segunda-feira, 30 de junho de 2008

IBRAF - Instituto Brasileiro de Frutas



Criado em 1990, por lideranças do setor de fruticultura, o IBRAF (Instituto Brasileiro de Frutas) elabora e envia informações técnicas e mercadológicas para os produtores de frutas, visando direcionar as ações de incentivo ao setor.

Especialistas de diversas áreas sistematizam e desenvolvem diagnósticos precisos sobre a cadeia de frutas.

O IBRAF se articula em rede com seus associados - pesquisadores, distribuídos em todo o Brasil e no exterior, buscando obter contribuições de pesquisas relevantes para tópicos específicos de interesse. Dispõe de biblioteca especializada em fruticultura, banco de dados sobre produção e comercialização de frutas e conta com um cadastro de pesquisadores, produtores, exportadores, importadores, fornecedores de produtos e serviços, entre outros. Atua, ainda, em parceria com entidades de pesquisa, empresas e órgãos governamentais, somando esforços para desenvolver a fruticultura brasileira .

O IBRAF, desde sua fundação, visa promover o crescimento e o desenvolvimento organizado do agronegócio das frutas no Brasil, por meio da divulgação de informações técnicas e mercadológicas para todo o setor, de forma a possibilitar a inserção de produtores, empresas e agroindústrias no mercado nacional e internacional, incentivando também meios de produção sustentáveis para contribuir com a preservação do meio ambiente e com a segurança alimentar.

Central de Serviços do IBRAF é um organismo que oferece apoio e sustentação à base produtora e exportadora de frutas para atender demandas de ordem técnica, tecnológica, mercadológica, administrativa e econômica. Seu objetivo é o desenvolvimento, capacitação e acesso do setor frutícola ao mercado interno e externo.

Contate a Central de Serviços, participe de seus projetos e desfrute dos benefícios: centraldeservicos@ibraf.org.br

A participação de empresas exportadoras e associações em grandes feiras setoriais e multisetoriais de alimentos, bem como de rodadas de negócios, é uma das formas de obter sucesso e visibilidade no mercado global, o que muitas vezes pode representar apenas o início de um relacionamento que pode resultar numa grande parceria.

Com visão estratégica, o IBRAF (Instituto Brasileiro de Frutas), tem procurado garantir e desenvolver os produtos brasileiros nos principais eventos internacionais do setor, como Fruit Logística, Polagra, Anuga, Macfrut, PMA, SIAL, entre outras, possibilitando a inserção de um número cada vez maior de empresas brasileiras no mercado internacional.

Em 2007 o IBRAF estará presente nas seguintes feiras:
Fruit Logística – Berlin, Alemanha – 10 a 12 de fevereiro;
Gulfood – Dubai, Arábia Saudita – 19 a 22 de fevereiro;
Grüne Woche - Semana Verde de Berlin, Alemanha – 19 a 28 de janeiro;
Macfrut 2007 – Cesena, Itália – 26 a 28 de abril;
PMA – Estados Unidos, Texas – 12 a 15 de outubro;
Fenagri - Juazeiro,BA – 18 a 21 de julho;
Frutal - Fortaleza. CE – 10 a 13 de setembro;
Expofruit - Mossoró/RN – 04 a 06 de outubro.

Para mais informações sobre como participar nestes eventos entre em contato conosco por telefone: 11 3223-8766 ou e-mail: brazilianfruit@ibraf.org.br.

Descrição:

O Instituto Brasileiro de Frutas em conjunto com a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos - APEX-Brasil promovem o Brazilian Fruit Festival.

Projeto constituído por ações promocionais em supermercados através da organização de campanhas de degustação, decoração e distribuição de folhetos. Visa atrair a atenção dos consumidores ao promover a venda das frutas brasileiras das empresas exportadoras associadas.

O estímulo para criação do Projeto deve-se a conjuntura crescente do setor frutícola aliada ao aumento das exportações de frutas e derivados. Uma vez que, os produtores possuem a disponibilidade em ofertar o produto que atende aos padrões de qualidade exigidos. Expande-se assim o mercado consumidor das frutas brasileiras em redes de varejo.

Através do Brazilian Fruit Festival, os clientes têm a oportunidade de degustar os produtos brasileiros, receber dicas de consumo, receitas e informações sobre as safras e pólos de produção. O Projeto além de conquistar mercados novos, abre a possibilidade de consolidá-los numa próxima fase.

Objetivos do Projeto:

Atrair a atenção dos consumidores das lojas Carrefour para as frutas e produtos comercializados pelas empresas brasileiras;
Enfatizar a mensagem de saudabilidade e sabores únicos das frutas brasileiras;
Promover a degustação dos produtos brasileiros;
Informar aos consumidores os principais atributos dos produtos;
Oferecer diversas possibilidades de consumo das frutas e produtos;
Incentivar a compra no ponto de venda;
Ampliar a gama de produtos exportados;
Dar continuidade ao fornecimento de produtos junto à rede Carrefour em cada um dos paises trabalhados na promoção.

Frutas e Derivados Promovidos Frutas Frescas:
Frutas Frescas: abacaxi, abacate, acerola, banana prata, caju, carambola, coco verde, figo, goiaba, laranja, limão, maça, manga, melão, tangerina, mamão formosa, papayas e uvas.

Derivados: sucos, polpas congeladas, água de coco, castanhas de caju e frutas minimamente processadas.

Campanha Promocional:
Para realizar a promoção cada hipermercado recebe uma promotora treinada pelo IBRAF e uniformizada, um quiosque para degustação, displays, folders, banner e bandeira do Brasil.

BRAZILIAN FRUIT FESTIVAL NA REDE CARREFOUR

O IBRAF e APEX-Brasil firmaram a primeira parceria deste Projeto junto à Rede Carrefour. Pretendendo promover as frutas brasileiras em 16 países nos hipermercados da Rede ao longo do período de 2004 a 2007.

A Polônia foi precursora do Brazilian Fruit Festival sendo Portugal e Espanha sucessores no mesmo ano de 2004. As ações de marketing, através da exposição e degustação do produto, ocorrem na sessão de frutas de cada hipermercado.

A divulgação ocorre através do caderno de ofertas da Rede e sinalização da área frutas frescas. Amostras grátis das frutas, sucos e concentrados são dispostas aos clientes, pela promotora, de forma a cativar os compradores. As promotoras são, preferencialmente, brasileiras por já possuírem conhecimento prévio das frutas bem como da cultura do país de origem da mercadoria. Todas recebem treinamento para manuseio e disposição dos produtos a serem degustados.

O mercado externo é muito receptivo às diversidades e sabores que os produtores brasileiros têm a oferecer, frutas como: manga, papaia, melão, uva, maçã, limão, banana e abacaxi.

A seleção dos produtores participantes é feita através de negociações diretas entre associados e o Carrefour. A demanda pelos produtos muitas vezes supera expectativas, na Polônia, por exemplo, o estoque de frutas que deveria durar uma semana, rendeu apenas dois dias.

No ano de 2005, os primeiros países a realizarem o Brazilian Fruit Festival foram a Itália e França. O critério de escolha das lojas foi baseado em ranking de vendas e localização. Na Itália, o Projeto teve abrangência nacional e simultânea, o que aderiu expressividade ao Projeto. Exemplos de frutas mais escolhidas pelos italianos: abacate, coco verde, papaia, abacaxi pérola, uva Itália, maçã, limão e manga.

Na França, o Projeto ocorreu em duas etapas. Aproveitou-se que a imagem do Brasil estava em evidência no país, já que era o ano do Brasil na França. O Brazilian Fruit Festival foi realizado num total de 40 hipermercados franceses além de 250 supermercados Champion.

Em outubro, o Leste europeu comercializou importantes quantidades de tangerina murcott e o incentivo às vendas foi promovido na República Tcheca e Eslováquia.

Nos meses de novembro e dezembro a Suíça e Bélgica venderam frutas brasilieras enfatizando seu apelo exótico para aumento vendas inverno e Natal.

Durante os anos de 2006 e 2007, o Brazilian Fruit Festival pretende atingir os países da Ásia e Oriente-Médio.

Dados do Projeto:
Tabela 1- Frutas
Tabela 2- Degustação
O Projeto está aberto para novas parcerias que visem a implementação de promoções em redes de varejo.
Mais informações sobre o projeto: Lívia Marques – coordenadora

Um pomar de oportunidades de negócios

A fruticultura brasileira é um dos segmentos da economia brasileira mais destacados, apresentando evolução contínua, e que busca atender um grande mercado interno em crescimento e um melhor acesso ao mercado mundial de frutas.

Procura com profissionalismo e seriedade atender os elevados requisitos de qualidade e cumprir com os regulamentos fitossanitários dos mercados compradores e despender esforços consideráveis para aumentar o valor das exportações, aumentar a base agrícola exportadora com ênfase nos pequenos e médios agronegócios das frutas.

O Instituto Brasileiro de Frutas - IBRAF - uma organização privada sem fins lucrativos, a mais representativa entidade do setor, foi fundada com a missão de apoiar o desenvolvimento técnico, bem como proceder os estudos de mercado e promover os agronegócios frutícolas e os produtos gerados.

O IBRAF, junto com a APEX - Agência de Promoção das Exportações e Investimentos do Brasil - vem unindo esforços para desenvolver e consolidar o Programa "Brazilian Fruit".

O Programa é dirigido para promover a fruticultura brasileira no exterior, com ênfase nos principais mercados, como a União Européia e a América do Norte, e alargar sua participação no segmento. Como suporte para atingir este propósito, uma marca de origem foi criada.

A marca "Brazilian Fruit" identifica qualidade, excelência de sabor, profissionalismo, consistência, seriedade e confiança.

O Programa Brazilian Fruit foi com sucesso implementado em 1998 e vem sendo aprimorado até o presente momento, devendo uma nova fase ser operacionalizada para o período 2004/2006. com o grande desafio de transformar a imagem do Brasil de um produtor de frutas exóticas para um supridor mundial reconhecido , de frutas tropicais, subtropicais e temperadas.

O Programa Promocional tem como alvo os agentes de mercado e o consumidor final de várias formas: testes e degustações em pontos de vendas, suporte promocional, desenvolvimento da imagem institucional da fruta brasileira, fortalecimento da sua origem, indução e fomento de um forte compromisso entre os exportadores brasileiros e os importadores, e muito mais. The CD- ROM - The Brazilian Fruit Industry 2003.

O CD-ROM sobre a Indústria Brasileira das Frutas está dividido em três principais áreas: em uma primeira área são apresentadas informações indicadoras da fruticultura brasileira; na segunda, o diretório dos produtores/ exportadores, organizado por frutas; e finalmente uma descrição das principais frutas brasileiras de exportação.

Exportações do agronegócio batem novo recorde em maio

Mesmo com o real fortalecido frente ao dólar, cotado em R$ 1,968, as exportações do agronegócio seguem alcançando números inéditos. No mês passado, os embarques somaram US$ 5,199 bilhões, um recorde para os meses de maio e o segundo maior valor mensal da série histórica, iniciada em 1989 – o primeiro foi o de julho de 2006, de US$ 5,236 bilhões. As importações cresceram 40,9%, atingindo US$ 698 milhões.

Com isso, o saldo da balança comercial ficou em US$ 4,497. O destaque foi o complexo carnes, que pela primeira vez tem resultado mensal de US$ 1 bilhão, contribuindo com quase 20% para o total exportado.

Os dados constam da balança comercial do agronegócio, divulgada quarta-feira (06/05) pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O valor exportado em maio representa acréscimo de 33,7% em relação ao mesmo período de 2006. Os setores que mais contribuíram para esse desempenho foram o complexo soja (43,7%), carnes (44,9%), produtos florestais (26,4%), complexo sucroalcooleiro (30,7%), sucos de frutas (50%) e cereais, farinhas e preparações (162%).

Embora as carnes tenham apresentado excelente resultado, o complexo soja continua no topo do ranking das exportações brasileiras do agronegócio.

Em maio, o valor exportado pelo setor foi de US$ 1,294, contra US$ 900,5 milhões de igual período de 2006. Os embarques de soja em grãos renderam US$ 824 milhões, com crescimento de 18,5% ante US$ 695 milhões de maio do ano passado. Essa performance deve-se principalmente ao aumento de 19,3% nos preços do segmento.

Os outros dois produtos do complexo soja também tiveram crescimento expressivo nas exportações. As vendas externas de farelo registraram aumento de 104,7%, somando US$ 293 milhões. Esse desempenho foi favorecido pelos preços 14% superiores aos registrados em maio de 2006 e pelo incremento de 79% no volume comercializado. Já os embarques de óleo de soja saltaram 186,3%, com acréscimo de acréscimo de 114,9% em volume e de 33% nas cotações. Mais informações no site do MAPA

Fonte: Grupo Cultivar

PARCERIA DA EMBRAPA, IBRAF E ABDI DEVE FORTALECER SETOR

Moacyr Saraiva Fernandes, diretor-presidente do Ibraf (Instituto Brasileiro de Frutas), e Silvio Crestana, diretor-presidente da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), vinculada ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, assinaram na última quarta-feira, protocolo de parceria visando à consolidação e ao desenvolvimento da fruticultura nacional.

A parceria, a ser implementada por meio de contratos específicos, é focada em temas como produção, pós-colheita, agroindustrialização e comercialização e deverá contribuir para a execução do Plano de Desenvolvimento Setorial de Frutas Processadas, conduzido pelo Ibraf e pela Abdi (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial).

Esse plano é voltado, principalmente, à produção de sucos e polpas em vários pólos de fruticultura do Brasil.

Saraiva ressaltou a sinergia entre Ibraf e Embrapa e afirmou seu orgulho em aliar a força da representatividade do instituto -a adesão de associados corresponde hoje a 90% do setor produtivo- e a força da excelência tecnológica expressa pela pesquisa agropecuária, lembrando que o futuro da fruticultura está cada vez mais alicerçado no capital humano, gestão de pesquisa e inovação. Ele destacou, também, a integração com outros parceiros, a exemplo do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).

O diretor da Abdi, Clayton Campanhola, apontou os esforços da agência -dedicada à interface entre governo e iniciativa privada- em buscar mecanismos de apoio ao setor frutícola, incluindo articulação com bancos de fomento como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e CEF (Caixa Econômica Federal).

De acordo com dados do Ibraf, a fruticultura brasileira produz cerca de 41 milhões de toneladas, em uma área de 2,3 milhões de hectares. Ocupa o primeiro lugar na produção de laranjas, mamão e limão taiti; o segundo, na produção de bananas e de suco concentrado de laranja; o terceiro, na produção de abacaxi e posição de destaque para maçã, tangerinas e uvas.

O Brasil é o maior exportador de suco de laranja e ocupa a terceira posição no ranking mundial de manga, mamão e caqui. De 1998 a 2006, ainda de acordo com dados do Ibraf, as exportações brasileiras de frutas cresceram mais de 270%.
Fonte: Jornal do Comércio

IBRAF FAZ PARCERIA COM MDA PARA FORTALECER A FRUTICULTURA

O setor de agroindústria de frutas ganhará mais um impulso para o fortalecimento no País no dia 14 de maio, às 14h30, quando será assinado um Termo de Cooperação Técnica envolvendo Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf). O objetivo da parceria é promover – por meio do Plano de Desenvolvimento Setorial (PDS) de Frutas Processadas realizado com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) - a consolidação e o desenvolvimento do setor, em especial no segmento de produção de sucos e polpas em vários pólos de fruticultura do Brasil, envolvendo pequenos e médios fruticultores.

O encontro acontecerá na sede da Secretaria de Agricultura Familiar, e contará com a presença do secretário de Agricultura Familiar do MDA, Adoniran Sanches Peraci, do diretor presidente do IBRAF, Moacyr Saraiva Fernandes e do presidente da ABDI, Alessandro Teixeira.

Conforme a Ibraf, a cooperação técnica permitirá a execução de vários projetos, que interligarão o setor público e o privado, para alavancar a sustentabilidade e a competitividade do sistema agroindustrial das frutas. A idéia é contribuir principalmente para o desenvolvimento e fortalecimento das pequenas e médias agroindústrias de frutas do Brasil, no tocante aos processos de organização para comercialização, processos tecnológicos, sistemas de gestão pela qualidade e capacitação dos seus recursos humanos.

Segundo o coordenador-geral de agroindústria da Secretaria de Agricultura Familiar/MDA, José Adelmar Batista, “a Secretaria desenvolverá ações, que envolvem a disponibilização de informações que auxiliem no levantamento e caracterização da configuração das agroindústrias de frutas, na identificação de pequenos e médios empreendimentos no setor de transformação de frutas, entre outras”. As informações são da assessoria de imprensa do Ibraf.

Fonte: Agrolink

Parceria beneficia pequenos e médios fruticultores do País

Projeto envolvendo MDA,IBRAF e ABDI incentivará a agricultura familiar e fortalecerá a agroindústria de frutas.

O setor de agroindústria de frutas ganhará mais um impulso para o fortalecimento no País na próxima segunda-feira (14/05), às 14h30, quando será assinado um Termo de Cooperação Técnica envolvendo Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Instituto Brasileiro de Frutas (IBRAF).

O objetivo da parceria é promover – por meio do Plano de Desenvolvimento Setorial (PDS) de Frutas Processadas realizado com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) - a consolidação e o desenvolvimento do setor, em especial no segmento de produção de sucos e polpas em vários pólos de fruticultura do Brasil, envolvendo pequenos e médios fruticultores.

O encontro acontecerá na sede da Secretaria de Agricultura Familiar, e contará com a presença do secretário de Agricultura Familiar do MDA, Adoniran Sanches Peraci, do diretor presidente do IBRAF, Moacyr Saraiva Fernandes e do presidente da ABDI, Alessandro Teixeira.

A cooperação técnica permitirá a execução de vários projetos, que interligarão o setor público e o privado, para alavancar a sustentabilidade e a competitividade do sistema agroindustrial das frutas.

A idéia é contribuir principalmente para o desenvolvimento e fortalecimento das pequenas e médias agroindústrias de frutas do Brasil, no tocante aos processos de organização para comercialização, processos tecnológicos, sistemas de gestão pela qualidade e capacitação dos seus recursos humanos.

Segundo o coordenador-geral de agroindústria da Secretaria de Agricultura Familiar/MDA, José Adelmar Batista, “a Secretaria desenvolverá ações, que envolvem a disponibilização de informações que auxiliem no levantamento e caracterização da configuração das agroindústrias de frutas, na identificação de pequenos e médios empreendimentos no setor de transformação de frutas, entre outras”.

Esta parceria, conforme comenta Moacyr Fernandes, do IBRAF, “vai aumentar os esforços conjuntos para apoio ao desenvolvimento setorial das frutas processadas, envolvendo os empreendimentos voltados à integração de pequenos produtores e sua inserção no mercado agroindustrial formal, com ênfase na produção de sucos e polpas”.

Algumas ações já estão em andamento, como o estudo para recuperação da Central de Cooperativas Nova Amafrutas em Benevides, Pará, e o desenvolvimento de um condomínio agroindustrial com a participação do assentamento PA União para comercialização e agroindustrialização do abacaxi, em Miranorte, Tocantins.

Para o presidente da ABDI, Alessandro Teixeira, a assinatura da parceria com o Ministério representa a multiplicação de esforços na busca dos desenvolvimentos industrial e regional. “A ABDI entende que é importante e urgente a cooperação entre diversos órgãos públicos e iniciativa privada para acelerar o desenvolvimento industrial e regional, gerando oportunidades para a inclusão de produtores rurais mediante a agroindustrialização, particularmente a partir dos pólos produtores de frutas em todo o país”.

Plano de Desenvolvimento Setorial (PDS) de Frutas Processadas

Instrumento de formulação e execução da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) do governo federal brasileiro, o PDS de frutas é uma parceria entre ABDI e IBRAF. Seu Plano Estratégico é fundamentado na gestão e na operação da cadeia agroindustrial de frutas do País.

As empresas beneficiadas com o plano estão distribuídas da seguinte maneira: 4,8% no Norte, 48,2% no Nordeste, 5,9% no Centro Oeste, 32,7% no Sudeste e 8,3% no Sul do Brasil. A meta do PDS de Frutas Processadas é beneficiar mais de 300 empresas do setor agroindustrial, envolvendo 34 mil postos de trabalho nas atividades industriais e 118.200 no segmento agrícola

Bahia: produtores recebem certificado de qualidade e prevêem exportar 20% da produção de manga e uva

Salvador/BA - Dez produtores rurais de uva e manga da região do Vale do Rio São Francisco recebem, sexta-feira (11), o Certificado de Qualidade do Ibametro, através do programa Produção Integrada de Frutas.

O selo – que garante a geração de produtos em conformidade com as normas internacionais de qualidade - abre aos fruticultores da Bahia a perspectiva imediata de exportação e a estimativa é de que 20% das quase 16 mil toneladas produzidas anualmente pelos agricultores certificados sejam destinadas ao mercado internacional.

O Vale do Rio São Francisco é responsável por 98% e 93% das exportações brasileiras de uva e manga respectivamente. Lá, o programa Produção Integrada de Frutas (PIF) proporcionou melhorias que vão da ampliação dos mercados e do volume de negócios a resultados operacionais, como a redução de 40%, em média, do custo da produção.

Além dos dez produtores certificados nesta sexta-feira mais 80 fruticultores estão em processo de certificação.

Para obter este certificado de qualidade basta ao agricultor entrar em contato com o Ibametro e aderir ao programa PIF. Preenchidos os pré-requisitos uma equipe de técnicos do Instituto faz a avaliação inicial, que engloba a análise desde a semente até o fruto. A última etapa do processo garante auditorias regulares a cada ciclo de produção.

Segundo o diretor geral do Ibametro, Adhemar Barroso, o objetivo deste programa de qualidade criado pelo governo brasileiro através do Ministério da Agricultura e do Inmetro é inserir, definitivamente, a fruta nacional no mercado mundial. E na Bahia a certificação dá resultado - Holanda, Estados Unidos, Reino Unido e Portugal já consomem frutas produzidas aqui.

O agronegócio baiano representa, hoje, 41% das exportações do segmento da Região Nordeste, o que coloca a Bahia entre os oito maiores estados agroexportadores do país. A fruticultura lidera o ranking com 10% de toda a produção nacional.

No ano passado, por exemplo, após a expansão do volume e valores das exportações, o setor atingiu os melhores números de todos os tempos. Os embarques de frutas e preparações saltaram de US$ 103,6 milhões, em 2005, para US$ 115,5 milhões em 2006.

O volume de embarque fechou o ano com 106,7 mil toneladas. Uva e manga, limão, mamão e suco de laranja continuam liderando a carteira de exportação.

A receita gerada alcançou US$ 1,8 bilhão, um incremento de 16% em relação a 2005, contra US$ 239,3 milhões das importações, o que resultou em um superávit comercial de US$ 1,56 bilhão, 13% acima do registrado em 2005. O saldo comercial do agronegócio atingiu 69% do saldo total da balança comercial do Estado.

O mercado internacional, entretanto, exige qualidade e conformidade com os requisitos de sustentabilidade ambiental, segurança alimentar e viabilidade econômica. E é exatamente isso que a certificação garante.

Os produtores baianos receberão o certificado e as homenagens do Secretário da Indústria, Comércio e Mineração, Rafael Amoedo, do diretor geral do Ibametro, de representantes do Inmetro, de entidades parceiras como o Sebrae e da Associação de Produtores e Exportadores de Frutas do Extremo Sul da Bahia (Profrutas).

Fonte: Governo da Bahia

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