser usado para os fins que foram criados.inclusive em relaçao a preços o de urucum muito mais em conta do que o carmim que inclusive já em falta.





Gratos
Décio
UM COMENTARIO NA INTERNET
CARMIM DE COCHONILHA (INS 120): Parece piada, mas esse corante é extraído da fêmea do Dactylopius coccus, um besouro que não mede mais que 5 milímetros. Secado ao sol e depois triturado, o besouro vira um corante vermelho usado em iogurtes, sorvetes, recheios de bolachas. O problema é juntar tantos insetos: ára cada quilo do pigmento, vão 150.000 besouros!

Anônimo disse...

Prezados (as) Senhores (as)
Trabalho com corantes naturais já há mais de 30 anos, notadamente os derivados do urucum. Participei do 1 Simpósio de Corantes Naturais, realizado no anfiteatro da USP, promovido pelo Instituto Adolfo Lutz, que era presidido na ocasião pela Dr. Walkiria Maria de Carvalho, com supervisão do Dr. Germinio Nazario, onde tive a oportunidade de dar palestra sobre corantes de Urucum. Participava também a Roche produtora do beta caroteno sintético considerado pela legislação brasileira como IDÊNTICO AO NATURAL, era dona do mercado de massas alimentícias e outros, e aos poucos o urucum e cúrcuma, substituiu o famoso beta caroteno sintético, com grandes vantagens.
Trabalhei na indústria Firace, durante 16 anos e após abri a empresa Corantec, e hoje estamos formando outra indústria na Bahia, que é a Bcen Corantes e Extratos Naturais Ltda.

Pois bem.
Fizemos um desenvolvimento na Empresa, visando a coloração interna e externa da salsicha e para nossa surpresa, fomos informados que não seria possível tal coloração, pois poderia mascarar o produto (salsicha), pois teria a coloração da carne com corante especial de urucum com ph neutro.
Ora usa-se o corante de urucum em massas alimentícias (onde mesmo com a adição de ovos a cor amarelada não é pronunciada, atuando dessa forma como um coadjuvante de tecnologia) usado também em margarinas, queijos, snacks e outros alimentos e em muitos casos substituindo o beta caroteno sintético
O uso de nosso produto (pasta de urucum) iria acelerar inclusive a produção de salsichas, pois evitar-se-ia 2 etapas finas a saber:
1- tingimento
2- banho de fixação e neutralização do ph (normalmente alto)

No entanto usa-se internamente o corante carmim, que é bastante combatido por sua origem de extração insetos dessecados (vale salientar que o corante é elaborado dentro de normas legais de produção), mas o que nos causa mais espanto que tem a coloração da carne???, Muito mais acentuada que o próprio urucum.
Gostaríamos se possível v pronunciamento a respeito, e se realmente esse corante especial não poderá ser usado para os fins que foram criados.inclusive em relaçao a preços o de urucum muito mais em conta do que o carmim que inclusive já em falta.





Gratos
Décio
UM COMENTARIO NA INTERNET
CARMIM DE COCHONILHA (INS 120): Parece piada, mas esse corante é extraído da fêmea do Dactylopius coccus, um besouro que não mede mais que 5 milímetros. Secado ao sol e depois triturado, o besouro vira um corante vermelho usado em iogurtes, sorvetes, recheios de bolachas. O problema é juntar tantos insetos: ára cada quilo do pigmento, vão 150.000 besouros!

Anônimo disse...

Prezados (as) Senhores (as)
Trabalho com corantes naturais já há mais de 30 anos, notadamente os derivados do urucum. Participei do 1 Simpósio de Corantes Naturais, realizado no anfiteatro da USP, promovido pelo Instituto Adolfo Lutz, que era presidido na ocasião pela Dr. Walkiria Maria de Carvalho, com supervisão do Dr. Germinio Nazario, onde tive a oportunidade de dar palestra sobre corantes de Urucum. Participava também a Roche produtora do beta caroteno sintético considerado pela legislação brasileira como IDÊNTICO AO NATURAL, era dona do mercado de massas alimentícias e outros, e aos poucos o urucum e cúrcuma, substituiu o famoso beta caroteno sintético, com grandes vantagens.
Trabalhei na indústria Firace, durante 16 anos e após abri a empresa Corantec, e hoje estamos formando outra indústria na Bahia, que é a Bcen Corantes e Extratos Naturais Ltda.

Pois bem.
Fizemos um desenvolvimento na Empresa, visando a coloração interna e externa da salsicha e para nossa surpresa, fomos informados que não seria possível tal coloração, pois poderia mascarar o produto (salsicha), pois teria a coloração da carne com corante especial de urucum com ph neutro.
Ora usa-se o corante de urucum em massas alimentícias (onde mesmo com a adição de ovos a cor amarelada não é pronunciada, atuando dessa forma como um coadjuvante de tecnologia) usado também em margarinas, queijos, snacks e outros alimentos e em muitos casos substituindo o beta caroteno sintético
O uso de nosso produto (pasta de urucum) iria acelerar inclusive a produção de salsichas, pois evitar-se-ia 2 etapas finas a saber:
1- tingimento
2- banho de fixação e neutralização do ph (normalmente alto)

No entanto usa-se internamente o corante carmim, que é bastante combatido por sua origem de extração insetos dessecados (vale salientar que o corante é elaborado dentro de normas legais de produção), mas o que nos causa mais espanto que tem a coloração da carne???, Muito mais acentuada que o próprio urucum.
Gostaríamos se possível v pronunciamento a respeito, e se realmente esse corante especial não poderá ser usado para os fins que foram criados.inclusive em relaçao a preços o de urucum muito mais em conta do que o carmim que inclusive já em falta.





Gratos
Décio
UM COMENTARIO NA INTERNET
CARMIM DE COCHONILHA (INS 120): Parece piada, mas esse corante é extraído da fêmea do Dactylopius coccus, um besouro que não mede mais que 5 milímetros. Secado ao sol e depois triturado, o besouro vira um corante vermelho usado em iogurtes, sorvetes, recheios de bolachas. O problema é juntar tantos insetos: ára cada quilo do pigmento, vão 150.000 besouros!

No You, It´s 4shared

Mais saborosos cogumelos

Olha a onda aiiii gente....

Olha a onda aiiii gente....
Seguindo rumo a 2012...