segunda-feira, 21 de março de 2011

Maruleira e o efeito AMARULA.

AMARULA é um sofisticado licor, destilado da exótica fruta marula, da arvore africana maruleira, misturado com creme fresco, que resulta num produto cremoso, estável, rico e macio. AMARULA pode ser desfrutado em qualquer lugar, em todas as ocasiões e a qualquer hora. Toma-se puro, "on-the-rock's" ou com gelo moído. Ou ainda sobre sorvetes ou no seu café – forma deliciosa de completar uma refeição. AMARULA é puro feitiço. Tão singelo como os mitos e lendas que lhe deram origem.
Graduação Alcoolica: 17%.

A Marula (Sclerocarya birrea) (skleros dura, karya noz - referência ao miolo dentro da casca) é uma árvore de tamanho mediano, originária do bioma das savanas da África do Sul e da região da África oriental, caracteriza-se por um tronco único acizentado e uma copa de folhas verdes, podendo atingir cerca de 10 metros de altura em baixas altitudes e pradarias abertas, típicas da savana.

A planta é dióica (possui flores masculinas e flores femininas separadas), perene e sua flores são pequenas, de cor vermelha, emitidas no início da primavera. Por serem dióicas, para que ocorra a frutificação, há necessidade do plantio de plantas femininas e masculinas no mesmo pomar. Os frutos podem ser ovóides ou globosos, e contém polpa suculenta, doce-acidulada e uma semente, bastante conhecida pelo seu uso no licor da marca Amarula, produzido através da fermentação de seu suco. A distribuição das espécies através da África seguiu a migração do povo Bantu, por ter sido um importante item da sua dieta desde os primórdios.

Nomes comuns: Maroela (Afrikaans), Boran (Quênia) - didissa ; Inglês - jelly plum, cat thorn, morula, cider tree, marula, maroola nut/plum (noz de marula ou ameixa de marula); Hausa - dania; Kamba (Quênia) - muua; Kwangali - ufuongo; Lovedu - marula; Maasai (Quênia) - ol-mangwai; Meru (Quênia) - mura; Ndebele - iganu, ikanyi, umganu, umkano; Pedi fruta - lerula, marula; Pedi árvore - morula, merula; Pokot (Quênia) - oruluo; Português (Moçambique) - canhoeiro; Ronga (Moçambique) - ncanhi; Sebei (Quênia) - katetalum; Shangaan - nkanyi, inkanyi; Shona - mutsomo, mukwakwa, mushomo, muganu, mupfura; Shona fruta - pfura; Shona árvore - mufura, mafuna, marula; Swahili, Diga (Kenya) - mngongo; Swati - umganu; Swazi - umganu; Tonga - tsua, tsula, umganu; Tswana - morula; Tugen (Quênia) - tololokwo; Zulu fruta- amaganu, semente - umganu, árvore - umganu.
Pertence a mesma família Anacardiaceae da manga, da castanha de caju e do pistache.

O núcleo da semente é rico em proteína e gordura, com um sabor de nozes, constitui uma boa fonte de alimentação se consumida diretamente. As frutas são comumente comidas frescas ou preparadas em sucos, geléias e licores - sendo entre estes o mais conhecido o da marca Amarula(alcoólico).
O óleo de marula feito a partir do núcleo da semente, é usado na África como protetor antioxidante da pele. Pode ser usado na fabricação de combustível etanol. A casca da árvore pode ser usada no tratamento e na profilaxia da malária. O chá das folhas da marula podem ser usados no tratamento de má-digestão. A fruta da marula é também fonte de alimentação de vários animais na África meridional, por exemplo: elefantes, javalis e macacos.

MALIBU - Rum de Curaçao contém coco

Rum Malibu produzido em Barbados, com extrato natural do coco. O teor de álcool por volume é 21,0%. O produto foi originalmente fabricado a partir de aguardentes de frutos, aromatizado com rum e coco aromatizante em Curaçao. Originalmente, o produto foi usado para simplificar a tomada de Piña Coladas por bartenders. Quando o produto saiu de produção, em seguida, mudou-se para Barbados, onde a cachaça é feita por Rum Distillery West Indies Ltd., e a qualidade dos ingredientes utilizados foram melhorados. A marca foi vendida pela Diageo a Allied Domecq no valor de R$ 560 milhões (US $ 800 milhões) em 2002 e mais tarde para Pernod Ricard.


Campanhas publicitárias rotulá-la "Going Sério Easy" e, geralmente, caracteriza os povos do Caribe vida levando a sério, em uma paródia do estresse associado com o estilo de vida ocidental urbana, com uma narração no final dizendo: "Se as pessoas no Caribe, tirou a vida tão a sério como este, eles nunca teriam inventado Malibu. É fácil ir a sério." O impulso à comercialização de Rum Malibu também fortemente centrada na estação de streaming Rum Malibu marketing on-line de áudio conhecido como RadioMaliBoomBoom.com.

A primeira variação do rum Malibu foi cal, que foi vendido apenas na Jamaica e casas noturnas na França. Apesar de ter algum sucesso na Jamaica, não decolou na França e foi interrompida em julho de 2003.

Atualmente no mercado existem variações sobre o sabor original, como o Malibu Mango Rum, Passion Fruit Malibu rum, abacaxi Rum Malibu, Malibu Tropical Banana Rum Malibu e, recentemente, Ilha Melão Rum. Malibu e suas variações pode ser bebido puro, com gelo, com leite, ou mais comumente, com um mixer baseado fruta ou carbonatadas refrigerantes como Coca-Cola ou Squash Pub, caso em que a bebida é renomeado Lemonade jamaicano.

Malibu coco é misturado com suco de abacaxi e Bacardi 151 para fazer um Lou Caribou. Um surfista em ácido é feita usando partes iguais de Jägermeister, Malibu rum e suco de abacaxi. Rum Rocca é criada através da mistura de Malibu Rum com um Berocca comprimido e água para iniciar a reação necessária para o tablet.

Embora a garrafa de rum do coco aromatizado é branco e opaco, a bebida é incolor e ligeiramente mais viscoso que o rum regular.

Whisky é uma fermentação

Uísque (em inglês whisky ou whiskey, abreviatura de usquebaugh a partir do gaélico uisce beatha) é uma bebida alcoólica destilada de grãos, muitas vezes incluindo malte, que foi envelhecida em barris. Sua graduação alcoólica tem teor de 38 a 54% de álcool etílico em volume a uma temperatura de 20 °C, segundo a Legislação Brasileira. "Whisky" é o nome geralmente dado à bebida no Reino Unido (incluindo a Escócia), no Canadá e no Japão, enquanto o termo usado nos Estados Unidos e na Irlanda é "whiskey".

O Uísque é uma bebida rigorosamente regulamentada; possui denominações de origem e várias classes e tipos. A característica comum desses diferentes classes e tipos é a fermentação dos grãos e a destilação máxima de 80% de álcool para os de milho e 90% de álcool para os de outros grãos, antes da adição de água, para reter os sabores dos grãos usados para fazer a alcoolização.

Visita à destilaria da Jack Daniel's em Lynchburg, no Tennessee/USA

O Uísque ganha 60% do seu sabor baseado no tipo de barril usado no seu envelhecimento, por isso a maioria das classificações baseia-se no tipo de madeira usado e na qualidade da flambagem e queima da madeira. Para o uísque Bourbon, por exemplo, é legalmente exigido que se envelheça em barris de carvalho flambados.

Uísque escocês

Puro malte (ou pure malt) são feitos 100% com cereais maltados provenientes de uma única destilação e, por isso mesmo, pode apresentar sabores diversos de acordo com cada processo. Os puro maltes podem ser engarrafados como single malt, no qual apenas uma destilação é utilizada, ou como vated no qual várias destilações single malt são misturadas para se conseguir o produto final. Entre os apreciadores, é comum afirmar que o single malt é um músico solista se apresentando, enquanto o vated é toda a orquestra tocando junta. Os grãos usados para obter puro malte incluem cevada na Irlanda, Escócia, Canadá e Estados Unidos da América.

Blended é feito com uma mistura de destilações diversas calibradas de forma a se chegar sempre a um mesmo sabor para aquele uísque, sendo muito mais barato do que os acima mencionados. Nestes uísques ocorre uma mistura de maltes puros com destilações feitas a partir de outros cereais não maltados como o milho e o arroz. Os blends identificam quase sempre o tipo de uísque que está na base da sua produção, por exemplo, escocês blendado ou canadense blendado.

Há quatro tipos de uísque reconhecidos oficialmente na Escócia:
O primeiro deles é o single malt, com registros históricos que datam de 1494. Um destilado exclusivo de cevada, é o tipo mais raro e caro de uísque. Existem 87 destilarias deste tipo em toda a Escócia e cada uma faz um produto diferente. O single malt deve ser tomado puro, sem gelo, e em copos pequenos.
O segundo tipo de scotch é o vatted, uma mescla de dois ou mais barris de single malts. Antigamente chamado de "puro malte", teve seu nome modificado para não confundir os consumidores. O vatted deve ser apreciado da mesma forma que o single malt.
O terceiro estilo é o grain whisky, destilado de grãos, principalmente do trigo, milho e centeio. A produção industrial, mais simples e barata, foi desenvolvida em 1853 pela destilaria Usher's a pedido de clientes ingleses. O grain pode ser tomado em copos de qualquer tamanho, com ou sem gelo.
O quarto estilo é o blended, o mais popular dos scotches. Ele nasce da mistura de grains e single malts e normalmente possui na sua composição cerca de quarenta uísques diferentes. O blended standard não tem indicação de idade, mas a bebida só pode ter a denominação de scotch se envelhecer no mínimo três anos em um barril. Hoje, mais de 80% do uísque consumido no mundo é do tipo standard.
Os uísques single malt e vated devem ser bebidos puros, gelados ou não. Já os do tipo blend podem ser bebidos puros, com água ou gelo, ou ainda misturados a outras bebidas tais como soda, Rye & Coke ou Rye & Ginger Ale.

Uísque americano
Existe também o rye-whisky uma variedade fermentada a partir de centeio e comum nos Estados Unidos da América, Canadá e Irlanda.
Pure pot still whiskey é feito na Irlanda a partir de uma combinação de cevada maltada e não-maltada. Vários tipos de straight whiskey, envelhecidos em barris de carvalho novos, como Rye Whiskey, Tennessee whiskey e Bourbon whiskey, são produzidos nos Estados Unidos da América.
Bourbon blendado, feito com uma mistura de destilações diversas calibradas de forma a se chegar sempre a um mesmo sabor, produzidos nos Estados Unidos da América, Canadá e Irlanda.

Uísque leve é um tipo de uísque norte-americano feito quase inteiramente de destilações neutras, com pequenas quantidades (normalmente menos de 5-10% do volume total) de straight whiskey e com ginja adicionada para dar cor e sabor. No caso do uísque, o tempo mínimo de envelhecimento em barris de carvalho é de oito anos. Uma vez a bebida engarrafada o processo de envelhecimento é interrompido.

Anteriormente, a maior parte do uísque produzido nos Estados Unidos da América era engarrafado in bond, de acordo com os termos de um Ato do Congresso de 1898; esta prática foi largamente abandonada, visto que um dos requisitos do Ato era que o dito uísque fosse produzido com 50% de álcool por volume. Pouco uísque tão forte é produzido atualmente nos Estados Unidos da América, em parte porque o gosto dos consumidores mudou mas também porque um conteúdo alcoólico tão elevado é ilegal em muitos países, o que limitaria a exportação do produto.

Conhaque (brandy), Bagaceira e Armagnac - destilados do vinho

O conhaque, brandy ou brande é o produto decorrente da destilação de vinho, geralmente contendo cerca de 40–60% de graduação alcoólica por volume. O nome em português é derivado da palavra francesa cognac, um tipo de conhaque com indicação de procedência da região homônima da França.

Além do vinho, esta bebida destilada pode ser feita com suco de fruta fermentado (no caso da uva normalmente são utilizadas apenas espécies viníferas). É usualmente degustado após as refeições.

Conhaques de uva franceses: Martell, Rémy Martin, Hennessy, Ragnaud-Sabourin, Delamain, Courvoisier, Darroze, Baron de Sigognac, Larressingle, Delord, Laubade, Gélas e Janneau.
Também há produção de conhaque de uva atualmente na África do Sul, na Espanha, no México e no estado americano da Califórnia. Na Armênia, a produção é antiga e tradicional.

Conhaques de fruta são feitos usualmente com maçã, ameixa, pêssego, cereja, amora e damasco. Têm coloração mais clara e normalmente são degustados gelados. Calvados é um conhaque francês da região da Normandia feito à base de maçã, da qual é extraída a cidra que depois é fermentada e destilada. Kirschwasser é um conhaque alemão de frutas feito à base de cereja.
Slivovitz é um conhaque de frutas feito à base de ameixa.

Um conhaque pode ser produzido de três maneiras:
Sem envelhecimento - caso típico dos conhaques de fruta, que apresentam tonalidade clara.
Single barrel - conhaques com tonalidade dourada ou caramelo são normalmente envelhecidos em barris de carvalho.
Sistema de solera - alguns conhaques são envelhecidos no sistema de soleira, especialmente os espanhóis.

Classificação do Envelhecimento
O envelhecimento do conhaque recebe seis faixas classificatórias:
☆☆☆ (Three Stars) - Cognac standart, 5 anos de envelhecimento
V.O. - Very Old, mais de 5 anos de envelhecimento
V.S.O. - Very Special Old, mais de 15 anos de envelhecimento
V.S.O.P. - Very Special Old Pale, mais de 20 anos de envelhecimento
V.V.S.O.P. - Very Very Special Old Pale, mais de 25 anos de envelhecimento
X.O. - Extra Old, mais de 30 anos de envelhecimento (alguns não consideram tal classificação, continuando a classificar conhaques acima de 30 anos como V.V.S.O.P.)

Vale ressaltar que tal classificação é um tanto controversa, tais idades são as idades médias. Médias porque o conhaque em geral é fabricado com várias levas, cada qual com uma idade de envelhecimento. Dessa forma, alguns usam a idade do blended mais novo para a classificação.

A bagaceira é uma aguardente de vinho de origem portuguesa com teor alcoólico de 35% a 54% em volume, a 20°C, obtida a partir de destilados alcoólicos simples de bagaço de uva, com ou sem borras de vinhos, podendo ser retificada parcial ou seletivamente. É admitido o corte com álcool etílico potável da mesma origem para regular o conteúdo de congêneres. O Licor de bagaceira é uma bebida com graduação alcoólica de 18º a 54º G.L., tendo como matéria-prima a bagaceira.

O armanhaque (em francês: armagnac) é uma aguardente vínica de grande qualidade, semelhante ao conhaque, proveniente da destilação de vinhos de baixa qualidade, que apresentam características próprias para o envelhecimento. Suas origens estão ligadas à região francesa de Armanhaque.

O armanhaque é exclusivamente fabricado a partir do suco da uva. O armanhaque é produzido na França, nas regiões de Gers, Landes e Lot-et-Gordanne situadas na Gasconha. Essas três regiões formam um triângulo, próximo às cidades de Bordéus, Toulouse e Pau, essa região foi demarcada por decreto de lei do governo francês, em maio de 1909, que atribuiu a designação "Appellation Controllés Armagnac". O armanhaque é fabricado, exclusivamente, com vinhos brancos, das castas: Folle Blanch, Saint-Emilion, Jurançom e Columbard, enxertadas em cepas americanas. Essa bebida tem uma destilação, feita em alambiques próprios, de sistema contínuo (patent-still) e regulada de modo a obter-se um produto com graduação alcoólica de 52º. O envelhecimento processa-se em cascos de carvalho, em que a graduação de 52º baixa perto dos 40º.

O trabalho de campo que expõe este antigo sistema de produção de álcool com um pouco de suco de fruta, e foi usado na ilha de La Gomera. O resultado da destilação é conhecido como "PARRA", nas Ilhas Canárias e da Península Ibérica Marc.
384 anos, Aristoteles ac doce obtido pela destilação de água do mar e Dioscórides e Plínio, falar de terebintina obtida por destilação com os processos primitivos.
A referência sobre a destilação mais sofisticados ainda encontradas na descrição e desenhos de Cleópatra - Rainha do Egito, ainda conhecido pelo mesmo nome ou (CRISIOPEA). Simesio foi quarto século atrasado que aperfeiçoou a fé ainda acrescentar um rolo apertado para uma caldeira,
É possível que os Guanches vir a conhecer este processo, MILLENIUM, porque isto mostra sistema na destilação COCUMENTAL, pertence ao mesmo tempo ou antes de Cleópatra. Talvez eles trouxeram com eles da África do Norte. Estas são hipóteses a reflexão, por isso vou deixar para os historiadores a solução final. Este é mais um contribuição para o comentário do documentário

Vermouth - a base do cocktail MANHATTAN.

Vermute é um vinho fortificado, com aromáticas ervas e especiarias ("aromatizado" no comércio), como cardamomo, canela, manjerona e camomila. Produzem vermute açucarado; sem açúcar, ou seco "vermouth" tende a ser amarga. A pessoa que criou a Receita vermute, Antonio Benedetto Carpano de Turim, Itália, escolheu o nome de sua confecção "vermouth" em 1786, porque ele foi inspirado por um alemão de vinho aromatizado com artemísia, erva usada na destilação de absinto. A palavra alemã moderna Wermut (Wermuth da ortografia da hora Carpano) significa tanto o absinto e o vermute. As ervas em vermute foram originalmente utilizados para mascarar sabores prima dos vinhos mais baratos, um medicamento de "tónico" sabor.

Além de criar cocktails, vermute pode ser usado no lugar de vinho branco no cozimento. Uma vez que é ao mesmo tempo fortificados e shelf-stable mantidos refrigerados, faz um bom substituto para manter a mão para cozimento, uma vez que não vai azedar o vinho branco. Vermute é frequentemente usado em pratos de aves, como no clássico prato "Frango Vermouth".

Vermute é usado em muitos cocktails , onde atua como um agente moderador para reduzir a porcentagem de álcool por volume na bebida e dar um sabor de ervas. Em seu livro " The Joy of Mixology , Gary Regan classifica estas bebidas como "cocktails francês-italiano", porque vermute seco era tradicionalmente referidos como vermute francês e vermute doce era tradicionalmente referidos como vermute italiano. O bem conhecido coquetéis mais são os que contêm vermute Martini e Manhattan.

Cocktails contendo vermute

Algonquin - centeio, vermute seco, abacaxi suco
Bambu - Xerez seco, vermute seco
Sangue e Areia Cocktail - uísque, vermute doce, suco de laranja, com sabor de licor de cereja
Bronx - gin, vermute seco, vermute doce e suco de laranja
Crystal Bronx - vermute doce, suco de laranja, vermute seco ea água de soda
Soldado Chocolate - vermute, gim, suco de meio limão, abalada
Corpse Reviver # 1 - aguardente, conhaque e vermute doce
Gibson - gim e vermute seco, guarnecido com cebolinhas pérola
Imposto de Renda de coquetel - gin, vermute seco, vermute doce, suco de laranja e amargos aromáticos
Ingrid - vermute 2/3 de cerveja e 1/3
Homem O'War - bourbon, Curaçao, vermute doce, suco de limão, decorado com uma rodela de laranja e uma fatia de limão. Nomeado após a corrida de cavalos "O homem Guerra".
Martinez - gin, vermute doce, bitters aromáticos, xarope de açúcar
Martini - gin ou vodka eo vermute seco
Manhattan - centeio ou canadense uísque, vermute doce e Angostura
Negroni - partes iguais de gim, vermute doce, e Campari
Mephisto - gim, seco e doce (perfeito) vermouth, bitter de laranja, simples, xarope de absinto e uísque escocês.
Octopus's Garden
Pall Mall - gin, vermute doce, vermute e o creme de cacau branco
Rob Roy - Scotch whisky, vermute doce e uma pitada de Angostura
Bigodes de Satanás - vermute doce, vermute seco, laranja, suco de laranja, licor e laranja. Amargos gin
Nice Comunista - Sweet Vermouth, vodka de baunilha, e suco de maçã.
El Presidente - Rum, Curaçao, vermute seco, e grenadine.

Há três estilos gerais de vermute, na ordem de mais seco para doce: extra bianco, seco e branco, e doce / vermelho. Sweet vermute tinto é bebido como aperitivo, muitas vezes para cima, bem como de bebidas mistas, como a Manhattan. Vermute branco seco, juntamente com gin, é um ingrediente fundamental na mistura de martinis. Vermutes vermelhos são por vezes referido como vermutes italiano e vermutes brancos como vermutes franceses, embora nem todos os vermutes italiana são vermelho e nem todos os vermutes franceses são brancos.



GIM (Zimbro - Juniperus communis) e o Dry MARTINI

Gim ou gin é uma bebida destilada à base de cereais e zimbro. É considerada uma bebida muito forte, com teor alcoólico superior ao uísque. Teve origem nos Países Baixos, no século XVII. Depois de destilado, o gim sai do alambique com um teor alcoólico muito elevado, inapto ao consumo. Para reduzir essa teor alcoólico é adicionada água destilada. A aromatização é feita com bagas de zimbro, cujo óleo transmite à bebida o sabor que a caracteriza. Seu teor alcoólico varia entre os 43° e 47°. Diversas destilarias utilizam vários aromatizantes além das bagas de zimbro, tais como cassia, laranja, amêndoa, lírio ou álamo, empregados para obter sabores diferentes.

Genebra – produzido nos Países Baixos, é incolor, mas por vezes cor-de-palha devido ao caramelo adicionado na sua composição. É destilado quatro vezes seguidas pelo processo de destilação Pot Still.

London Dry Gin – é o mais conhecido mundialmente, sendo bastante seco e a sua destilação é repetida várias vezes em que são adicionados vários aromatizantes.

Old Tom Gin – tem teor alcoólico e uma percentagem de açúcar bastante elevados.

Plymouth Gin – caracteriza-se pelo gosto amargo e pelo éter que contém na sua composição.

Sloe Gin – bastante doce, semelhante a um licor, tem cor avermelhada, que lhe é conferida pela infusão de ameixas bravas que é feito depois da destilação.

Steinhager – produzido na Alemanha, bastante conceituado, cuja principal matéria-prima é o zimbro. A fruta é submetida inicialmente à maceração e fermentação e, posteriormente, à destilação e redestilação. O nome "steinhager" origina-se de uma cidade alemã com a mesma denominação.

Ao desavisado parece uma pimenta. Só que o bago é um pouco maior. Mais associado ao gim, o zimbro tem um sabor pungente e dá um excelente resultado em conservas, marinadas, carne de porco, aves e carnes de caça. Na Europa antiga servia para mascarar o aroma de carnes passadas. Era considerada uma planta mágica, sendo utilizada para afugentar demônios e espíritos malignos. O zimbro vem do junípero, uma espécie de pinheiro nativo do norte da Europa, de regiões bem frias, que cresce até 5 m de altura. Suas folhas (como as do pinheiro) são pontiagudas, suas flores verde-amareladas e os frutos, de sabor entre o adocicado e o amargo, são redondos e escuros em formato de bagas, que nascem verdes e depois de três anos, período necessário para o amadurecimento, tornam-se arroxeados, quase pretos.

As bagas são carnosas, resinosas e dentro delas há três sementes extremamente aromáticas de sabor marcante. Bastante comum na culinária dos países escandinavos, o zimbro é mais conhecido por seu uso como aromatizante de bebidas, como o gim e a cerveja sueca. Mas pode ser empregado de várias formas. As bagas frescas – mais difíceis de serem encontradas - são mais indicadas para fazer conservas que acompanham carnes frias. As bagas secas (inteiras ou moídas) são usadas no preparo de patês e de marinados, em conservas, no chucrute (sauerkraut, o repolho fermentado dos alemães) e em pratos feitos com batatas. Mas, são as carnes de caça as maiores beneficiadas com a adição do zimbro, perdendo o sabor forte, muitas vezes rejeitado. Mas também pode se dar bem ao complementar sabores mais delicados, como o do peixe. Especialmente o St. Pierre, que é um parente da nossa tilápia e pode ser encontrado congelado em algumas lojas gastronômicas. Os Filés de Saint Pierre ao zimbro são delicadamente aferventados em um caldo com zimbro, mel, vinho branco e açúcar. Com carne de aves o zimbro também dá bom resultado, tanto que a chef Geraldine Miraglia, da Oli Gastronomia, costuma utilizar o bago em seu Confit de pato, com um resultado surpreendente. Também com aves, o chef francês Gregory Clausse (que transferiu-se com o La Table de France de Curitiba para Camboriú), propõe Cailles flambees au calvados, que são codornas flambadas com o famoso aguardente de maçã da Normandia. O zimbro entra no caldo de aves, que dá o tom de sabor ao prato.

Se o caso for acompanhar alguns assados, o Chutney de morangos, que combina a fruta com tomates secos, dá conta. Mas se quiser mesmo partir para o forno, o zimbro tem papel fundamental na marinada do Pernil de porco com zimbro e mostarda, proposto pela culinarista Juçara Ribeiro de Sá Cofiño. Ou no Pernil de carneiro ao zimbro, que tem os bagos de zimbro inseridos na carne antes de ir ao forno. Mas o mix interessante de sabores vem com o Carré de porco com grappa, mel e zimbro¸ que tem a peça de carne selada e depois cozida no vinho branco, para o toque final da grappa, o destilado italiano de uvas.

Mas o zimbro vai além e atinge ainda a sobremesa. Deixando boa marca, como na Calda de zimbro, outra sugestão de Juçara Cofiño. Também como calda, quebra a acidez da fruta no Abacaxi com calda de zimbro, que finaliza com sucesso qualquer refeição. Que tal, dá pra arriscar? Prepare um Dry martini, para celebrar a mais famosa diversificação do gim, e vá para a cozinha. Dá certo.

O martini, também conhecido como dry martini, é um cocktail feito com gin e vermute seco, na proporção de 2 para 1: coloque o gim e o vermute em um copo misturador cheio de gelo, mexa bem e coe para o copo de coquetel gelado. O martini é um ícone popular, sendo conhecido como o "rei dos cocktails". O dry martini cocktail é servido em taça cocktail, a sua decoração é uma casca de limão. O olive martini cocktail é servido em taça cocktail, a sua decoração é uma azeitona. O Gibson é uma "leve" variação do dry martini cocktail (a proporção entre gim e vermute é de 5 para 1) guarnecido com cebolinhas em conserva.


Magia do zimbro (Juniperus communis) - A RAINHA DO FOGO

Penetremos num velho palácio medieval. Um menino brinca nesse velho palácio.
O menino sobe numa escada, precisamos voltar a ser crianças para subir a escada da sabedoria.
Nesse velho palácio vive uma rainha do fogo.
Ela é a rainha elemental do zimbro, encarnada em corpo físico numa velha corte medieval.
Ela é uma maga sóbria, uma maga austera, e está vestida no estilo medieval.
Essa rainha elemental tem uma bela aparência juvenil e vive uma vida exemplar nesse antigo palácio feudal.
Absortos em profunda meditação interna entramos em um salão subterrâneo dessa velha mansão e aos nossos olhos espirituais surge um humilde leito, uma sublime dama e alguns santos mestres, os quais assistem a essa rainha elemental do zimbro, encarnada em corpo físico em plena Idade Média.
Esse estranho aposento, onde se respira o pó dos séculos, é iluminado por uma velha aranha de vidro.
Frente àquele leito desprende-se de uma elegante vasilha de ferro um vapor suave e delicioso.
O fogo arde intensamente debaixo da vasilha.
Um líquido ferve e nesse líquido, a planta do zimbro.
O líquido daquela vasilha é a água pura da vida, na qual aparece a árvore do zimbro.
Esta é a planta dos reis divinos. Três zipas chibchas de Bacatá praticaram o culto do zimbro.
Todos os reis divinos da antiguidade praticaram a régia arte do zimbro.
O mantra do elemental do zimbro é KEM-LEM.
O elemental do zimbro parece uma bela menina. Cada árvore tem seu elemental.
Todos os elementais do zimbro obedecem a essa rainha elemental, encarnada naquele velho palácio medieval.
A rainha suplica a Agni para que a ajude e esse menino do fogo flutua naquele estranho aposento.
O elemental do zimbro obedece e por entre o vapor da vasilha aparecem alguns Mestres de Sabedoria.
O vapor do zimbro forma um corpo gasoso para que o anjo invocado possa se vestir com ele e fazer-se visível e tangível no mundo físico.
Todos os reis divinos da Antigüidade praticavam a régia arte do zimbro para conversar com os anjos.
O invocador deve beber um copo do cozimento de zimbro durante o rito.
Os chacras entram em atividade com o ritual do zimbro.
Cada árvore tem o seu elemental. Os elementais dos zimbros obedecem a essa rainha do fogo que esteve encarnada na Idade Média em uma luxuosa corte.
Agora, a rainha do zimbro cultiva seus mistérios em um templo subterrâneo da Terra.
As bagas do zimbro, usadas na forma de defumação limpam o corpo astral de todo tipo de larva.
O Iniciado precisa vestir seu traje sacerdotal para oficiar no templo com o elemental do zimbro.
Durante o tempo que durar o sagrado ofício do zimbro, a árvore, da qual foram colhidos os ramos e as bagas permanecerá coberta com panos negros e se dependurará nela algumas pedras.
Durante a santa invocação do elemental do zimbro, o iniciado fará soar uma trombeta de chifre de carneiro.
O elemental do zimbro forma com o vapor um corpo gasoso que servirá de instrumento ao anjo invocado.
Se a invocação é digna de resposta, o anjo invocado concorrerá ao chamado e far-se-á visível e tangível no mundo físico para conversar com quem o chama.
Mil vezes pode chamar o indigno e não será escutado porque para o indigno todas as portas estão fechadas menos a do arrependimento.

Samael Aun Weor, Rosa Ígnea

Rum - Daiquiri ao Mojito e a marca americana Bacardi

O rum é uma bebida alcoólica obtida a partir da fermentação do melaço e posterior destilação. O rum é uma bebida secular, de características refinadas e aroma suave.

Originalmente, era produzido em Cuba (século XVI). Feito de canas frescas trituradas ou do seu melaço, a bebida começou a ser apreciada no século XVII, quando foi divulgada como um poderoso medicamento capaz até de “exorcizar os demônios do corpo”. Conta-se também que seu alto teor alcoólico (de 40 a 75°GL) o fez famoso entre os piratas do século XIX, os encorajando antes dos combates e servindo como moeda de troca de escravos.

MOJITO - Ingredientes: açúcar, gelo, hortelã fresca, Rum Branco, Club Soda (Black), 1 limão. Preparo: coloque 1 colher de açúcar, a hortelã umas 10 folhas,o limão espremido, amasse com um pilão, ou qualquer outra coisa, depois coloque o club soda 83 ml., e complete com gelo e Rum.
A exemplo do Bullshot, o Mojito teria sido criado por um inglês em alto-mar. A diferença, nesse caso, é que a história deste drinque era contada nos bares cubanos por ninguém menos que o escritor americano Ernest Hemingway. Segundo ele, o almirante e aventureiro inglês Francis Drake, o primeiro homem branco a aportar em inúmeras ilhas do Pacífico Sul, apaixonado pelos aromas da hortelã, teria sido o primeiro a misturar a planta com boas doses de rum. Mas na verdade essa bebida começou a ter sucesso mesmo nas noites de Havana.


O rum pode ser feito de duas formas diferentes: a agrícola e a industrial. Em ambas, o resultado é uma bebida cristalina. Quanto à cor dourada encontrada em alguns tipos da bebida, deve-se ao envelhecimento em tonéis de carvalho ou à adição de corantes caramelo. Os envelhecidos são muito mais caros e, pelo seu sabor peculiar e característico, devem ser consumidos puros ou com gelo.

O rum é o principal ingrediente de muitos drinques famosos, como o banana daiquiri ou o proprio daiquiri. É produzido principalmente nas ilhas do Caribe. A grande quantidade de países produtores de rum se reflete na gama de variedades da bebida. As principais são:

Rum encorpado: é o rum escuro. Têm corpo e aromas marcantes e é originário da Jamaica, Martinica, Barbados;

Rum aromático: além do melaço da cana, contém bagos de arroz vermelho. Produzido principalmente na Indonésia, é levado para a Holanda e a Suécia para ser engarrafado e utilizado na fabricação do ponche;

Navy Rum: é um dos mais encorpados. Produzido na Guiana e em Trinidad e Tobago;

Rum cubano: rum leve, com teor alcoólico de 40°GL, pode ter coloração transparente (para coquetéis) ou dourada. A marca mais famosa deste tipo de Rum é a Havana Club (propriedade do Estado Cubano), esta marca surgiu através da Bacardi quando esta foi privatizada para os EUA.

Por esta razão, a Bacardi é uma marca americana, sendo muitas vezes considerada erradamente uma marca cubana;

Rum da Jamaica: o mais forte de todos os tipos de rum. Tem teor de quase 75°GL, e geralmente é exportado para a Inglaterra, onde é envelhecido em tonéis de carvalho por muitos anos;

Rum da Martinica: encorpado, é feito do suco da cana no lugar do melaço;

Rum de Barbados: excelente qualidade, é leve e tem sabor acentuado;

Rum de Porto Rico: figura entre os tipos mais famosos de rum, é leve e de qualidade.

A cana-de-açúcar começou a ser cultivada nas Canárias, em 1493, e dali transportada pelas esquadras de Cristóvão Colombo para as índias (novo mundo).

Nos princípios do século XVI surgiu o primeiro rum destilado a partir da cana-de-açúcar. Existem várias histórias e lendas sobre o rum que envolvem os piratas da época. Alguns "experts" na matéria defendem que a palavra rum deriva de Rumbullion ou Rumbustion. Expressões usadas, na gíria, pelos ingleses para descrever os excessos provocados pelos bêbados. Outros afirmam que a palavra rum tem origem latina, saccharum (açúcar). No século XVII, o rum era já muito conhecido, sendo considerado como uma bebida medicinal que curava todas as doenças e expulsava os "demónios" do corpo. Em 1775 o rum era a bebida mais vendida na América, o consumo anual per capita era de aproximadamente 18 litros.

Na cultura popular, o rum e clássicamente associado a piratas, sendo retratado como a bebida predileta dele. Também é bem lembrado o poema publicitário do rum Creosotado, lançado nos anos 1950.


A "Catedral do Rum" na destilaria em Porto Rico próximo à San Juan. Bacardi é uma marca de bebida alcóolica e a maior companhia privada do mundo, dirigida por uma família, fabricante de bebidas destiladas. A companhia vende em torno de 240 milhões de garrafas por ano e exporta os seus produtos para cerca de 170 países em todo o mundo. Em 2004, teve lucros de cerca de 3.3 bilhões de dólares.

Vodka é um destilado em alta temperatura.

A vodca ou vodka (em russo, во́дка; em polonês, wódka) é uma popular bebida destilada, incolor, quase sem sabor e com um teor alcoólico entre 35 e 60%. A vodca é a bebida nacional da Rússia. O nome vodca é o diminutivo de água ("aguinha") em várias línguas eslavas, contudo não se tem certeza da origem etimológica, que poderia ser apenas uma coincidência. De toda forma, os estudos mais recentes apontam que a palavra wodka (gorzalka, originalmente) foi primeiramente utilizada em textos poloneses, sendo o mais antigo datado de 1643. A vodca é originária da Europa Oriental, não se sabendo ao certo qual a sua origem exata, Rússia ou Polónia. Na Rússia, os tsares acabaram a produção no princípio da Primeira Guerra Mundial, mas em 1925 a produção foi retomada para neutralizar o mercado negro que entretanto se tinha estabelecido.

A vodca é um destilado obtido a partir de cevada, milho, trigo, centeio, ervas, figos ou batatas, fermentados. Cada uma dessas matérias primas confere à bebida sabor e qualidade diferentes, variando a fórmula de acordo com a região onde é produzida. Popularmente, a vodca tem 40% de teor alcoólico, mas a sua graduação pode variar entre os 35 e os 60%. A União Europeia, por exemplo, impõe um teor alcoólico mínimo de 37.5%, enquanto que as bebidas produzidas na América tem em geral 37% de teor alcoólico, pois o processo de destilação é diferente do europeu.

O processo de fabricação da vodca é o mesmo que o do uísque, mas enquanto que este é destilado a baixas temperaturas, o que dá o sabor a cereais, a vodca é destilada a altas temperaturas e depois submetida a filtragens químicas para neutralizar os aromas dos cereais.

Primeiramente é preciso obter-se o mosto, líquido formado durante a fermentação de algum dos cereais ou tubérculos citados. Com isso, o líquido formado terá baixa concentração alcoólica (6 a 8%) e um sabor característico à matéria-prima utilizada. Após obtê-lo passa-se para a etapa de destilação, onde o mosto é destilado. Em seguida, passa pelo processo de retificação, onde parte das impurezas é eliminada. Esses dois processos são repetidos várias vezes, até que se obtenha um destilado de altíssimo teor alcoólico (cerca de 90%), que depois é misturado com água até atingir o teor de álcool desejado. As etapas seguintes, de filtração e purificação, têm o objetivo de tornar a vodca pura, retirando as impurezas restantes dos processos anteriores. São utilizados os métodos de filtração através do carvão e de um filtro de membrana. Após todas estas etapas, o produto final obtido é extremamente puro, de alta concentração e, geralmente, sem odor. Por tal motivo algumas vodcas passam pelo processo de aromatização. Existem vodcas com aroma de limão, de laranja e até de pimenta.

Existem vários tipos de vodca, sendo classificados basicamente como:
Ocidental - prima pela pureza e claridade, possuindo aroma neutro e um sabor de álcool limpo combinado à suavidade. As técnicas de produção levaram a uma vodca com mínimas quantidades de resíduos aromáticos e de sabor;

Polonês - é caracterizada pela pureza, mas cria uma vodca de sabor e aroma mais acentuados. Possui um discreto aroma adocicado e um paladar suave, onde o sabor adocicado demora a desaparecer. São ligeiramente mais oleosas;

Russo - bebidas muito suaves de sabor marcante e agradável, marcado por uma sensação de queimação depois de ingeridas.

A vodca é mais consumida em países com clima muito frio do leste europeu, como Rússia, Bielorússia, Ucrânia e nos países nórdicos. Apesar de ser consumida pura nos países onde é mais popular, a vodca no resto do mundo é consumida em misturas com outras bebidas, como sucos de frutas ou refrigerantes. A vodca tornou-se muito popular no mundo todo à partir dos anos 70, quando vários barmen começaram a substituir bebidas destiladas tradicionais pela vodca na preparação de coquetéis. Atualmente, a vodca é essencial em qualquer bar. A vodca deve ser servida como aperitivo, com salmão defumado ou caviar, como digestivo servindo-a muito fria em copos pequenos ou em copo tipo prova. Os russos dizem que a vodca deve ser bebida simples de um só trago e muito gelada.

No Brasil e em outros países, o consumo de vodca com bebidas energéticas, apesar de contra-indicado devido ao risco aumento da pressão arterial, arritmia cardiaca e outros sérios agravos à saúde, virou mania, principalmente entre o público jovem frequentador de casas noturnas por todo o país, onde são vendidos os já tradicionais "combos" que oferecem ao cliente uma garrafa de vodka combinada a um determinado número de latas de energético.

Saquê, a fermentação do ARROZ

Saquê, Saqué, Sake, Osake ou Nihonshu é uma bebida fermentada tradicional do Japão, fabricada pela fermentação do arroz; tomada geralmente quente e em grandes comemorações, como Ano Novo e cerimônias xintoístas de casamento.

A primeira produção de saquê de que se tem notícia data do século III e ocorreu em Nara, antiga capital japonesa. Diversas regiões do país o produzem, mas a região que leva a fama de fabricar o melhor saquê é o distrito de Fushimi, em Kyoto. Existem hoje em torno de 1.600 fabricantes de saquê no Japão. No Brasil, a bebida é produzida por empresas como a Sakura e a Azuma Kirin. Grande variedade de saquês brasileiros e japoneses podem ser encontrados em lojas no bairro da Liberdade, em São Paulo.


Classificado na mesma categoria do vinho, o saquê é um fermentado natural, com teor alcoólico em torno de 16%, cujos únicos ingredientes são arroz e água. Do arroz sai a matéria prima para a fabricação do saquê, o koji, que resulta da remoção do amido e do excesso de óleo e proteínas contidos no arroz. Para se chegar ao koji, é preciso que o arroz seja polido, de modo a perder de um terço até a metade de sua superfície original, sendo depois macerado, enxugado, vaporizado e resfriado a uma temperatura de 5º C. Em sequência, o koji é misturado com água e arroz vaporizado para que se forme o shubo, uma pasta de grãos. O shubo é colocado num tanque e fermentado por trinta dias, com adição do koji e novamente de arroz vaporizado. Forma-se aí o maromi, uma mistura de bolo de saquê, sólido, e do saquê, líquido. Feita a separação por filtragem e submetido o líquido a uma ultrafiltragem, para garantir o sabor fresco da bebida, o saquê está pronto para ser consumido. Poderá ser mantido em garrafa por até dois anos, sem perder seu sabor natural.


A melhor temperatura para o saquê ser consumido é de 35º C, porque nesta temperatura se percebe melhor as delicadas características da bebida. Mas pode ser bebido em temperaturas superiores ou inferiores, de acordo com a estação do ano. Quando aquecido, a uma temperatura de até 45º C, o saquê é conhecido por kan. Torna-se encorpado e adquire um sabor acentuado de melão. Quando resfriado, o saquê é conhecido por higa e assume um sabor frutado. Ao ser servido é acrescentado sal às bordas do copo. É geralmente servido em copos de porcelana antiga ou em pequenos copos de madeira, conhecidos por masu.

Cynar e Cinzano, não é a mesma coisa.

Cynar é um aperitivo liquido amargo italiano produzido com 13 ervas e plantas. A mais predominante entre essas é o alcachofra (Cynara Scolymus), baseando-se nisso, surgiu o nome. Cynar é marrom escuro, tem um gosto misturado de amargo com doce (agridoce), tendo 16.5% de álcool.

Pode ser bebido puro (geralmente com gelo), ou como coquetel (misturado com soda e limão ou rodelas de laranja, ou com Coca-Cola, Água Tônica, ou com suco de limão). Europeus geralmente misturam Cynar com suco de laranja. Porque é um componente da alcachofra. Cynar é também nomeado como digestivo.

CYNAR tinha tudo para dar errado: um sabor esquisito, que variava entre o amargo e o doce; era feito de folhas de alcachofra; e possuía uma essência estranha. Mas, experimente entrar em qualquer bar e você irá comprovar que a tal bebida italiana é uma das mais populares, sendo consumido como ingrediente para vários drinques, especialmente o famoso Rabo de Galo.

Infelizmente não existem registros históricos de quem foi o criador ou qual empresa lançou no mercado uma das bebidas mais populares do mundo: CYNAR. O que se sabe é que o produto foi lançado no mercado italiano como uma bebida alcoólica com 16.5% de graduação cuja fórmula era feita a base de folhas de alcachofra e 13 ervas aromáticas e raízes. O resultado era uma bebida de coloração marrom escuro, completamente natural, com essência rica e sabor único, de amargo com doce (agridoce). Como as folhas de alcachofra (Cynara Scolymus) eram o ingrediente predominante, o nome do novo produto derivou de sua denominação científica.

Sua história inicial de sucesso no mercado italiano esteve intimamente ligada com os famosos comerciais de televisão veiculados na década de 60 e estrelados por Ernesto Calindri. Os italianos passaram a consumir CYNAR como um aperitivo digestivo, que podia ser bebido com gelo ou misturado com soda, limão, água tônica ou suco de laranja, hábito que se espalharia pela Europa nos anos seguintes.


O tradicional vermoute CINZANO é uma mistura perfeita entre vinho, álcool, açúcar e uma infusão de ervas e especiarias que garantem seu sabor único e inconfundível, apreciado em bares e restaurantes de todo o mundo quer seja puro, com gelo ou em uma centena de drinques.

A origem da marca remonta ao ano de 1757 quando os irmãos Carlos Stefano e Giovanni Giacomo Cinzano, começaram a produzir em um pequeno estabelecimento na vila de Pecetto, próxima a cidade de Turim, várias misturas aromáticas de vinhos com ervas aromáticas provenientes dos Alpes italianos. A tradicional Casa Cinzano produzia, entre as várias misturas, uma bebida, muito semelhante à um vinho aromático e fortificado, que continha 35 ingredientes, que pouco depois viria a ser conhecida como Vermoute, introduzido oficialmente no mercado em 1786 com o nome de CINZANO ROSSO (chamado assim devido a sua coloração avermelhada). Foi neste mesmo ano que a Casa Cinzano foi nomeada fornecedora oficial de bebidas da Casa Real de Savóia. Rapidamente o CINZANO ROSSO se tornou a bebida preferida da classe média de Turim.

Cinzano é uma comuna italiana da região do Piemonte, província de Turim, com cerca de 331 habitantes. Estende-se por uma área de 6 km2, tendo uma densidade populacional de 55 hab/km2. Faz fronteira com Casalborgone, Rivalba, Sciolze, Berzano di San Pietro (AT), Moncucco Torinese (AT).

Tequila (Agave tequilana)


Tequila é uma bebida alcoólica destilada, originária do México, feita através da destilação do sumo de uma planta da América Central, o Agave tequilana (também chamado agave azul ou agave azul de Weber) e de até 49% de açucar extraído da cana ou do milho. É originalmente produzida em região demarcada pela Lei Mexicana no Estado de Jalisco onde se encontra a pequena povoação de Tequila, que lhe deu o nome, e onde se concentram os principais produtores. Fortemente aromática, a bebida apresenta diferentes graus de cor, sabor e aroma conforme o tempo de envelhecimento sendo designada por tequila Blanco, Joven, Reposado, Añejo e Extra Añejo em ordem crescente do tempo de maturação.

O Agave Azul é uma planta semelhante a um abacaxi gigante e só se desenvolve em terrenos de solo vulcânico e clima árido. Ele precisa de 8 a 12 anos de idade para estar pronto para produção e proporcionar a Tequila um sabor inconfundível. São necessários 7 quilos de Agave para produção de 1 litro de tequila.

A produção se inicia assando as “Piñas” da Agave Azul por mais de 48 horas e esfriam por mais 14 horas antes de serem retiradas dos fornos, para converter as fibras em açúcar fermentável (frutose). Depois dessa etapa são moídas para extração de todo açúcar e o resultado é um rico líquido chamado “Aguamiel”. Adiciona-se a levedura natural ou de Saccharomyces cerevisiae para fermentação, que quebra as moléculas do açúcar e transforma em álcool.

O resultado é um vinho de Agave que possui 10 à 12% de teor alcoólico. O vinho deve ser destilado 56 vezes, descartando seu início e fim para adquirir o melhor da destilação. Por fim, a tequila que se torna “Prata” é descansada em barril de carvalho branco por 2 meses no caso de jovens ou mais de 12 meses para as añejo.

Existem diversos tipos e classificações de Tequila. Para ser um verdadeiro conhecedor, primeiramente você precisa saber se a Tequila que vai beber é “blended” (misturada) ou 100% Agave. As duas são boas, porém, as Tequilas 100% Agave possuem o tradicional sabor da Tequila mais acentuado. Além disso, elas são classificadas pelo tempo de envelhecimento: Jovem, Reposado ou Añejo. Tequila Jovens tem até 2 meses de envelhecimento em barris de carvalho branco (normalmente as Tequilas brancas – silver), as Tequila “Reposado” tem de 2 meses à 1 ano e as Tequilas “Anejo”, mais de 1 ano. Todas estas normas são exigidas pelo governo mexicano para comercialização do produto.

O modo mais difundido é colocar sal em torno do copo ou na mão, entre o polegar e o dedo indicador, chupar o sal, beber rapidamente e logo após, morder uma rodela de limão. Como outras bebidas de luxo, a tequila tem um copo especial para ser degustada, o "caballito", com 60 ml de volume. Ela também pode ser saboreada em taças de pé alto com capacidade de 200 ml.

No entanto, a maneira correta e praticada por degustadores da bebida dispensa o sal e limão. A bebida é servida em dose adequada e passa por análise sensorial, ou teste olfativo, onde pode ser caracterizado aromas presentes devidos a características do envelhecimento. A degustação é lenta, com pequenos goles que passam por toda a boca antes de serem engolidos, onde é possível analisar atributos como acidez e gosto residual.

Apesar de ser um versátil destilado, a tequila é conhecida por seu mais famoso ritual: O “shot” com sal e limão. Ninguém sabe ao certo como isto tudo começou. Mas a lenda conta que foi durante uma epidemia mundial de gripe em 1918, que alguns médicos começaram a receitar “shots de Tequila” como tratamento. O que não foi nenhuma surpresa é que mesmo depois da epidemia, muitos alegavam estar com gripe para continuar com o tratamento, ou seja; bebendo Tequila.

A melhor Tequila para se tomar em shot é uma tequila 100% Agave envelhecida, ou seja; “reposado” ou “añejo”. No Brasil, estão disponíveis a tequila Jose Cuervo Clasico, Especial, Black (estes blends); Tradicional, 1800 Blanco, 1800 Reposado, 1800 Añejo e Reserva De La Familia (todas de 100% agave). E a Sauza Tequila Blanco, Sauza Tequila Gold e Sauza Tequila Hacienda(Reposada).

Além do shot com sal e limão, ou para alguns exóticos com laranja e canela, no México eles costumam beber a bandeira mexicana: Um shot de tequila (dourada), um shot de suco de limão (verde) e um shot de sangrita, suco de tomate com tempero típico.


Outros links: http://www.youtube.com/watch?v=JwWno9PDsBQ

Absinto (Artemisia absinthium)

Há mais de 200 anos Pierre Ordinaire criou o Absinto, depois chamado de La Fée Verte. Artemisia absinthium foi a base do vício de Manet, Paul Verlaine, Arthur Rimbaud, Charles Baudelaire, Alfred Jarry, Edgar Allan Poe, Aleister Crowley, Oscar Wilde, Jack London, Ernest Hemmingway e Van Gogh. Em 1915 ele já estava proibido tanto na Europa quando na América do Norte.

Absinto destilada feito da erva Artemisia absinthium, Anis, Funcho e por vezes outras ervas compõem a bebida. Ela foi criada e utilizada primeiramente como remédio pelo Dr. Pierre Ordinaire, médico francês que vivia em Couvet na Suíça por volta de 1792. É por vezes incorretamente chamado de licor, mas é na verdade uma bebida destilada. O absinto foi especialmente popular na França, sobretudo pela ligação aos artistas parisienses de finais do século XIX e princípios do século XX, até a sua proibição em 1915, tendo ganho alguma popularidade com a sua legalização em vários países. É também conhecido popularmente de fada verde (La Fée Verte) em virtude de um suposto efeito alucinógeno. Charles Baudelaire, Paul Verlaine, Arthur Rimbaud, Van Gogh, Oscar Wilde, Henri de Toulouse-Lautrec e Aleister Crowley eram adeptos da fada verde.

Tem geralmente uma cor verde-pálida, transparente ou, no caso de envelhecido, castanho claro.
Criada originalmente como infusão medicinal pelo médico francês, com uma porcentagem de álcool muito elevada de 40% e 85%, na Belle Epoque tornou-se a bebida da moda, contando com certo poder alucinogénio da planta Artemisia absinthium que a integrava e que deu nome à bebida.

Para apreciação de novos odores, era servido com torrão de açúcar e láudano, este último um opióide. Sem o láudano, atualmente pode ser consumido com água, que reduz a graduação alcoólica da bebida. Desta forma, sobre o copo com a bebida é colocada uma colher perfurada que sustenta o torrão de açúcar, e por onde passará a água gelada que será vertida lentamente sobre o torrão.

Na Europa do início do século XX o absinto pode ser considerado uma de droga de massas, levando a população ao alcoolismo e, segundo médicos da época, ocasionando outros problemas de saúde, inclusive mentais, tais como: epilepsia, suicídio e loucura. Em 1873, após noite de consumo de absinto, o poeta Paul Verlaine atirou em Arthur Rimbaud, seu amante na ocasião. Van Gogh, além de suas perturbações inatas, estava sob o efeito do absinto quando cortou a própria orelha e agrediu Gauguin. Na Suíça, considera-se que cerca de 40% da população adulta era dependente da "fada verde". Em 1912, cerca de 220 milhões de litros de absinto eram produzidos na França. O consumo de absinto na França era tão elevado que a hora do consumo foi apelidada de hora verde, entre 17:00 e 19:00 da noite. Além dos males causados à saúde popular, o absinto foi responsável pelo aumento da criminalidade. Em 1905, Jean Lanfray assassinou sua família com uma espingarda após grande consumo de outros tipos de álcool e de absinto. Em 1908, por plebiscito popular, foi proibido na Suíça, onde 63,5% dos eleitores apoiaram a proibição. Aplicada em 1910, a lei proibiu o absinto na Suíça. Outros países seguiram e em 1913 os Estados Unidos e quase toda Europa haviam adotado a proibição. Apenas na Espanha, Portugal, Dinamarca e a Inglaterra ainda era permitido o consumo, desde que a bebida fosse produzida com quantidade limitada de tujona.

Em 1999 no Brasil, foi trazida pelo empresário Lalo Zanini e legalizada no mesmo ano, porém teve de adaptar-se à lei brasileira, com teor alcoólico máximo de 54°GL.

O licor Frangelico

Frangelico é uma marca de licor que é produzido em Canale, Itália. Foi lançada na década de 80, ganhando atenção principalmente por causa de sua embalagem inusitada: a garrafa foi desenhada para parecer um frade, até mesmo com a corda amarrada na cintura. É comercializada basicamente em dois tamanhos: a embalagem de 750ml e a de 375ml.

Frangelico pode ser usado para fazer diferentes coquetéis, tais como o Matíni de Avelã. Para uma bebida fácil, pode ser servido com gelo, com água com gás ou café.

A origem do Frangelico data de mais de 300 anos, da existência dos primeiros monges Cristãos vivendo nas montanhas do Norte da Itália. De acordo com Barbero, o fabricante italiano, o nome do licor é baseado na lenda de um ermitão chamado Frei Angelico, que "criava receitas inusitadas para licores." No entanto, a garrafa lembra o hábito de um frade franciscano, enquanto o "xará" do licor, o famoso pintor Fra Angelico, era dominicano, cujas vestes teriam sido brancas e sem a corda.

Frangelico é feito de uma maneira similar a outros licores de nozes: as nozes são moídas e misturadas com cacau, baunilha e outros sabores naturais e então deixadas de molho na bebida alcoólica de base. Quando o álcool já absorveu o sabor dos ingredientes, o licor é filtrado, adocicado e engarrafado porem quando pronta se parece muito com o que chamam de cachaça alemã que na verdade é nada mais nada menos do que fermentação de estrume de boi alcoolizado.

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Mais saborosos cogumelos

Olha a onda aiiii gente....

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