terça-feira, 17 de junho de 2008

MAÇA = www.abpm.org.br



Estrutura da Produção Brasileira

O Brasil é um dos três maiores produtores mundiais de frutas, com uma produção que supera os 39 milhões de toneladas. No Brasil produzem-se frutas tropicais e de clima temperado, o que é decorrência da extensão do território, sua posição geográfica e suas condições edafoclimáticas.

No Nordeste graças aos sistemas modernos de irrigação e das altas temperaturas durante o ano todo, que em tese poderiam permitir uma produção contínua, nós temos o semi-árido onde são cultivadas frutas tropicais, subtropicais e mesmo frutas temperadas, onde se substitui a dormência pelo frio pela dormência pela seca.

O clima nestas áreas, seco e com um alto nível de exposição solar, permite uma boa produtividade e prevenção natural de muitas doenças devido à baixa umidade reinante em grande parte do ano. No Norte o clima tropical úmido permite o desenvolvimento de uma fruticultura exótica e peculiar, com tipos de frutas muitas delas ainda não bem conhecidas e pouco consumidas.

No Sudeste o clima mais suave, mas não rigidamente marcado pelas estações do ano, permite a coexistência de muitas frutas sobressaindo-se às laranjas para a agroindustrialização. No Sul o clima temperado é marcante, onde se identifica uma fruticultura sazonal e caracterizada por frutas de clima temperado por excelência.

Na região Leste, englobando o sul da Bahia e norte do Rio de Janeiro, as condições de clima e dos solos permitem a produção de uma variedade de frutas tropicais e subtropicais e mesmo frutas temperadas.

A base agrícola da cadeia produtiva das frutas abrange 2,2 milhões de hectares, gera 6 milhões de empregos diretos, ou seja, 27% do total da mão-de-obra agrícola ocupada no País, segundo dados de 2005.

Este setor demanda mão-de-obra intensiva e qualificada, fixando o homem no campo de forma única, pois permite uma vida digna de uma família dentro de pequenas propriedades e também nos grandes projetos.

É possível alcançar um faturamento bruto de R$ 1.000 a R$ 20.000 por hectare. Além disso, para cada 10.000 dólares investidos em fruticultura, geram-se 3 empregos diretos permanentes e dois empregos indiretos. O valor bruto da produção de frutas atingiu em 2005 cerca de 13,2 bilhões de reais, 13% do valor da produção agrícola brasileira.

ABPM - Associação Brasileira de Produtores de Maça

Com sede em Fraiburgo, Santa Catarina, a ABPM, criada em 1978, representa 37 associações de produtores de maçã do próprio Estado, do Paraná e do Rio Grande do Sul. Juntas, elas representam 80% da produção nacional de maçãs. Em 2002 foram exportadas 66 mil toneladas da fruta, movimentando US$ 31,64 milhões.

“Estamos bastante otimistas com o programa. Acreditamos no incremento das exportações, no aumento da participação brasileira nos mercados já existentes e na conquista de novos mercados”. Exportações de maçã devem crescer 46% este ano graças a safra maior. O Brasil está incrementando as exportações de maçã em 2007.

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM), Pierre Nicolas Peres, estima embarcar 82 mil toneladas de maçã. Isso representa uma retomada em relação ao ano de 2006, quando foram exportadas 56 mil toneladas, um crescimento de 46,42%. Isso se deve a um aumento na safra e também a certificações da fruta.

No primeiro trimestre de 2007, as exportações de maçã cresceram 445% em relação a igual período do ano passado, e ganharam posição de destaque na contribuição do faturamento recorde do agronegócio, que foi de US$ 11,7 bilhões nos três primeiros meses do ano. O principal importador da maçã in natura brasileira é a Europa, que absorve 90% dos embarques.

A Renar Maçãs, embarca um quarto da sua produção, sendo 80% para a Europa, informou o responsável por relações com investidores da empresa, Gelmir Antonio Bahr.

Em 2006, houve quebra de 30% na safra de maçã em função de fatores climáticos. A produção ficou em 656 mil toneladas. Para este ano a safra deverá ser de 827 mil toneladas. O faturamento, segundo estimativa da ABPM, deve chegar a R$ 829 milhões.
Certificação

A Associação dos Fruticultores Certificados de Maçã (Frucerti) do município de São Joaquim (SC), conseguiu abrir espaço no mercado europeu com a certificação da EurepGap, em 2007. Com o certificado, a associação, por intermédio da SBR-Trading, fechou contrato com a inglesa GreenCell para embarcar 2 mil toneladas da fruta in natura.

A EurepGap é uma associação de 30 redes varejistas da Europa com sede na cidade de Colônia na Alemanha. Para conseguir o selo que permite a entrada do produto na rede européia, o produtor tem que cumprir as exigências da entidade, entre elas a segurança e bem-estar do trabalhador e preservação do meio ambiente.

Com os resultados obtidos, a Frucerti estuda lançar sua própria marca no mercado em 2008."Nossa proposta é capacitar e regularizar as propriedades associadas", disse o presidente da Frucerti, Renato Sander.

Turismo cresce 24% no Estado

O "espetáculo do crescimento" chegou, enfim, pelo menos para o setor turístico de Santa Catarina. Pesquisa que a Santur vai publicar com detalhes, em breve, aponta que o setor, nos meses de janeiro e fevereiro, registrou crescimento de 23,8% em faturamento frente ao mesmo período do ano passado. Essa expansão, conforme o presidente da Santur, Marcílio Ávila, permitiu ao setor, nos dois meses, obter faturamento da ordem de R$ 1,6 bilhão. Os últimos dados em SC, especialmente quanto à atração de visitantes e aprimoramento dos serviços, motivaram a Embratur a incluir o Estado entre os quatro melhores produtos turísticos do Brasil.

Além disso, a estatal de turismo do Estado está elaborando ações para atrair mais visitantes estrangeiros e brasileiros. Para receber jornalistas de fora, a Santur está locando um ônibus que terá uma redação a bordo.

Desde janeiro deste ano, o engenheiro agrônomo Mário Lanznaster preside a Coopercentral Aurora, de Chapecó, a maior central cooperativa brasileira, que atua no setor de carnes. Sucessor de José Zeferino Pedrozo no cargo, ele também acumula a presidência da Cooperalfa, maior afiliada da Aurora. Seu desafio é liderar o conglomerado para competir nos concorridos mercados interno e externo, conciliando com o foco social do cooperativismo. Natural do Vale do Itajaí, ex-seminarista e graduado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Lanznaster está otimista e acredita que a cooperativa atingirá sua projeção de faturamento deste ano, R$ 2,3 bilhões. Saiba mais sobre os planos da Aurora na entrevista e notas a seguir. Informações: web@sc.sebrae.com.br

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Olha a onda aiiii gente....

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