segunda-feira, 21 de março de 2011

GIM (Zimbro - Juniperus communis) e o Dry MARTINI

Gim ou gin é uma bebida destilada à base de cereais e zimbro. É considerada uma bebida muito forte, com teor alcoólico superior ao uísque. Teve origem nos Países Baixos, no século XVII. Depois de destilado, o gim sai do alambique com um teor alcoólico muito elevado, inapto ao consumo. Para reduzir essa teor alcoólico é adicionada água destilada. A aromatização é feita com bagas de zimbro, cujo óleo transmite à bebida o sabor que a caracteriza. Seu teor alcoólico varia entre os 43° e 47°. Diversas destilarias utilizam vários aromatizantes além das bagas de zimbro, tais como cassia, laranja, amêndoa, lírio ou álamo, empregados para obter sabores diferentes.

Genebra – produzido nos Países Baixos, é incolor, mas por vezes cor-de-palha devido ao caramelo adicionado na sua composição. É destilado quatro vezes seguidas pelo processo de destilação Pot Still.

London Dry Gin – é o mais conhecido mundialmente, sendo bastante seco e a sua destilação é repetida várias vezes em que são adicionados vários aromatizantes.

Old Tom Gin – tem teor alcoólico e uma percentagem de açúcar bastante elevados.

Plymouth Gin – caracteriza-se pelo gosto amargo e pelo éter que contém na sua composição.

Sloe Gin – bastante doce, semelhante a um licor, tem cor avermelhada, que lhe é conferida pela infusão de ameixas bravas que é feito depois da destilação.

Steinhager – produzido na Alemanha, bastante conceituado, cuja principal matéria-prima é o zimbro. A fruta é submetida inicialmente à maceração e fermentação e, posteriormente, à destilação e redestilação. O nome "steinhager" origina-se de uma cidade alemã com a mesma denominação.

Ao desavisado parece uma pimenta. Só que o bago é um pouco maior. Mais associado ao gim, o zimbro tem um sabor pungente e dá um excelente resultado em conservas, marinadas, carne de porco, aves e carnes de caça. Na Europa antiga servia para mascarar o aroma de carnes passadas. Era considerada uma planta mágica, sendo utilizada para afugentar demônios e espíritos malignos. O zimbro vem do junípero, uma espécie de pinheiro nativo do norte da Europa, de regiões bem frias, que cresce até 5 m de altura. Suas folhas (como as do pinheiro) são pontiagudas, suas flores verde-amareladas e os frutos, de sabor entre o adocicado e o amargo, são redondos e escuros em formato de bagas, que nascem verdes e depois de três anos, período necessário para o amadurecimento, tornam-se arroxeados, quase pretos.

As bagas são carnosas, resinosas e dentro delas há três sementes extremamente aromáticas de sabor marcante. Bastante comum na culinária dos países escandinavos, o zimbro é mais conhecido por seu uso como aromatizante de bebidas, como o gim e a cerveja sueca. Mas pode ser empregado de várias formas. As bagas frescas – mais difíceis de serem encontradas - são mais indicadas para fazer conservas que acompanham carnes frias. As bagas secas (inteiras ou moídas) são usadas no preparo de patês e de marinados, em conservas, no chucrute (sauerkraut, o repolho fermentado dos alemães) e em pratos feitos com batatas. Mas, são as carnes de caça as maiores beneficiadas com a adição do zimbro, perdendo o sabor forte, muitas vezes rejeitado. Mas também pode se dar bem ao complementar sabores mais delicados, como o do peixe. Especialmente o St. Pierre, que é um parente da nossa tilápia e pode ser encontrado congelado em algumas lojas gastronômicas. Os Filés de Saint Pierre ao zimbro são delicadamente aferventados em um caldo com zimbro, mel, vinho branco e açúcar. Com carne de aves o zimbro também dá bom resultado, tanto que a chef Geraldine Miraglia, da Oli Gastronomia, costuma utilizar o bago em seu Confit de pato, com um resultado surpreendente. Também com aves, o chef francês Gregory Clausse (que transferiu-se com o La Table de France de Curitiba para Camboriú), propõe Cailles flambees au calvados, que são codornas flambadas com o famoso aguardente de maçã da Normandia. O zimbro entra no caldo de aves, que dá o tom de sabor ao prato.

Se o caso for acompanhar alguns assados, o Chutney de morangos, que combina a fruta com tomates secos, dá conta. Mas se quiser mesmo partir para o forno, o zimbro tem papel fundamental na marinada do Pernil de porco com zimbro e mostarda, proposto pela culinarista Juçara Ribeiro de Sá Cofiño. Ou no Pernil de carneiro ao zimbro, que tem os bagos de zimbro inseridos na carne antes de ir ao forno. Mas o mix interessante de sabores vem com o Carré de porco com grappa, mel e zimbro¸ que tem a peça de carne selada e depois cozida no vinho branco, para o toque final da grappa, o destilado italiano de uvas.

Mas o zimbro vai além e atinge ainda a sobremesa. Deixando boa marca, como na Calda de zimbro, outra sugestão de Juçara Cofiño. Também como calda, quebra a acidez da fruta no Abacaxi com calda de zimbro, que finaliza com sucesso qualquer refeição. Que tal, dá pra arriscar? Prepare um Dry martini, para celebrar a mais famosa diversificação do gim, e vá para a cozinha. Dá certo.

O martini, também conhecido como dry martini, é um cocktail feito com gin e vermute seco, na proporção de 2 para 1: coloque o gim e o vermute em um copo misturador cheio de gelo, mexa bem e coe para o copo de coquetel gelado. O martini é um ícone popular, sendo conhecido como o "rei dos cocktails". O dry martini cocktail é servido em taça cocktail, a sua decoração é uma casca de limão. O olive martini cocktail é servido em taça cocktail, a sua decoração é uma azeitona. O Gibson é uma "leve" variação do dry martini cocktail (a proporção entre gim e vermute é de 5 para 1) guarnecido com cebolinhas em conserva.


Magia do zimbro (Juniperus communis) - A RAINHA DO FOGO

Penetremos num velho palácio medieval. Um menino brinca nesse velho palácio.
O menino sobe numa escada, precisamos voltar a ser crianças para subir a escada da sabedoria.
Nesse velho palácio vive uma rainha do fogo.
Ela é a rainha elemental do zimbro, encarnada em corpo físico numa velha corte medieval.
Ela é uma maga sóbria, uma maga austera, e está vestida no estilo medieval.
Essa rainha elemental tem uma bela aparência juvenil e vive uma vida exemplar nesse antigo palácio feudal.
Absortos em profunda meditação interna entramos em um salão subterrâneo dessa velha mansão e aos nossos olhos espirituais surge um humilde leito, uma sublime dama e alguns santos mestres, os quais assistem a essa rainha elemental do zimbro, encarnada em corpo físico em plena Idade Média.
Esse estranho aposento, onde se respira o pó dos séculos, é iluminado por uma velha aranha de vidro.
Frente àquele leito desprende-se de uma elegante vasilha de ferro um vapor suave e delicioso.
O fogo arde intensamente debaixo da vasilha.
Um líquido ferve e nesse líquido, a planta do zimbro.
O líquido daquela vasilha é a água pura da vida, na qual aparece a árvore do zimbro.
Esta é a planta dos reis divinos. Três zipas chibchas de Bacatá praticaram o culto do zimbro.
Todos os reis divinos da antiguidade praticaram a régia arte do zimbro.
O mantra do elemental do zimbro é KEM-LEM.
O elemental do zimbro parece uma bela menina. Cada árvore tem seu elemental.
Todos os elementais do zimbro obedecem a essa rainha elemental, encarnada naquele velho palácio medieval.
A rainha suplica a Agni para que a ajude e esse menino do fogo flutua naquele estranho aposento.
O elemental do zimbro obedece e por entre o vapor da vasilha aparecem alguns Mestres de Sabedoria.
O vapor do zimbro forma um corpo gasoso para que o anjo invocado possa se vestir com ele e fazer-se visível e tangível no mundo físico.
Todos os reis divinos da Antigüidade praticavam a régia arte do zimbro para conversar com os anjos.
O invocador deve beber um copo do cozimento de zimbro durante o rito.
Os chacras entram em atividade com o ritual do zimbro.
Cada árvore tem o seu elemental. Os elementais dos zimbros obedecem a essa rainha do fogo que esteve encarnada na Idade Média em uma luxuosa corte.
Agora, a rainha do zimbro cultiva seus mistérios em um templo subterrâneo da Terra.
As bagas do zimbro, usadas na forma de defumação limpam o corpo astral de todo tipo de larva.
O Iniciado precisa vestir seu traje sacerdotal para oficiar no templo com o elemental do zimbro.
Durante o tempo que durar o sagrado ofício do zimbro, a árvore, da qual foram colhidos os ramos e as bagas permanecerá coberta com panos negros e se dependurará nela algumas pedras.
Durante a santa invocação do elemental do zimbro, o iniciado fará soar uma trombeta de chifre de carneiro.
O elemental do zimbro forma com o vapor um corpo gasoso que servirá de instrumento ao anjo invocado.
Se a invocação é digna de resposta, o anjo invocado concorrerá ao chamado e far-se-á visível e tangível no mundo físico para conversar com quem o chama.
Mil vezes pode chamar o indigno e não será escutado porque para o indigno todas as portas estão fechadas menos a do arrependimento.

Samael Aun Weor, Rosa Ígnea

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Olha a onda aiiii gente....

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