segunda-feira, 30 de junho de 2008

Pequi



O Pequi (Caryocar brasiliense; Caryocaraceae) é uma fruta nativa do cerrado brasileiro, muito utilizada na cozinha nordestina, do centro-oeste e norte de Minas Gerais.

Dela é extraido um azeite denominado azeite de pequi. Seus frutos são também consumidos cozidos, puros ou juntamente com arroz e frango.

Seu caroço é dotado de muitos espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao roer o fruto, evitando cravar nele os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas. O sabor e o aroma dos frutos são muito marcantes e peculiares.

Pode ser conservado tanto em essência quanto em conserva.

Símbolo da cultura do estado brasileiro de Goiás, o pequi, árvore da família das cariocáceas pode também ser encontrada em toda a região Centro-Oeste (considerada a capital da fruta) e nos estados de Rondônia (ao leste), Minas Gerais (norte e oeste), Pará (sudoeste), Tocantins, Maranhão (extremo sul), Piauí (extremo sul), Bahia (oeste) e Ceará (Sul). Em Goiás podem ser encontradas todas as espécies, cuja frutificação ocorre entre os meses de setembro e fevereiro.

Nas antigas vilas de Meia Ponte (hoje Pirenópolis), e Vila Boa, ainda no início do século XVIII, o pequi começa a ser utilizado na culinária de Goiás.

Na região que circunda a cidade industrial de Catalão, o Pequi era utilizado tão somente para a fabricação do Sabão de Pequi, de propriedades terapêuticas.

O fruto pode ser degustado das mais variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, no leite, e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás.

Sua polpa macia e saborosa deve ser comida com cuidado, uma vez que a mesma recobre uma camada de terríveis espinhos, que, se mordidos fincam-se na língua e no céu da boca, provocando dores. Risco este que deixa de existir, uma vez assimilada a técnica de degustação que é de fácil aprendizado.

Deve ser comido apenas com as mãos, jamais com talheres. Deve ser levado a boca para então ser "raspado" - cuidadosamente - com os dentes, até que a parte amarela comece a ficar esbranquiçada e parar antes que os espinhos possam ser vistos.



FRUTOS DO CERRADO EM FOCO

A seleção de frutos nativos, a prospecção de extratos das espécies frutíferas para controle de pragas e doenças, consumo in natura e produção de derivados para agregação de valor, além do uso das espécies como plantas ornamentais, são focos do projeto Caracterização e Usos Inovadores de Espécies Frutíferas Nativas do Cerrado, coordenado pela pesquisadora Sueli Matiko Sano, da Embrapa Cerrados.

As espécies selecionadas para o estudo são: araticum, baru, pequi, caju do cerrado e mangaba.

A pesquisa tem apoio das universidades Federal de Uberlândia, de Brasília, Católica de Brasília e Federal de Ouro Preto, além de outras unidades da Embrapa, envolvendo um conjunto de 40 pesquisadores.

Fonte: O Popular Online

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